31 de outubro de 2010

Claire de Lune, by sof*


Claire de Lune Flowers from sofia simoes on Vimeo.


Na semana passada fui ao jardim da avó da Leonor e pus a minha máquina à prova. Fiz algumas sequências, foca aqui, desfoca dali, juntei uma das minhas músicas preferidas e cá está o resultado.
Agora só preciso arranjar um programa melhor de edição de vídeo, que este é para lá de básico :D

(software original da canon 7D, objectiva 15-80mm 3.5f, banda sonora Claire de Lune de Debussy)

27 de outubro de 2010

A felicidade alheia

Eu, por vezes, tenho o privilégio de me serem confiadas lindas tarefas. Garanto-vos que não há nada mais prazeroso do que registar a felicidade alheia.
Tudo de bom, amigos!

26 de outubro de 2010

HE HE

Se há dias comparava a nossa menina com um papagaio, hoje venho aqui compará-la a um pinguim.
Foi assim, de um momento para o outro, sem pré-aviso, que ela se levantou repetidas vezes do chão e deambulou pela sala doida de riso e a bater palmas. Palmas para ela mesma, pelo grande feito que alcançou. Ela anda, é oficial.
Pinguim pequenino da mamã mega-babadona**** 14 meses e 9 dias - just for the record
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25 de outubro de 2010

As nossas vidas e as opiniões dos outros

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as nossas crianças, entenda-se do mundo inteiro, deveriam ser amamentadas até aos dois anos de idade. O princípio do qual se parte é nobre, sim senhor, de acordo com as suas estimativas, evitar-se-iam as mortes de cerca de 1,5 milhões de crianças. Mas será isso viável na nossa sociedade, industrializada, onde as mulheres trabalham fora de casa e querem ser algo mais do que "mães"? No terceiro mundo, onde as crianças andam ao Deus-dará, acho que sim, as suas hipóteses de receberem melhores nutrientes é mais do que uma boa razão, mas olhando ao meu caso, não vou generalizar, isso seria impensável. Eu nem quero imaginar se eu tivesse optado por continuar a amamentar, ter que andar todo o santo mês a pedir atestados, a informar toooooodo o escritório que ainda andava nessa vida, eh pá, não obrigadinha. Até certo ponto podemos fazer concessões em prol dos nossos filhos, mas depois e nós? Aí instala-se muitas vezes a culpa, "ai que fui eu tirar a mama à pobre criança porque já não quero/posso...", a culpa é o sinónimo da pressão da sociedade, de instituições como a OMS e dos cada vez mais puritanos dos deveres maternos.

A propósito deste e de outros assuntos actuais, como as carreiras, o bem-estar da mulher, mais filhos, casamentos, relações em geral, chegou às livrarias este livro - O Conflito: a Mulher e a Mãe, da filósofa francesa Elisabeth Badinter. Neste livro, a autora alerta as mulheres, a sociedade, para o crescente número de movimentos naturalistas que defendem o regresso das mulheres a casa, abdicando das suas carreiras, bem como os partos sem anestesias e a amamentação prolongada. Claro que não há qualquer mal em tomar qualquer uma destas opções, ou todas até, o problema impõe-se quando as mulheres se sentem pressionadas pela sociedade a tomar estas decisões.
Um livro que me aqueceria o coração no próximo Natal, sem dúvida.
Da editora Relógio d'Água, ainda não se encontra à venda nas lojas on-line de Portugal.

Se a ti te gusta, a mi me encanta!

Confesso que estou a interiorizar muito, muito, muito esta tendência do sapato de salto alto vermelho tchanam.
Em breve o comboio será tema do passado, e estes modelitos serão tema do presente.
Não há dúvida que esta chica domina o estilo.

22 de outubro de 2010

um desejo

A quem corta nos abonos das nossas crianças e subsídios a elas ligados, desejo uma vida bem longa e com muitas hemorróidas.

Tenham um bom fim-de-semana.
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20 de outubro de 2010

ai caramba


Last Minutes with ODEN from phos pictures on Vimeo.


hoje à tarde foi difícil manter a compostura.

grande vencedor e vencedor na categoria de documentário dos Vimeo Awards.

hummm


Rica filhinha que pareces um papagaio***

18 de outubro de 2010

conclusão

A propósito do post anterior, acho que posso concluir que os meus bebés, são agora meus netos...

Não há nada como começar a interiorizar, desde cedo, estes conceitos basilares da vida humana.

