30 de novembro de 2009

As fraldas - v.2


Recentemente, e de acordo com alguns relatos positivos de amigas, comprámos um pacote de fraldas Pingo Doce.
Significativamente mais baratas do que as Dodot, as fraldas Pingo Doce apresentam uma textura mais dura ao toque, assim de repente parece que estou a pôr duas placas de cartão no rabo da minha rica filha. Claro que estou a exagerar! elas são duritas, sim, mas ontem fez-se luz na minha mente e descobri uma maneira de dar a volta à questão "conforto". É muito fácil, eu olhava para as Dodot e via que elas eram fofas e tinham muito ar, resolvi então amassar as do Pingo Doce. Dei-lhes umas valentes amassadelas e elas ficaram impecáveis!!!
Agora estou satisfeita.
Pago quase metade do valor, as fraldas cumprem a sua função, o rabinho continua imaculado e agora aguardo comprar o tamanho acima para ver se os cocós não transbordam tanto :DD

Presente, Futuro e Pretérito


Olho para ela e desejo saber como ela será no futuro.
Olho para ela e já sinto saudades do que ela é hoje.
Olha para ela e nem acredito no nosso passado.

26 de novembro de 2009

Obrigadinha!


Que vivam muitos e bons anos os senhores que inventaram a Neoblanc Gentil e o OMO à Mão.
Eu sempre achei que lavar a roupa de bebé à mão era coisa do século passado e mais algumas parvoíces, mas o facto é que tive que me render à evidência de que não posso deixar as nódoas secar por estar à espera de encher uma máquina de roupa. Com o aumento (inexplicável) de cocós transbordantes e amarelíssimos não tive outro remédio senão pôr as mãos na massa. Sondei o mercado e trouxe estes exemplares (a imagem do OMO não corresponde ao que eu tenho) e experimentei. E não é que ando feliz da minha vida, que o raio das nódoas saem mesmo!!!
Claro que a embalagem do OMO diz "Não precisa esfregar!", treta, claro que é, mas mesmo assim o saldo é positivo. A lixívia entra em acção quando a coisa tá mesmo no estado "SOCORRO!", já tive roupa de molho um dia inteiro, mas no fim as nódoas saíram, ou eu não me chamava Sofia!
Naturalmente que eu sei que é de evitar usar estes produtos tão agressivos na roupa interior do bebé, mas por favor eu não posso é ver roupa encardida. Depois de uma sessão de alguidar, algumas peças acabam mesmo na máquina lavar com Skip Baby ou algo do género.
Estas coisas fazem-me sempre lembrar a questão das fraldinhas reutilizáveis; sinceramente esse universo não é para mim :(

Novamente as licenças...

Parece que este é um assunto que está na ordem do dia: as carreiras, as mães, os pais e a pequenada. Hoje vem no Público mais um artigo sobre um estudo a nível europeu, sobre as carreiras das mães e dos pais. Continuam a haver diferenças em relação aos vencimentos e também à estabilidade laboral de quem resolve ser mãe (neste caso). Fala-se também que é legítimo as mães quererem abraçar tão vivamente as suas carreiras como o cuidar dos filhos, ambas as tarefas têm como objectivo a execução perfeita e isso coloca sobre os ombros das mães/mulheres uma responsabilidade e stress desmedido. Tenho visto amigas regressarem aos seus empregos e imagino-me em breve a fazer a minha rotina diária longe (longíssima) de casa. Se por um lado já vejo com uma certa alegria o reencontrar dos colegas e a azáfama diária, por outro é um corte brutal em relação ao tempo que disponho para o meu bebé. Passarei de 24 horas ao seu lado para 12, e todos temos que dormir, certo... Claro que me podem dizer "muda-te para mais perto do trabalho" ou "tens sorte em ter um trabalho" ou ainda "arranja outro trabalho", isso tudo é correcto e muito bem, no entanto, e como já disse anteriormente, a solução não passa só pela mudança dos pais, mas também pela mudança da sociedade em distribuir melhor o tempo trabalho/filhos. Ganhamos todos, produtividade, construção de carácter, menos stress, e eu sei lá mais o quê, mas sei que se ganha mais do que se perde.

