28 de janeiro de 2014

rapaz ou rapariga?


Há dias lia este post do blog Documenting Delight e fiquei a pensar nisto: tendo eu um casal de filhos, se por acaso engravidasse novamente, teria eu preferência por um dos sexos?
Quando engravidei do Vasco, por questões meramente práticas ter-nos-ia sido mais jeitoso se tivesse sido uma menina, no entanto, era apenas um detalhe. Morar num T2 com um casal de filhos é algo que tem os dias contados, mas também não é nenhum drama e com o tempo as coisas resolvem-se.

Ter um menino em casa, há um ano e meio tem sido uma experiência diferente da que havíamos tido anteriormente. Ele é (ainda) mais enérgico do que a irmã, de um modo geral ele é tudo "em mais" do que ela; mais bruto, mais meigo, mais maroto, mais persistente e começa a dar sinais de comportamentos mais explosivos, tais como atirar com os pratos, talheres, roupas, tudo!

Ter uma menina em casa há quatro anos e meio é ter alguém muito previsível, que brinca sossegadamente, que raramente chorava, que gosta de estar com as suas coisinhas, que fala tudo desde muito cedo, que nunca fez cenas, que sempre compreendeu e raramente contestou. Uma menina que parecia ter vindo com um livro de instruções, sem dúvida.

Existisse a possibilidade de escolher entre mais um menino ou mais uma menina e eu confesso a minha dificuldade. Naturalmente que eu não tenho crianças padrão, nem todas as meninas são como a minha e muito menos, nem todos os meninos são iguais ao meu. Pudesse eu escolher entre menino ou menina (utopicamente falando!!) e olhando ao facto de que em breve estaremos com 40 anos (MEDOOOO) acho que escolheria uma menina igual à menina que já temos. Creio que ter um bebé tão simples de entender é algo que qualquer pai/mãe gostariam de ter e acho que seria por aí a minha opção. Fosse o Vasco assim "básico" e podia vir também rapaz, como é óbvio :DDD

E vocês, que me lêem, eram capaz de escolher um sexo em detrimento do outro no caso de já terem um casal fofinho?

nunca é demais lembrar

27 de janeiro de 2014

(re)pensar o quarto deles

Tenho andado a pensar no quarto deles. Se tudo correr bem, até setembro teremos o beliche pronto a usar e ficaremos com uma parede inteira para reorganizar. O quarto deles não é grande e para ajudar ao desafio temos um dos lados totalmente envidraçado, o que inviabiliza qualquer opção nesse mesmo lado - só tem o blackout, não pode ter nada junto ao vidro. Sendo assim, tenho procurado opções que aumentem a arrumação (eles têm um guarda-fatos minúsculo) e que contemplem ainda uma zona de trabalho porque a escola primária está à espreita.


Esta é uma das opções mais consensuais, reservar a maior parte da parede para arrumação variada (roupas e objetos) e uma secção de trabalho. Aqui a chegamos a uma encruzilhada, ficamos na dúvida se devemos ter uma secretária single ou dupla... Pela lógica, ambas as crianças têm direito a uma mesa e o mais certo é quando a Leonor está a "escrever" o Vasco quer logo fazer igual, isto é o nosso dia-a-dia.

Num futuro mais ou menos próximo (daqui a cerca de um ano e meio) não sei se a realidade deles se manterá visto que nessa altura a mais velha terá obrigatoriamente que ter sossego, daí uma mesa single será a melhor opção...


Ter a zona de trabalho mesmo ao lado do beliche é uma excelente opção e é fácil de conjugar no nosso caso. Aproveita-se um pequeno canto, dá privacidade e não dá grandes hipóteses do irmão mais novo aborrecer a mana durante o tempo dela.


A integração de mobiliário de época ganha cada vez mais pontos na minha lista de "prós", são móveis robustos, com personalidade, na sua maioria têm um design muito simples ficando sempre perfeitos em qualquer casa e com os objetos pessoais da criança.