16 de outubro de 2010

14 meses

(e de repente ressurgiram das profundezas das gavetas, os nossos bebés dos anos 80)

Aos 14 meses ela descobriu a maternidade e anda sempre com os bebés de um lado para o outro, tapa-os, põe-os a dormir e canta-lhes infinitamente o O-o O-o. Já dá alguns passinhos e segura-se bem de pé com dois objectos na mãos (um em cada). Adora comer, embora às vezes embirre com a sopa com couve portuguesa. Achamos que já tem pratos preferidos, tais como carne picada com molho de tomate e cenoura, se acompanhado de massa é perfeito; o peixe assado ou grelhado com batatas e azeite é também uma aposta vencedora. Repete tudo o que dizemos e entende também tudo o que dizemos. Na creche só tem olhos para os mais crescidos e só quer ir para a sala deles, felizmente as informações de lá são sempre positivas.
A personalidade dela continua muito boa, acorda sempre animada, faladora e quer logo ir brincar. Continua a ignorar a televisão dando sempre a preferência aos objectos sejam eles brinquedos, livros ou coisas nossas electrónicas. Gosta muito de jogos de encaixe, rodelas no pau por exemplo, já domina bastante bem a técnica, porém de vez em quando fica furiosa, aperta as mãos e atira o brinquedo para o lado. Nós repreendemos e voltamos a por-lhe o brinquedo, a maior parte das vezes ela recomeça a brincadeira como se nada se tivesse passado; se a coisa não corre bem, o mais provável é ela ter sono.


14 de outubro de 2010

Não fecha a porta, tá! Tranquilo?



Tão querida. Tantos beijinhos****

13 de outubro de 2010

Adorável

Acho esta fotografia simplesmente adorável. Embora, de uma forma geral, as fotografias antigas sejam muito encenadas, e neste caso, coloridas artificialmente, acho que esta, em particular, tem um encanto especial, talvez por o bebé estar a dormir, não sei. Gosto.


'Mother and Child'

Henry Essenhigh Corke (1883-1919); Autochrome
Collection of National Media Museum
This is an autochrome - an early colour process which used a glass plate covered in microscopic, red, green and blue grains of potato starch.
We're happy for you to share this digital image within the spirit of The Commons. Certain restrictions on high quality reproductions of the original physical version of apply though; if you're unsure please visit the National Media Museum website.
For obtaining reproductions of selected images please go to the Science and Society Picture Library.

Para uma competição poupadinha


Para tempos de crise, uma motivação na poupança para as férias conjugais.
Daqui.

12 de outubro de 2010

Uma espécie de diálogo

Imaginem o cenário:
Uma sala de estar cheia de adultos sem interesse, uma menina de dois anos e pouco, a leonor de quase 14 meses e um brinquedo que apita e tem luzes.

Leonor (entusiasmada): tá ma que teu gu...

Menina (olhos bem abertos): o quê?

Achei lindo :-D
Assim se vê o poder da expressão!
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11 de outubro de 2010

Clementine Arts

Já existem no mercado alguns (muitos?) produtos ecológicos/comestíveis/artísticos para as crianças poderem brincar e expandir a sua criatividade sem os pais terem um ataquinho após saberem que metade da plasticina foi devorada. A Clementine Art acrescenta à parte de serem "à prova de crianças" a mais-valia de virem em embalagens cuidadosamente desenhadas para encantarem os pais. Digam lá se estes produtos não sao LINDOS e não ficavam tão bem no decor do vosso lar!
Eu gostei de tudo: embalagem e eco-safe-material.
 
lápis/pedras de cera de soja

plasticina

10 de outubro de 2010

Um bom domingo


Hoje acordei a pensar neste vestido e numas calças como estas para vestir com uns sapatos que ando à procura.
Saí de casa passava pouco das 10 da manhã, regressei passado uma hora, com o vestido, as calças, umas coisitas para a leonor e sacos de supermercado.
Fiz o almoço, enquanto a bimby fazia a sopa e a roupa se lavava na máquina. O maridão a adiantar trabalho no escritório, a leonor a dormir e eu sempre a bombar. Fiz um bolo de iogurte que ofereci mais tarde, recebi visitas e fui visitar, regressei, lanchei, fiz outro bolo de iogurte para nós. Ele fez o jantar, eu dei-lhe banho (à pequena :D), demos-lhe o jantar, brincar, correr, leitinho, cama.
Daqui a nada vamos deliciar-nos com o bolo de iogurte com creme, que saudades...