Deixo aqui alguns excertos do artigo:

"Uma ideia clara: “De forma transversal, na Europa, as mulheres assumem posições mais modernas e igualitárias. Não perdendo a sua posição de cuidadoras, afirmam-se na disponibilidade de sacrificarem a sua carreira profissional ou tempo de trabalho para o bem-estar da família, mas não para benefício dos homens – o seu lugar no mercado de trabalho é indiscutível.” "

"Apesar de valorizarem tanto o trabalho profissional como a família, as mães estão em desvantagem em todos os países."

"Portugal é um caso atípico: “Não corresponde ao critério de não regresso das mães ao mercado de trabalho. Resultados específicos demonstram a forte participação feminina no mercado de trabalho e em regime de tempo inteiro – reforçando dados de pesquisas anteriores.” "

"O mundo complexificou-se. Por um lado, a Comissão Europeia encoraja a integração plena no mercado de trabalho. Por outro, aflita com o envelhecimento da população, a dificuldade de reposição de gerações, a sustentabilidade dos sistemas de segurança social, encoraja a natalidade. Tais políticas “têm-se traduzido numa enorme tensão colocada sobre as mulheres e os homens na gestão das responsabilidades profissionais e familiares”. "

23 de novembro de 2009

Mais uma vacina

Depois de um fim-de-semana familiar a nossa pequena fica sempre ao rubro, ora come demais, ora dorme de menos, fica um rebuliço que só visto. Ela que agora descobriu um maravilhoso mundo visto na vertical, não quer outra coisa. É no colo levantada para ver tudo, vira a cabeça de um lado para o outro já com muito à vontade, como se estivesse a ver uma partida de Ténis, sei lá.
Quando a pousamos na posição "ora estendida, ora deitada" fica chateada, pois tá claro que fica. Nós às vezes cedemos, mas não lhe podemos dar rédea solta às suas vontades e desejos, caso contrário, acaba-se a paz e o sossego.
Hoje de manhã fui com ela à vacina dos 3 meses, era uma só, desta vez para a famigerada Meningite :S No centro de Saúde de Aveiro, tudo a funcionar às mil maravilhas, tinha a vacina marcada, foi chegar e fazer-me anunciada, que logo de seguida estavamos a ser atendidas numa sala quentinha**** Em menos de 30 minutos saí e voltei para casa!
Ao conversar com a enfermeira ela fez um reparo/comentário à vacina Prevenar, que não faz parte do Plano Nacional de Vacinação. A Leonor já tomou a primeira dose e aos 4 meses irá tomar a segunda. A questão é a seguinte: então porque é que o pediatra não teve em consideração que se calhar era menos doloroso para a criança tomar essa vacina em conjunto com mais uma (aos 3 e 5 meses) do que com mais duas (aos 2 e 4 meses)? A enfermeira não teceu grandes comentários, claro que a decisão do médico é soberana e blá blá blá, mas ela disse-me que a maior parte dos bebés (que por ela passam) leva a Prevenar quando tem menos vacinas para fazer. Para mim, que nunca imaginei que essa vacina pudesse ser tomada de outra forma foi algo revelador, claro que eu preferia que a Leonor fosse espetada menos vezes coitadita. Daqui até à próxima consulta ainda falta um bocado, mas certamente será um assunto a abordar...

ps. ela só chorou uns segundos, BRAVO!!!

ADENDA: entretanto, fonte segura :) explicou-me que uma vez que as vacinas dos mêses pares têm alguma tendência para fazer febre torna-se uma boa oportunidade de aplicar a Prevenar nessa altura. A Prevenar também tem tendência para fazer febre, então mais vale a criança ter febre nos meses pares do que ter febre todos os meses quando vai à vacina. Esta é uma teoria/explicação, pode e não será certamente a razão de todos os médicos, mas a mim convence-me.

20 de novembro de 2009

As cores do meu bairro


O outono é a minha estação do ano preferida, especialmente quando está sol e céu limpo.
Saí com a pequena de máquina em punho e registei o best-of daqui do bairro.
Hoje que já está novamente cinzento vem mesmo a calhar uma pincelada de cor quente.
Bom fim-de-semana***

19 de novembro de 2009

Trapos...