***


Ela estava sentada e eu estava a mostrar-lhe uma coisa, pois não passaram nem dois minutos, veio o mini cromo, quis sentar-se na cadeira com ela e em menos de nada já ninguém o arrancou dali e ela teve que ficar de pé... Não se aguenta!

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imagens recolhidas no pinterest, disponíveis na minha conta

26 de janeiro de 2014

4/52 de 2014

Esta semana não correu muito bem no que diz respeito às fotografias, acabei por ir buscar dois momentos ao telemóvel e outro da máquina. Para a semana a ver se me esforço mais um bocadinho...





Ela: Começa a ganhar maior confiança com os animais. A Kitty é a mais recente companhia na casa dos avós do Minho, é dócil e adora estar no meio das crianças.

Ele: cortei-lhe os caracóis, apareceu-lhe uma otite, recuperou o apetite e está um maroto de primeira.

Eles: na cama dela, cada um com o seu livro, muito concentrados mas sempre na companhia um do outro.

23 de janeiro de 2014

Os vossos filhos também têm superpoderes?


É que os meus são mesmo impressionantes!!
Dormem sossegadinhos até ao momento em que eu pouso a cabeça na almofada. É sintomático. Quer eu me deite às 22 ou às 02 da manhã, é nesse preciso instante que um deles começa a ter um ataque de tosse, ou se perde uma chupeta, ou aparece a vontade de ir ao wc, ou se tem sede,…….

Por mais silênciosas que sejam as minhas movimentações é certo e sabido que passados breves instantes vou começar a ouvi-los. Nervos! Terão os filhos dos outros tais capacidades extra-sensoriais?

(só me apetece dormir)

22 de janeiro de 2014

Luz de presença - finalmente uma utilidade

Cá em casa não se usam luzes de presença, embora as tenhamos, sempre foram utilizadas pontualmente por mim (sobretudo na fase da amamentação) e não para afugentar eventuais medos nocturnos.
Há alguns anos, bem antes da Leonor sequer existir, comprei uma luzinha de presença da Alessi, comprei-a porque a achei fofa, mas na altura até me disseram que iria ser descontinuada porque não se podia trocar a lâmpada e tal...

Como cá em casa não há quartos absolutamente escuros, nem eu gosto, há a possibilidade de ver o que se passa à nossa volta e sempre que a as crianças acordam, nunca ficaram desorientadas de modo a que eu achasse que uma luz de presença lhes fosse útil. Há umas semanas voltei a olhar para a tal luz de presença e a pensar na sua iluminação quase insignificante e lembrei-me de a colocar na tomada do espelho do wc usado pelas crianças e aí achei que passou a fazer todo o sentido usá-la. Ocasionalmente a Leonor vai ao wc a meio da madrugada e tanto a luz do corredor como da própria casa de banho são muito fortes para quem vem meio a dormir, porém, a luz de presença dá aquela sensação de Câmara Escura, vê-se o ambiente mas continua tudo escuro à mesma e neste caso, em verde.
Esta luz de presença em particular deve ter um LED, mas confesso que não tenho grande informação técnica sobre ela, liga-se à corrente e é o que basta, não aquece nem faz ruído. Contudo, este meu modelo, de facto já não deve ser vendido porque pela pequena pesquisa que fiz, a Luz é agora emitida recorrendo a uma bateria e carregada via USB (!!!) a maior diferença é que eu paguei cerca de 15€ e agora custa 60€...
Ainda assim, o mais importante que eu gostava de salientar é apenas o facto de uma luz de presença poder ser bastante útil numa divisão da casa que para mim nunca me passou pela cabeça, o WC. Fica a dica!

a nossa luzinha

20 de janeiro de 2014

era para ser de ontem, mas afinal calhou hoje


Uma das minhas resoluções de ano novo é dedicar-me (ainda) mais à fotografia, retratar os meus filhos, os meus amigos, aquilo que me rodeia e em última instância auto-retratar-me. Hoje a Miriam e a Daniela lançaram este "manifesto" - Sobre mim -, o de sair dos bastidores dos seus blogs e mostrarem um pouco mais de si próprias, daquilo que as move, pormenores e pormaiores, o que gostam e até quem sabe o que detestam. Eu gostei, não vejo razão para que as pessoas tenham pudor em mostrar um pouco mais de si. Olhando para mim, acho que não faz muito sentido embarcar no desafio, já todos "me conhecem" e acho que não iria acrescentar mais do que aquilo a que já vos habituei. Ainda assim, em jeito de "apanhar a onda delas" deixo-vos este retrato que fiz ontem, eu em modo domingo a divertir-me com os meninos e a máquina.