Adoro um dia cheio de minutos preenchidos.

9 de outubro de 2010

A Tapada de Mafra

Para dar como concluída a crónica do nosso fim-de-semana, vou falar um pouco da Tapada Nacional de Mafra. Criada por D. João V no séc. XVIII, a tapada serviu essencialmente para caçadas e abastecimento de lenha do palácio/convento de mafra, tendo depois sido adquirida pelo Estado com a Implantação da República em 1910.
Hoje em dia todos podemos usufruir da mata, pagando um bilhete de ingresso que varia de preço consoante o tipo de visita que façamos. No nosso caso, optámos pela caminhada a pé de 4km, fez-se bastante bem, levámos o carrinho e a Leonor mostrou-se bastante entusiasmada com tudo aquilo que via. Os animais, na sua maioria, andam soltos, pudemos avistar com facilidade, rãs, gamos, veados e javalis, estes últimos não têm medo nenhum das pessoas e aproximam-se bastante, eu que o diga... :D
Fomos no dia 5 de Outubro, feriado, e estávamos à espera de muita gente, o que não se verificou. Por um lado foi bom, porque pudemos andar em sossego, embora tivessemos presenciado um ou outro episódio de pessoas que achavam que estavam num dia de feira e falavam demasiado alto. Enfim.
O lado mau da falta de visitantes, nota-se numa eventual falta de dinheiro que poderia ser canalizado para melhorar as infraestruturas, catálogos, investigação até.









O Outono é se calhar uma das melhores estações do ano para se visitar a Tapada, creio que se tivéssemos lá ido daqui a duas ou três semanas iríamos apanhar as folhagens mais bonitas, de qualquer forma, já ficámos contentes com o que vimos.

8 de outubro de 2010

Sintra

Oh bela Sintra, adjectivos são poucos para dizer o que toda a gente já sabe.
Indo com um bebé, mais toda a tralha, fica quase tudo por ver, no entanto dá para interiorizar um pouco da atmosfera romântico-bucólico-decadente da vila, quiçá mais linda de Portugal. Ele é palácios, jardins, esculturas, lojas de encantar, muito sobe e desce radical por vielas estreitas e cheias de obstáculos divertidos.
Depois de um breve passeio de carrinho de bebé, almoçámos e tomámos a decisão que prosseguiríamos a visita com o sling, foi bem mais rápido e proveitoso, embora igualmente cansativo.







De todos os monumentos que poderíamos visitar, escolhemos o Palácio da Pena. Deixámos o nosso carro no parque e subimos de comboiozinho até lá acima (2€ cada bilhete de ida e volta). No palácio desembolçámos 12 euros por adulto para ver o interior do palácio, a colecção e as vistas; não é permitido tirar fotografias ao interior PENAAAAA, fiquei chateada mas era previsível. Perguntei a uma vigilante se havia na loja um livro/catálogo da exposição e foi-me assegurado que havia. Fiquei descansada, se não podia fotografar, comprava o dito. O palácio estava cheio de gente, muito bom!, pessoas ordeiras e interessadas, ninguém a falar alto, muito bom! Para além dos imensos objectos pudemos também apreciar o avançado estado de degradação do palácio - INADMISSÍVEL para uma vila Património Mundial da UNESCO!!! Muita rachadela, tintas desbotadas, demasiada humidade nas paredes viradas a norte, certamente estes detalhes também não ficam bem nas fotografias dos visitantes...
Terminada a visita fomos directos à loja procurar o catálogo. Confesso que fiquei decepcionada - cerca de 30 páginas de uma brochura A5 com meia dúzia de fotografias minúsculas!!!! Esta gente não sabe vender o que tem. Ou seja, ou temos memória fotográfica e fixamos cada detalhe extraordinário dos objectos ou então, adeus viola!
Mas pronto, é tudo lindo, romântico e vamos voltar para ver a Regaleira, Monserrate, o Castelo dos Mouros e tudo e tudo.