Quando se trata de comprar roupas para um bebé é como se eu me preparasse para deitar o dinheiro à rua. Compra-se a roupa e passado algumas semanas já se pode arrumar para todo o sempre. Tenho algumas lojas que vendem modelitos lindos e muito bem feitos, em que os tecidos são maravilhosos, tanto nas texturas como nos padrões e qualidade. Mas devo confessar que o H&M é uma loja com uma oferta bastante razoável e a preços imbatíveis, claro está que esta magia se consegue cortanto em algum lado, ou seja, na qualidade dos tecidos e acabamentos. Outro dia fiz uma incursão (quase minunciosa) à H&M baby de Viseu (Palácio do Gelo), adorei a colecção de rapaz, t-shirts e camisolas super giras, casacos impermeáveis originais, muito fixe! A colecção de menina também é muito fofa, vestidos e camisas com modelos e cortes giros, mas lá está, os acabamentos fraquinhos... O mesmo se pode dizer da colecção de mulher, roupas muito moda, mas quando nos aproximamos lá vemos linhas puxadas, saias sem forro, tecidos grosseiros, um desalento :(
De qualquer forma não deixa de ser uma excelente loja para gastarmos uns 50€ e sairmos de lá com sacos de roupa para a pequenada. Usam-se até à exaustão e depois não ficamos a chorar o dinheiro, isso é ouro nos dias que correm!!
Grávidas do meu coração, se procuram roupa fashion ide ao H&M. Comprei lá umas calças e foram as melhorzinhas que encontrei, para além de uma túnica nada com "ar de grávida". Pelos vistos há agora uma espécie de "kit básico para a grávida moderna", no qual fazem parte umas leggins, uma faixa para disfarçar botões desabotoados das gangas, e uma camisola, tudo preto que dá para depois combinar com lenços e malas e outras coisas que se queiram.
Parece-me bem.

18 de novembro de 2009

Vintage

Quando as fotografias eram em papel e as crianças não tinham mil fotos aos 3 meses...

No colinho da mami - 1977

O primeiro Natal - 1977

Com o nosso melhor boneco - 1980
(a Leonor usa neste momento esse jogo de lençóis!)

Quando não havia buraco de ozono e UVA e UVB e essas tretas - 1982

Os anos 80 não favorecem o estilo de ninguém - 1985

17 de novembro de 2009

O pai em casa


Por força das circunstâncias o Rui teve que passar (e ainda está) 3 semanas de muletas, vai daí que tem estado a trabalhar em casa. Venho aqui confirmar que, mesmo de muletas :D, a sua presença tem sido bastante positiva no que toca (pelo menos) ao convívio com a Leonor. Não são muitos os pais que podem desfrutar de estar com os seus bebés todos os dias 24xdia durante quase um mês seguido e em parceira com a mãe! É útil, posso ir ao supermercado, tratar de pequenos problemas logísticos, arrumar a confusão da casa entre outras tantas coisas e deixar a Leonor vigiada e animada, sem ter que a levar comigo para repartições públicas e ambientes com gente a espirrar e ar condicionados...
A nova Lei da Parentalidade já está quase perto de ser ideal, já permite ao pai tirar licença de 30 dias, no entanto esses 30 dias não podem ser gozados em conjunto com a mãe. Acho necessário alterar esse parâmetro, principalmente se a mãe teve um pós-parto mais complexo, ou se a criança é de tratamento mais exigente (noites em claro rebentam qualquer um...). Felizmente nenhum desses exemplos se aplica ao nosso caso, mas frequentemente penso nisso: se o rui tivesse um emprego em que tivesse de acordar cedíssimo e fazer-se à estrada como milhares de portugueses, ter chefes e problemas afins, seria complicado de facto. O período de adaptação dos pais a um bebé é das coisas mais mirabolantes que pode haver e o nosso Estado está quase, quase a entender isso.
No domingo passado a Leonor fez 3 meses, toda a gente sabe :), se estivéssemos como há uns 3 ou 4 anos (nem sei bem), ela teria que ir JÁ para a creche ou outra solução qualquer. Olho para ela, tão pequenina e dependente, entregue a alguém que não nós. Felizmente esse momento ficou agora adiado para os 5 meses (com prejuízo do ordenado é certo) mas mesmo assim ainda acho que seria necessário ficar com ela mais algum tempo, talvez até aos 9 meses ou mesmo 1 ano de idade. Em janeiro irei trabalhar e já ando de garganta apertada com a sensação de que vou sufocar de tanta dor.


a propósito disto, das companhias, saiu uma nota no Público :)

15 de novembro de 2009

3 meses

E de repente já fez 3 meses!