coisas de domingo


Apesar do sol nos ter alegrado o dia, a preguiça de sair de casa foi mais forte, olhávamos pela janela e tudo parecia demasiado encharcado. Abrimos as varandas, pusemos os brinquedos lá fora e lá estiveram eles, para lá de uma hora a fazer a sua fotossíntese.

Depois foi tempo de praticar novas habilidades, a de escovar os dentes (que já estão quase, quase todos) e subir ao banco.






17 de janeiro de 2014

3/52 de 2014



"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"

Depois de um dia de escola há sempre lugar para uns momentos de descontração.

Ele: não pôde deixar de comer uma fatia de pão de ló. Entrou em casa ao colo do pai, viu a forma em cima da mesa e já não se calou mais...

Ela: deitou-se no chão da sala tapada com um pouf! deitou o cão grande ao lado e estiveram os dois a ver televisão "como no cinema, com tudo escuro!"

Eles: ele trouxe o xilofone, ela quer mostrar-lhe qualquer coisa e rebenta uma crise diplomática na escuridão da sala.

costurices


Há muito tempo que não me sentava à máquina de costura. Há muito tempo que tinha estes materiais à espera de serem convertidos em qualquer coisa; pois que chegou a vez deles.
A caminha da Leonor já há muito que pedia algo mais confortável para as bonecas e agora com o frio a rapariga já fazia saber que isto tinha que mudar. Um dia destes fui buscar tecidos e tintas e pintámos os padrões do colchão e almofada - utilizámos tinta acrílica para tecidos e carimbo de batata.

Para o colchão utilizei uma espuma de proteção de componentes eletrónicos que era mesmo à medida, forrei-a com o pano cru às bolinhas. Para a almofada utilizei algodão em rama de supermercado, mais simples não pode haver e forrei com pano cru pintado com a mesma técnica anterior. A minha mãe ajudou-me a coser à máquina e o resultado foi bastante satisfatório. O "lençol" foi feito com um lenço de bolso já antigo e para decorar usei um galão da Retrosaria. Cosi estas peças à mão e não ficou tão bem como eu gostaria, mas ela gostou imenso e já se fartou de pôr a dormir vários bonecos. Fica a faltar a manta... lá chegaremos!


15 de janeiro de 2014

um dia de dois altos e um baixo

ponto alto #1 - almoçar com um amigo de liceu no seu dia de aniversário. um convite inesperado e que nos deixou muito contentes.

ponto baixo - li este artigo e bateu aquele medo, um medo que atormenta a maior parte dos pais - perder um filho para sempre sem pré-aviso.

ponto alto #2 - ser desafiada por uma amiga para uma girls night out assim para lá de espetacular e poder dizer que SIM!!

14 de janeiro de 2014

cenas da vida...

O mais pequeno tem andado ranhoso, não só das vias nasais como de comportamento. Uma coisa levou à outra, obviamente. Por estar ranhoso, não dorme, por não dormir não come bem, tudo junto e misturado anda com um feitiozinho que não se aguenta.
Por coincidência, calhou a consulta dos 18 meses!! por estes dias e foi-nos sugerido que lhe aplicássemos umas gotinhas descongestionantes no nariz para acelerar o processo de desentupimento. Eu que já estou naquela fase do "vale tudo", aceitei, embora relutante, mas o facto que é ele dormiu bem pela primeira vez desde há dias.