7 de outubro de 2010

Aldeia da Mata Pequena

Como disse anteriormente, farei uma breve abordagem aos sítios onde estivemos no último fim-de-semana. Alojámo-nos na Aldeia da Mata Pequena, em Mafra, e gostámos imenso. Trata-se de um conjunto de pequenas casas de lavradores, esmeradamente recuperadas com objectos e técnicas de contrução de época e região. Materiais como o lava-loiças e lavatório de casa-de-banho são notórios os vestígios do tempo e do imenso uso que outrora tiveram. Não há room-service, não há aquecimento central, microondas, não há multibanco, recepção, nem internet, mas há uma autenticidade que paga tudo o que existe hoje em dia e que nos é tão familiar. Uma das coisas de que mais gostámos foi do ritual do pão quente. Todas as noites, ao deitar, pendurávamos o taleigo à porta para que de manhã este fosse preenchido com um fantástico pão caseiro e quente feito na aldeia. MA-RA-VI-LHA!!!! Tem uma cozinha com equipamento básico - frigorífico, dois discos eléctricos, caixote de lixo com separadores, alguns tachos e temperos essenciais (sal, pimenta, azeite, vinagre).
Deixo-vos algumas fotografias que ilustram a atmosfera da nossa casinha, podem procurar mais informações aqui e aqui. Ficámos na Casa do Feno, disseram-nos as "más-línguas" que era a que tinha sido recuperada há menos tempo e que tinha a vista mais espetacular. Podemos confirmar ;)













A nossa Leonor, tem apenas um ano, mas julgo que este é o sítio ideal para crianças maiorzinhas que tenham maior percepção de onde estão. É bom que saibam que houve e há realidades muito diferentes e perfeitamente adaptáveis às rotinas de cada um de nós.

Porque hoje é um dia lindo!



:)

6 de outubro de 2010

O nosso lindo fim-de-semana

Para aliviar as nossas cabecinhas fomos passear para a região centro. Escolhemos Mafra como porto de abrigo, mais precisamente a Aldeia da Mata Pequena, um pequeno povoado recentemente recuperado por um casal empreendedor e simpático.
Ao estarmos em Mafra pudemos passear por Lisboa, Sintra e desfrutar da Tapada de Mafra, que como todos sabem, está aberta ao público. Foram dias tranquilos e acho que vale a pena gastar dois ou três posts falando de cada local individualmente. Para já deixo-vos um apanhado de cada bocadinho que passámos. Muito bom, altamente recomendável!
em casa da bisavó fernanda - lisboa

aldeia da mata pequena - mafra


tapada de mafra - mafra

5 de outubro de 2010

Ponto final. Parágrafo. Travessão.

 Sintra - 4 de outubro de 2010

Há largos meses que temos andado a estudar as diferentes equações da nossa vida. As variáveis são algumas: o tempo, o dinheiro, as tarefas, as ausências; o resultado sempre o mesmo: a nossa vontade.
A nossa vontade é muito diferente da nossa possibilidade, e a possibilidade invariavelmente se traduz em dinheiro e amor. O dinheiro move o mundo, e nós somos parte dele e sendo assim, foi com base no dinheiro, na sua abundância e na sua falta que tomámos uma decisão muito complexa: a minha demissão.
Sim, despedi-me de um cargo que a alguns poderá ser desejável por ser seguro, seguríssimo. Sim, estamos numa época de mega-crise que nos vai levar as poupanças. Mas quais poupanças senhores?!?!?!
Eu sempre fui habituada a ver os meus pais pouparem parte dos ordenados, eu não poupo nada, estava segura mas mal paga, há que dizê-lo com frontalidade. A maior parte das pessoas que eu conheço da minha idade não poupa nada e isso é triste, miserável mesmo.
Para além da impossibilidade de não acumular dinheiro, também não tinha tempo. Tempo para estar com a minha família e o tempo é algo que vale ouro. Não pensem que venho agora toda contente viver do ar e do Sol, nada disso... Decisões destas só podem ser tomadas de cabeça no sítio e com um Plano B, claro que temos um plano b e claro que acreditamos ardentemente que isto vai dar certo, certíssimo!!!
O nosso Plano B, chama-se Meio Kilo, e é a nossa aposta pessoal, profissional e até familiar, porque não.
Trabalhar com o maridinho - sim MEDO!!!!
Ter mais tempo - sim BOA!!!!
Ter mais dinheiro - O NOSSO OBJECTIVO!!!!
Ter mais preocupações  - a nossa realidade.

E pronto é só isto. Vamos lá ver se não é preciso cortar a internet!

1 de outubro de 2010

Celebrating time!

Olá amiguinhos!!! Sim eu sei que ultimamente os meus posts têm sido muito resumidos, mas temos tido dias intensos e agora vamos celebrar umas certas e determinadas datas deveras importantes.
Quando voltarmos conto tudo, tudo!!!

heidi: great pict****