13 de novembro de 2009

Risoto (aldrabado) de frango e funghi


Pela segunda vez na minha vida toda experimentei fazer Risoto :)
Desta vez correu bem melhor do que da outra, tão bem que se calhar até vale a pena partilhar com os meus amigos esta especialidade. O risoto é aldrabado porque foi feito sem caldo, tal como obrigam TOOOODAS as instruções, pode ser caldo feito com vegetais, carnes ou peixe, depende do ingrediente conceptual da coisa. Desta forma fiz o risoto quase como se fosse um arroz normal, com água e pouco mais ;)

Para dois numa frigideira larga anti-aderente...

Os ingredientes maravilhosos:
1 copo de água de risoto - o meu é marca Pingo Doce :DD
1 peito de frango guisado que sobrou do jantar da véspera
refogado: 1 tomate, 1 cebola, 3 dentes de alho (ganda maluca!), louro e azeite
1 embalagem de cogumelos sortidos secos
1 colher de manteiga no fim + parmesão ralado (eu não tinha...)
sal e pimenta a gosto

Faz-se assim:
Põem-se os cogumelos em água numa tigela durante 20 minutos.
Refogam-se os ingredientes e depois junta-se o risoto sem lavar!
Adicionam-se os cogumelos e o frango desfiado.
A água que sobra dos cogumelos é adicionada lentamente tendo o cuidado de evitar que caiam na frigideira as areias que se soltam dos cogumelos. À medida que se adiciona essa água deve-se ir mexendo sempre o arroz! Uma vez que eu não tinha o tal caldinho, também não ia juntar um cubo (não gosto) então dei o tudo por tudo e juntei água quente. Dois copos de água quente vertidos lentamente à medida que os líquidos iam evaporando.
Rectificam-se os temperos e quando o arroz estiver cozido adiciona-se uma boa colher de sopa de manteiga. É nesta altura que se deveria adicionar uma boa dose de queijo parmesão ralado, mas eu não tinha, temos pena...

Eu pensei que ia sobrar para o almoço de hoje, mas comemos foi tudo mesmo :DDD

12 de novembro de 2009

Uma tarde cheia de emoção!

Choveu todo o santo dia, como se isso não bastasse ainda tive que ir ao supermercado :S
Quando saí, a Leonor dormia pacificamente no seu bercinho branco, ainda disse ao Rui para me ligar caso fosse necessário.
Fiz as minhas compras, trouxe um livro lindo e quando cheguei, a Leonor estava na coque, junto da mesa de jantar.
OK, o maridão está de pé partido e anda com DUAS muletas, a minha pergunta foi: "Como é que ela está aí?"
Foi-me então explicado que a rapariga começou a chorar e então o papá foi investigar o que se passava. Como a chupeta não resolveu a questão havia então a necessidade de a trazer para ao pé dele. Ele volta para a sala, entretanto toca o telemóvel (cliente chato), depois toca a campaínha (outro cliente), a Leonor continua a chorar porque ainda não está junto do querido pai, entretanto ele consegue metê-la na coque (pé coxinho!) e trá-la para ao junto dele na mesa de jantar. Apesar de estar a descrever este cenário ainda me custa imaginar a cena :DDD
Entretanto eu cheguei, ela dormia como um anjinho e quando acordou o rui disse-me: "olha que mal a pus na coque ela fez cocó." Tudo bem, vamos lá trocá-la.
O que eu encontrei foi uma BOMBA!!!! Socorro, como é que um ser tão pequenino e fofinho consegue fazer tamanha porcaria, tudo nas costas, que nojo! 3 peças de roupa para lavar (incluíndo a da foto, estreada hoje!), banho, situação controlada.
Para rematar este episódio fiz um risoto (aldrabado) de frango e cogumelos, depois devo falar nisso...