Tendo ele dormido bem, pareceu-me que o podíamos mandar para a escola, no entanto, chegada a hora da verdade, ele estava ferrado (e continua às 11:23 desta manhã), está a recuperar as horas perdidas e eu aqui a pensar "coitadinho, ainda bem que não o mandámos para a escola".
Paro para pensar na sorte que estas crianças têm, de eu ou o pai podermos ter um ajuste muito grande às suas vidas, depois penso nos outros, nos coleguinhas deles que vejo às vezes tão ranhosos e choquinhos :(

As melhoras de todos*

13 de janeiro de 2014

Feedly

Se calhar sou a última a saber, mas tudo bem, descobri agora o Feedly e estou a gostar. Antes usava o Netvibes para ter os meus blogs do coração todos alinhados e agrupados em pastas temáticas. Em pequenos resumos dava uma vista de olhos em toda a atividade da blogosfera, mas a coisa dava asneira na plataforma móvel. Ou seria do meu telemóvel, ou da própria aplicação, aquilo não me satisfazia.
Entretanto dei uma oportunidade ao Feedly. É também um organizador de feeds/blogs mas desta vez funciona muito bem no meu telemóvel (Android). Primeiro organizei tudo no computador, depois foi só explorar o funcionamento da app e até agora tudo bem. Ainda me estou a ambientar, sobretudo porque ele escolhe as Top News e nem sempre consigo perceber onde ando, mas eu chego lá. Acho giro a proatividade do Feedly, ele toma a liberdade de me sugerir mais blogs dentro das temáticas que já escolhi, é fofo.
Fica a dica para quem anda à procura de um reader/leitor de blogs.



Fazei o bem e não olhai a quem - J.C. dix it

(imagem retirada do pinterest, sem fonte original)

Às vezes basta um pequeno gesto diário, nem que seja um elogio, uma lembrança, um telefonema, um presente, uma receita de farmácia aviada, um pão com manteiga...
E tu já ajudaste hoje?

Obrigada CSC e RFS pela vossa ajuda!

12 de janeiro de 2014

2/52 de 2014

Parece impossível, mas após viver em Aveiro há não sei quantos anos, esta foi a primeira vez que fui à festa de em honra de S. Gonçalinho. Eu não sou muito de festividades religiosas, mas esta tem um mix de religioso-cómico, onde o povo se reúne à volta da capela do santo para apanhar cavacas doces que são atiradas do telhado da mesma. Infelizmente não estava uma enchente de gente, fomos pelas 11 da manhã, mas assim até deu para as crianças circularem à vontade no adro, verem a igreja por dentro, correr para apanhar cavaquinhas. Foi uma festa!!




"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"

Ela: apanha (do chão) a sua primeira cavaca e corre até nós radiante!
Ele: ouve com a máxima atenção a cantoria que lhe é feita em jeito de serenata.
Eles: o momento em que ela dá um bocado da sua cavaca ao irmão. Adoro estes momentos de partilha

***

Achei que vos podia deixar mais umas fotografias do contexto da festa! É gira, há barraquinhas de doces, música ao vivo, missas e muitas cavacas a cair do céu! Todos os anos no fim-de-semana mais perto do dia 10 de Janeiro. Apareçam pá! :D

Eles e o Sr. das Cavacas

Eles junto à capela de S. Gonçalinho

O povo e as artimanhas da apanha da cavaca (cavaca a ser atirada - ponto branco!)

O orgulho da minha filha

Haverá festa mais fixe do que esta?

10 de janeiro de 2014

Kinfolk Table - o livro do convívio à mesa


Dias antes do Natal decidi comprar este livro, Kinfolk Table, para oferecer ao meu marido (e a mim própria). Ainda não tinha comprado nada (à excepção de dois magníficos pares de pantufas da serra) e numa noite detive-me a tentar perceber o que girava em torno deste livro que toda a blogosfera falava.
Investiguei o site, vi as revistas, vi os filmes, vi várias páginas do livro e fiquei rendida ao estilo quase Shaker de todo o ambiente. Fotografias lindíssimas, muito bem tiradas e editadas, uma paginação sem grandes artefactos e um conteúdo cativante - a escolha estava feita. Ele ficaria com a parte dos textos, eu ficaria com a parte de fotografia :D

O livro aborda vários testemunhos, sobretudo de autores de receitas que já apareceram nas revistas. Não são propriamente chefs, mas sim, pessoas comuns, designers, bloggers, donas de casa, aposentados, decoradores, professores, uma infinidade de atividades e que têm um mesmo denominador comum: o gosto de se sentarem todos à mesa e desfrutarem da companhia de outras pessoas. Partilhar uma refeição, seja com uma pessoa, seja com 20, o que interessa é sentarem-se todos e divertirem-se. As receitas são simples, os ingredientes são maioritariamente comuns e as medidas estão em chávenas/colheres, onças e gramas - não há que errar!


