28 de fevereiro de 2011

Vestido em tempo de crise

Olhando para o panorama de CRISE que está instalado, vi este vestidinho singelo neste site e lembrei-me que em tempos vi no site da Martha Stewart um tutorial sobre como fazer um vestido a partir de uma camisa de homem. Vai daí, fui à sua procura e pareceu-me bem partilhar esta ideia tão jeitosa. Nestes últimos dias fui incumbida de fazer um fato de palhaço para a rapariga, claro que com a minha tremenda falta de prática tive que pedir ajuda à minha mãe, que tem um curso de corte e costura (e que eu vou fazer também se tudo correr como o previsto) e que já deu muito jeito em outros tempos.
Deixo-vos as imagens do processo de fazer o vestido, para mais informação é ler aqui.


Vou experimentar, garanto-vos!

27 de fevereiro de 2011

The Office - O Escritório

Quando eu era pequena, uma das maiores diversões de fim-de-semana era ir ao escritório do meu pai. Eu e os meus irmãos explorávamos tudo, secretárias, gavetas, fotografias, bebíamos água da máquina e a fotocopiadora era sem dúvida, a loucura total. Lembro-me destas aventuras desde muito nova, e foi delas que me lembrei quando vi a Leonor a correr doida no nosso escritório uma tarde destas.
Fartou-se de brincar, correu, andou de gatas, viu as prateleiras, livros, sentiu-se muito crescida por ver mesas tão jeitosas para a sua altura e até se sentou ao computador para ajudar nos trabalhos. Foi uma alegria, divertimo-nos imenso e está visto que será para breve a criação do seu canto naquele que é o nosso canto.

23 de fevereiro de 2011

É isto!

Comprar sapatos para criança/bebé é um dos maiores desafios que eu enfrento, são caros, duram pouco tempo, são duros, são feiosos, mas há excepções... Já não é a primeira vez que falo neste assunto, e hoje vi esta sandalita e achei que valia a pena bater mais uma vez na mesma tecla. Olhamos para esta sandália e perguntamos: é de menino? é de menina? pois, olhando para ela a minha opinião é que tanto dá para eles como para elas, e isso quanto a mim é uma mais-valia para a sandália. 
Recentemente comprei um par de sapatos (de meia-estação) para ela (da Chicco), em termos técnicos (conforto/ergonomia) são realmente fantásticos, mas esteticamente deixam muito a desejar. Optei por um modelo mais desportivo porque as alternativas eram demasiado "casamento", mas se disser a verdade, o facto é que não estou 100% satisfeita. 
Olhando para esta sandália parece-me ser perfeitamente usável em contexto informal como formal.
Na minha opinião de mãe/consumidora/whatever este é o exemplo de um Bom Produto.
E querem saber mais? É portuguesa, da Knot! Toma!

vi aqui.

15 de fevereiro de 2011

18 meses - 1 ano e meio!

Há um ano e meio era esta, a nossa figurinha... Ela minúscula, com apenas 2.53kg, nós perfeitos cromos. Entretanto a coisa melhorou, ela cresceu e nós já dominamos mais ou menos a situação.
Aos 18 meses posso dizer que já não há bebé cá em casa, acabou-se! Ela brinca o dia inteiro, corre, fala que se farta, pede para ouvir uma série de músicas (distingue e "canta" trechos de cerca de 4 músicas), goza-nos, desenha, quando tem sorte come sozinha, já ajuda em pequenas tarefas e começa a fazer frases curtas.
Ao mesmo tempo que acontecem estas coisas fofas, também acontecem coisas que nos tiram do sério, tal como birras para vestir, para tomar banho, para começar a refeição, para dormir, para vir embora da creche, enfim uma canseira. Nesta fase atribuímos alguma da culpa do mau humor ao rompimento eminente de caninos e molares, no entanto não lhe passamos a mão pela cabeça, vamos repreendendo e a verdade é que há dias muito bons seguidos de um ou dois dias de total maluquice.
Quando ela se põe com estas fantochadas penso muitas vezes naqueles pais que metem os filhos a ver DVDs para eles comerem. Realmente dá vontade de facilitar a coisa, no entanto resistir a essas tentações é  fundamental. Ela bem tenta, pede as músicas, pede o Pokoyo, pede para ir para o chão, mas nós damos sempre a mesma resposta "não, só depois de comer". Não estamos com meias medidas, não damos explicações, não estamos com  festinhas, nem "pronto queridinha, pronto..." é "não" e mais nada. Ela conforma-se, embora insista um pouco, já sabe que não tem hipótese, somos uns tiranos.

13 de fevereiro de 2011

Quanto mais prima,...

... mais se lhe arrima!

E veio um primo e agora vem mais uma prima e a família sempre a somar!!! Yey!