11 de novembro de 2009

Adivinha

Adivinhem lá quem é que está a ficar com o cabelo encaracolado?

ver junto à orelhita***

Palavra do dia: Firmeza

Ontem mais um episódio no capítulo da novela A Amamentação.
Por algum motivo transcendente à minha compreensão a nossa baby_Leo achou que devia fazer greve ao peito esquerdo. Ela já andava há uns dois dias a fazer a coisa de forma discreta mas ontem passou-se e eu ia-me passando também. Já eu andava de peito cheio quando a menina, cheia de fome, se recusava até de chegar perto do dito. Eu usei algumas estratégias para a enganar, mas o resultado era sempre muito choro, baba e ranho com espernear à mistura, e a rapariga nada de mamar. Isto durante o fim da tarde.
Às 22:00 eu lá consegui que ela mamasse cerca de 1 minuto do lado esquerdo e então como ela mantinha a atitude de "ai que me estão a espetar um ferro em brasa na coxa", peguei nela, muito controlada :), levei-a para o quarto, troquei-lhe a fralda e disse-lhe muito seriamente que era a última vez que aquilo se ia passar. Claro que ela tem quase 3 meses e não percebeu uma única palavra, mas ela viu que eu não me ria e coincidentemente ou não, ficou séria a olhar para mim. Foi o primeiro episódio de birra, claro que não será o último, resultou disto eu ter posto a criança a dormir exausta e com um mínimo de leite no estômago.
Quando voltei para a sala vinha um pouco receosa da minha atitude e fui consultar algumas fontes.
Primeiro liguei para o SOS Amamentação e disseram-me que isto às vezes acontece e é passageiro e que podia ser causado por dores de ouvido ou outra patologia, ou então era mesmo uma ideia marada que passou pela cabeça do bebé, tal como uma greve. Depois estive a ler algumas passagens do livro que se segue, "Educar os Filhos" de Aldo Naouri.


O autor é um pediatra já com muitíssima experiência e defende umas teorias que pelos vistos andam a causar polémica no mundo actual. Li e senti-me ligeiramente mais confiante e acho que é um bom livro a ter em casa!
Durante a madrugada a coisa resolveu-se, ela acordou pelas 05:30 cheia de fome e tal como me disseram no SOS Amamentação coloquei-a no peito rejeitado. Ficou tudo na paz do Senhor, ela de barriga cheia e eu de peitos vazios, foi lindo. Espero sinceramente que isto não se repita!!! pelo menos não tão cedo...

10 de novembro de 2009

Ela deu uma gargalhada!

Ontem saí para ir comprar pão, algo perfeitamente banal. Quando cheguei a casa, passados uns 20 minutos, diz-me o Rui que a Leonor deu a sua primeira gargalhada.
Fiquei contente com o progresso extraordinário mas depois pensei na quantidade de coisas que vou perder quando estiver longe dela todo o dia!
Mais um bom motivo para jogar novamente no Euromilhões.

Ai os deditos!!!

Maclaren_Triumph

Mais uma novidade dos nossos amigos americanos...

"A fabricante britânica de carrinhos de bebé Maclaren anunciou a recolha de um milhão de unidades nos EUA após uma dezena de casos de bebés que tiveram os dedos amputados pela dobradiça do carrinho.
As amputações ocorreram quando os bebés colocaram os dedos na dobradiça enquanto o carrinho era dobrado.

Segundo a companhia, a recolha somente se aplica aos modelos vendidos nos EUA.
Os modelos afectados, fabricados na China, são: Volo, Triumph, Quest Sport, Quest Mod, Techno XT, Techno XLR, Twin Triumph, Twin Techno e Easy Traveller.
Em comunicado conjunto com a CPSC (Comissão de Segurança de Produtos para o Consumidor dos EUA), a Maclaren pediu que os consumidores parem de usar os seus modelos imediatamente e que só voltem a usá-lo após o reparo.
«A dobradiça do carrinho oferece um risco de amputação ou laceração dos dedos da criança quando o consumidor está a fechar ou abrir o carrinho», diz o comunicado."

continuar a ler aqui.