Aqui por casa também gostamos muito de receber os nossos amigos e familiares, embora tenhamos pouco espaço e algumas condicionantes por causa das sestas e horas de deitar noturnas, o que nos dá gozo é ter cá toda a gente, abrir a mesa, usar o nosso "serviço bom", pôr coisas de petiscar e outras de servir. Por norma fazemos a maior parte das coisas, entradas, prato principal e sobremesa, no entanto é também sempre uma emoção quando os nossos convidados nos brindam com surpresas e ajudas inesperadas. A televisão está desligada ou a dar música e os almoços esticam-se quase até ao lanche, os jantares até ao início da madrugada, sempre animados com boas conversas. Sempre!

As nossas crianças já estão a entrar no ritmo, desde os 6 meses que comem sempre às mesmas horas que nós, que se sentam à mesa connosco, com maior ou menor confusão, as refeições são sempre e sem excepção, momentos de convívio e é essa a educação/cultura que lhes queremos passar. Quando chega o povo convidado é festa a dobrar porque as crianças percebem logo o que se passa, sentam-se à mesa connosco, por vezes portam-se mal, mas apesar dos nervos que isso às vezes (me) pode causar, o facto é que é normal haver deslizes, e no fim toda a gente gosta e os encontros repetem-se invariavelmente pela vontade de todas as partes.

Quem gostar de receber, cozinhar, pôr mesas compostas e apreciar bonitas imagens acho que vai gostar muito deste livro. Eu comprei-o na Venda, enviei uma mensagem via facebook e quase de um dia para o outro chegou às minhas mãos. Podem também pedi-lo na wook.pt ou na internacional amazon.com, bem como no próprio site da editora.


fotografias Kinfolk.com

9 de janeiro de 2014

saldar para o futuro (próximo)

Eu não sou de revirar lojas nos saldos, nem nas épocas normais vá, mas desde que soube destas parkas que fiquei com elas debaixo de olho. Hoje fiz uma pequena rusga à Benetton da terra e lá estavam elas (algumas poucochinhas) e estando com um desconto de 30% achei que valia o investimento.
É realmente quentinha, com pêlo no tronco, mangas fofas mas sem cortar movimentos, um comprimento que protege a linha da cintura e perfeitas para a nossa cidade, tão ventosa e por vezes muito húmida. Infelizmente já não havia muitas cores à escolha, aliás, do tamanho que eu trouxe só havia mesmo o verde seco, ainda assim, fiquei satisfeita. Trouxe o tamanho 6/7, sou pessoa prevenida e que pensa sempre muito à frente, assim, para o inverno do ano que vem e para o início da escola primária estamos conversados. Quando deixar de lhe servir, passa ao irmão, que eu gosto é de roupas descomplicadas e versáteis.

Benetton, antes €49,99 agora € 34.99, fica a dica ;)

6 de janeiro de 2014

E começa o ano



E ao dia 6 de Janeiro começa oficialmente o ano novo :D
Os meninos foram para a escola, nós regressamos ao escritório, teremos mais gente a trabalhar connosco, traçam-se planos e objetivos para os próximos meses.

Deixo-vos uma das músicas que ouvimos na passagem de ano, em plena Avenida dos Aliados, no Porto, com os amigos mais queridos, uma festa para lá de boa, muitos reencontros, muita conversa, muita animação. Durante algumas horas não houve problemas, não se pensou em crianças, falámos alguns assuntos mais sérios e lembrámos outras passagens de ano que nos ficaram gravadas na memória. Estivemos no meio da multidão que fez uma pausa da crise para brindar ao novo ano e pedir que este seja um pouco mais brando de exigências.