11 de fevereiro de 2011

8

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8 de fevereiro de 2011

Reborn baby


Julgava eu que só os americanos tinham o poder supremo de me deixar de boca aberta, quando assim de repente, vejo uma reportagem na SIC, a falar de portuguesas e dos bonecos delas.
Atenção que não se tratam de uns bonecos quaisquer, são especias, são fofinhos e realistas, são os Reborn Babys! Pelo que percebi são bonecos iguais a bebés recém-nascidos, cópias fieis de expressões, pesos, texturas de pele e cabelo, que rondam os 500€ para quem os quiser encomendar. O mais fantástico foi ver mulheres (adultas!), com aspecto perfeitamente normal a passearem-se na rua com um boneco!! E antes de saírem, tratavam da "criança", mudavam-lhes a fralda, falavam-lhes, tinham gavetas cheias de roupas e acessórios, enfim, tudo o que uma mãe deve ter para cuidar da sua cria verdadeira.
Oh Senhoras!!!Oh Senhoras!!! E que tal um bonsai, ou um coelho anão, um Pincher que até ladra! Não, elas querem um bebé igual a um recém-nascido, imaginem só que havia uma tipa que pediu o boneco dela à imagem da própria filha em bebé, isto porque a filha entretanto já tinha crescido, e a senhora ficava com pena. Desculpem mas isto só dá vontade de rir, por momentos tive que me certificar que não era 1 de Abril!
Tenho dificuldade em perceber estes episódios, ou melhor, imagino que se compare a um desejo de manter acesa a chama da fase do início da maternidade e lá lá lá, mas convenhamos, quem vive neste tipo ilusão, se calhar devia procurar uma ajuda mais especializada, digo eu.... Incrível!!!

ps. fartei-me de procupar a reportagem da sic, mas não fui bem sucedida, se alguém encontrar diga!

6 de fevereiro de 2011

Folhas e desenhos

Depois dos livros e dos bebés, segue-se agora a grande vontade de riscar. Há dias encontrei um pacote de quatro blocos de papel cavalinho, que ficou esquecido durante anos num caixote da universidade, e dei-lhe juntamente com uma caixinha de lápis de cera (que até eram oferta da CP!). Desde então tem sido só desenhar e arrancar folhas e pedir a toda a hora para ir para a cadeira fazer os trabalhos dela.
Nós divertimo-nos a fazer pequenas figuras e esperar que ela adivinhe os nossos enigmas.

posso já afirmar que está posta de parte a hipótese dela ser canhota.

4 de fevereiro de 2011

Somos números

De acordo com esta notícia do Correiro da Manhã, será obrigatório que as crianças, entendam-se bebés!, tenham NIF (Número de Identificação Fiscal). Ainda há dias uma amiga enviou-me um e-mail a alertar-me para as novas regras das deduções no IRS e chegámos a trocar umas ideias sobre a parvoíce que esta história é. Na minha cabecita ainda não faz sentido que um bebé seja "Um Contribuinte", isto porque as crianças não têm rendimentos (sem falar naquelas a quem foi cortado o abono), Nós, os pais é que as sustentamos, pagamos as creches privadas, os pediatras privados, os medicamentos, as vacinas....... Mas não, a partir de agora, estas contas são do Contribuinte Bebé. A partir de agora TODAS as despesas que temos com as crianças, as facturas têm obrigatoriamente que vir com os seus dados, na minha opinião acho isto escusado e sinceramente não percebo. Gostaria muito que viesse aqui alguém, que percebesse de finanças (e que não tivesse ligações polítias) e que explicasse a toda a gente que manobra é esta. Pelo que leio, as opiniões dividem-se em "é uma palermice" e "é assim mesmo, que anda aí muito gatuno a fazer de conta que tem filhos", oh por favor...

Outra vertente desta história, é a grande sensação que eu tenho de que cada vez mais, o nosso nome é somente decorativo. Pelos vistos, os recém-nascidos ao saírem das maternidades já vão ter carimbado num papelito o seu NIF, acho isto detestável, para quê começar logo com estas complexidades fiscais. Somos números e mais números: BI, NIF, Eleitor, Carta de Condução, Segurança Social, SNS, ....... ao menos que simplifiquem a coisa de modo a sermos apenas conhecidos por um único número e vá lá uma ou duas letras. Assim passamos a ter diálogos deste género:

- Olá, 364928A3, estás boa!
- Olá 567290F34, estou, venho das finanças, acabei de entregar o Modelo 3 do IRS...

2 de fevereiro de 2011

Bebés - o documentário

Vale a pena ver este documentário, onde quatro bebés vindos de culturas completamente opostas nos dizem que afinal são mais semelhantes do que poderíamos esperar. Um filme que qualquer um pode achar piada, no entanto, no meu caso que tenho um exemplar de quase 18 meses, achei particularmente divertido reconhecer a minha filha em todas as fases do desenvolvimento do primeiro ano de vida daqueles bebés.
Gostei imenso das mães e crianças da Namíbia, muito descontraídas; Adorei o apartamento e ambiente moderno do Japão; O bebé mongol enfaixadíssimo; A menina americana rodeada de cuidados em oposição aos outros miúdos.
Um bom documentário, universal, sem teorias, nem floreados - recomendo!

Podem encontrá-lo aqui e mais informações aqui.