Cá em Portugal (e certamente no resto da Europa) também se vende este e os outros modelos da marca. Confesso que esta notícia me causa espécie. Dizem os americanos que os dedos dos bebés ficam entalados quando o carro se fecha, e que alguns até são cortados taditos. Então mas quê, eles fecham o carrinho com a criancinha lá dentro? A criança ajuda a fechar o carro e é desastrada? Ou será que o carro é tão "jeitosinho e super prático" que até se fecha sozinho ou com um toque delicado? Já tenho visto imensos carros desta marca, deste modelo e outros e agora vai ser tudo recolhido nos States porque o carro não é seguro.

- Será que o problema é serem fabricados na China?
- Será que o problema é o carro ser usado por americanos?
- Será o carro mesmo perigoso?

O que achais queridos leitores?

6 de novembro de 2009

Sexta-feira


Já chegou a minha encomenda******
O tecido é lindíssimo e tenho a certeza que irá transformar-se num belo resguardo para as grades do berço. O galão será para decorar um conjunto de lençóis+fronha branco. Estou ansiosa para meter as mãos na máquina, espero que corra tudo bem :D

Enquanto fui buscar a minha encomenda deixei a Leonor a ajudar o paizinho nos trabalhos.

5 de novembro de 2009

Modas

Se eu pudesse passava o dia às compras para a minha rica filha. Recentemente descobri na net o Baby Wit, tem artigos mesmo como eu gosto, diferentes do habitual...
É pena ser americano, não me sinto muito entusiasmada em encomendar coisas em moedas que não sejam euros e que envolvam custos marados e outras complicações. Fico-me por regalar a vista de vez em quando.

4 de novembro de 2009

gente gira é outra coisa


Agora com o paizinho de muletas o nosso esquema diário está mais preenchido, ou seja, como o paizinho trabalha onde calha, e agora para não andar por aí, fica mesmo aqui em casa. Resultado, fui buscar o computador, a cadeira e a impressora e agora temos o escritório na mesa de jantar - ainda não está o caos instalado posso garantir.
Tendo o paizinho aqui em casa há também a vantagem de termos momentos de elevada ternura como mostra a fotografia, em que os óculos dos anos '70 da minha avó - que preenchem o vazio dos meus estilhaçados - fazem rir a nossa pequena.

A nossa Leonor está boa e recomenda-se. Já se ri com muita facilidade, já se assustou como gente crescida (tem pais desastrados que fazem barulhos desnecessários!), vai dormindo as suas 7 horas nocturnas e o seu cabelo começa a ganhar vida própria. O cabelo da Leonor é uma persongem independente dela :D, para qualquer lado que eu vá é sucesso garantido. Não tenho mão nele, sempre arrepiado, agora já lhe chega aos ombros e está a ficar meio piroso, muito estilo rocker anos '80. Há quem diga que o corte, há quem diga que nem pensar nisso. Eu não o vou cortar para já, vou ver no que isto vai dar; temos a impressão de que ele está a encaracolar atrás e na frente notam-se reflexos mais clarinhos nos cabelos novos.
A ver vamos!

Esta semana constatei algo extraordinário: ter estado grávida de uma menina fez com que tivesse ido pouqíssimas vezes à esteticista. Foi bom enquanto durou, e mais não digo...

2 de novembro de 2009

Para o melhor e para o pior!


Aqui há dias o meu maridinho ficou encostado à box, claro que naquela altura eu não sabia o que estava a dizer... Hoje o rapaz acordou com muitas dores num dos ossos do pé e foi ao hospital. Voltou de canadianas e o pé imobilizado, praticamente engessado. Isto quer dizer que para além das minhas funções de designer/fotógrafa/contabilista/explicadora/mãe/dona-de-casa ainda vimos juntar a função de motorista particular. Não é que eu me importe, de todo, adoro conduzir, mas se eu não viesse a conduzir não teria ficado com os meus óculos de sol estraçalhados no banco de trás. Há males que vêm por bem, e eu até estava a pensar comprar uns óculos novos, confesso que adoro uns Pradazitos...