Porque os amigos são também a nossa família, tudo de bom para eles!
Beijos*

5 de janeiro de 2014

1/52 de 2014

Vamos então começar as nossas semanas, cada uma delas com um retrato de cada um dos meus filhos.

Mesmo antes do ano acabar fomos convidadas pela tia e sobrinha para irmos ao cinema e nem hesitámos. Nada melhor do que passar uma tarde chuvosa numa sala de cinema. Chegámos mesmo em cima da hora, muito trânsito, ainda assim, conseguimos a primeira fila para assistirmos pela primeira vez a um filme 3D. Nenhuma de nós ainda tinha tido esta experiência e o filme escolhido não podia ter sido melhor, Frozen - O Reino do Gelo, muito bem feito, claro, a adaptação em português está excelente e as miúdas deliraram totalmente.


Leonor - alternando entre o espanto e a concentração. Foi muito difícil fotografá-la no interior do cinema, deixo-vos a melhor fotografia que consegui. Só tenho pena de não a ter apanhado num momento de maior êxtase.

Vasco - [tenta calçar as botas] a paciência ou persistência, uma das características deste meu filho mais novo. Ao contrário da irmã, ele investe muito tempo em tentativas e erros, não se aborrece, não atira tudo pelo ar, faz pausas e tenta novamente.

Eles - cada vez mais cúmplices, tanto nas brincadeiras, como nos momentos de descontração.

4 de janeiro de 2014

o papa-bolinhas

Estão a ver a maquineta?
Eu tinha um problema e a minha irmã resolveu-o neste Natal. Pode não parecer, mas isto é objeto que traz muita felicidade. De um momento para o outro ganhamos uma série de camisolas novas, ando numa fúria de papa-bolinhas, corta-borboto, alisa-camisola que até tenho medo de derreter o maquinão de tanto sacar borboto. O meu mais novo imita-me os gestos e reproduz o barulho. A mais velha anda orgulhosa das camisolas "lisinhas"! Tudo é alegria.

Tirando a minha mãe e a minha cunhada (que também passaram a ter um papa-bolinhas), provavelmente todas as portuguesas (e portugueses, quiçá) já têm um apetrecho destes, mas pronto, fica aqui a dica para quem tem os mesmos dramas têxteis.

2 de janeiro de 2014

Elsa

Agora a minha mais velha chama-se "Elsa", anda de capa (manta polar presa com mola de roupa) e trança, congela tudo com as mãos e manda floquinhos de neve pelo ar.

Tudo porque fomos ao cinema e ela teve uma experiência fabulosa.
Adora ver este video. Está sempre a cantar!!

1 de janeiro de 2014

Feliz 2014



Estive dias e dias a pensar que música haveria de colocar aqui para brindarmos ao novo ano.

Em 2013 andei numa montanha russa, não era nenhuma daquelas que vem nos programas das "Top Montanhas Russas", mas para mim foi suficientemente radical para travar a minha circulação sanguínea por breves momentos. Durante a volta na montanha russa, que dei com a minha cunhada, os nossos filhos estavam cá em baixo a ver-nos e quando descemos a pique lá de cima eu não tive outro remédio senão fechar os olhos e deixar-me ir, tive de confiar na máquina. Aquela descida foi tão forte e acentuada que eu achei que era ali o meu fim :D e quando cheguei cá abaixo tive a certeza que estes brinquedos existem por excelentes razões. Só depois de se viver uma experiência radical é que se dá valor às pequenas coisas do dia-a-dia. Penso que dentro de limites de segurança e daquilo que é razoável, TODOS devemos pelo menos uma vez na vida (ou por ano!!) passar por um desafio radical, que nos faça berrar e ver o filme da nossa vida em retrospetiva acelerada. Pensar que nunca mais veria a minha família ou os meus melhores amigos foi a única coisa que me assustou, felizmente tudo correu bem e a primeira coisa que fizemos foi rir, rir muito, dar beijos às crianças e curtir o resto de um dia estupendo.

Bom ano e boas aventuras!