30 de setembro de 2014

Há dias aprendi uma palavra nova...


OXIÚRO, que horror.
Após o horror/nojo, veio a bonança porque afinal isto é apenas sinal de que ela é uma miúda como qualquer outra que anda sempre no meio da terra, que convive com outros miúdos igualmente felizes e destemidos e que se abraçam, partilham brinquedos, casas de banho e que levam as mãos à boca logo após terem apanhado alguma porcaria do chão...

Enfim.
Se virem que as vossas crianças têm um sono agitado, que lhes dói o rabinho e zona circundante, não deixem de pensar que se calhar elas carregam dentro de si a prova de que são mesmo crianças felizes.

Há que ver as coisas pelo lado positivo... blargh!!!

Para mais informações técnicas vejam este link http://www.maemequer.pt/desenvolvimento-infantil/saude-infantil/dicionario-da-saude-do-bebe/oxiuros



29 de setembro de 2014

39/52 de 2014





Ela: estivemos as duas deitadas na relva a ver caras nas nuvens, já nem me lembrava da última vez que fiz isso :)

Ele: não perde uma oportunidade para pedir ao pai uma viagem de avião!

Eles: ele adora bolas e ela não fica atrás, eu adoro vê-los a interagir desta maneira que quase parecem ter a mesma idade.

26 de setembro de 2014

reflexões para o fim-de-semana

Uma pequena reportagem sobre a vergonha alheia.



Porque às vezes não paramos para fazer o essencial, parece que as nossas vivências só ficam validadas quando as ("com")partilhamos centenas de vezes.
ASPIRATIONAL from Matthew Frost on Vimeo.


Acho que esta entrevista foca aqui vários pontos muito importantes, sobretudo a polémica dos TPC, da desvalorização da educação artística e desportiva e na mania que muitos têm de que os garotos são hiperativos. Gostei muito e deixo aqui a entrevista do Observador na íntegra, para mais tarde recordar.

“Hoje não vou à escola!”, quantas vezes já ouviu o seu filho dizer isto, logo pela manhã, acabado de sair da cama? No início de mais um ano letivo, o psicólogo clínico e psicanalista Eduardo Sá lança um livro cujo título toma emprestado o protesto infantil. A ideia é explicar que as crianças saudáveis são afoitas, curiosas e que, às vezes, não têm vontade de ir às aulas. “Hoje não vou à escola!“, da editora Lua de Papel, chega esta quinta-feira às livrarias.
Porque “a família é mais importante do que a escola e brincar é, pelo menos, tão importante como aprender”, Eduardo Sá fala dos excessos cometidos no ato de educar uma criança e aponta o dedo tanto a pais como a professores. Defende que, depois de um longo dia de trabalho, é obrigatório que a criança brinque (em vez de se lançar aos trabalhos de casa ditos “XXL”). E, antes de um pai exigir boas notas, deve ensinar ao filho valores como honestidade e humildade.
A crítica às escolas é clara, ao Ministério da Educação também: “Os diversos governos, desde há vários anos — e com todo o respeito — têm gozado com os pais. Fala-se de uma educação para todos e os jardins-de-infância conseguem ser mais caros do que as universidades privadas”. Mas também destaca os longos períodos de aulas e a pouca importância que é dada a disciplinas como educação física e musical. A solução passa, pois, por criar, em conjunto, um sistema educativo onde as crianças fujam para a escola em vez de fugir dela.
Mas o também professor da Universidade de Coimbra e do ISPA, além de autor de livros virados para a saúde familiar e educação parental, deixa ficar ainda o aviso: os pais não devem viver em função da agenda social dos filhos. A consequência pode resvalar para um divórcio a prestações, até porque o mais importante na vida, diz, são as relações pessoais. “Pais mal-amados, por melhores pessoas que sejam, são sempre piores pais”.
A escola é, como diz no livro, “o mundo secreto onde os nossos filhos habitam”. O que quer dizer com isso?Eu tenho medo que estejamos a fazer das crianças uma super produção dos pais, mais do que propriamente dar espaço para elas possam crescer. Preocupa-me, em primeiro lugar, que não tenhamos uma ideia precisa da mais-valia que representa o jardim de infância. Que os pais imaginem que se trata de uma espécie de atelier de tempos livres, das 9 às 17h, e não o vejam como instrumento indispensável a todo o crescimento: tem mais-valias a nível do corpo, da sensibilidade, da expressão… Um bom jardim-de-infância é meio caminho andado para uma escolaridade tranquila. Depois, as crianças não precisam de estar tanto tempo na escola para aprenderem. Mais tempo de escola não é, obrigatoriamente, melhor tempo. Pelo contrário, as crianças precisam de muito mais tempo de recreio. Crianças mais empanturradas em conhecimento são crianças que pensam menos. Temos de perceber o que queremos, efetivamente, da escola. Se queremos, ou não, uma linha de jovens tecnocratas de sucesso. Acho ótimo que possamos ir por aí, mas jovens assim não são pessoas singulares, são produtos normalizados. E era muito bom que as pessoas percebessem que aquilo que se fala aí pomposamente como mercado vai escolher as pessoas singulares, criativas.
Trata-se de conhecimento em detrimento do pensamento?
Continuamos a favorecer um sistema educativo que premeia fundamentalmente os miúdos que repetem aos que recriam. É um bocado esquizofrénico, quase, porque nós castigamos os que copiam e premiamos os que repetem como se as duas coisas não fossem faces de uma mesma moeda. Temos de pensar muito bem que tipo de estratégia queremos para que as crianças, ao mesmo tempo que aprendem, sejam capazes de ser afirmativas e sensíveis. Depois, é fundamental que se perceba que a família é mais importante do que a escola e que brincar é, pelo menos, tão importante como aprender.
Que equilíbrio sugere entre brincar e trabalhar?
A partir do momento em que as crianças chegam a casa, estão obrigadas a brincar. Brincar faz bem à saúde e é obrigatório brincar todos os dias. É natural que, se as crianças chegam tarde a casa, os pais queiram despachar os trabalhos e utilizem a fórmula “primeiro fazes os trabalhos de casa, depois brincas”. Devia ser ao contrário, porque assim descontraem.
Qual o papel do pai na aprendizagem de um filho?
Os pais deviam ser a verdadeira entidade reguladora das escolas. Há pais que se anulam perante algumas atitudes muito pouco sensatas de professores, seja em relação aos trabalhos de casa, a comentários ou até estratégias pedagógicas. Não gosto de pais que se intrometem de forma abusiva na vida da escola, mas também parece grave que haja aqueles que se anulem. É importante que nós assumamos que a escola tem um tempo que deve ser gerido, no essencial, pelos professores e deve ter nos pais uma entidade reguladora fantástica. Depois, é preciso fazer o resto: porque à parte de todos aqueles tempos, para além do razoável, muitas vezes as crianças chegam a casa e ainda têm não sei quantas atividades extracurriculares; muitas têm trabalhos de casa em formato XXL.
É uma crítica tanto ao professor como ao pai?
Também. Trabalhos de casa em formato XXL, que se fazem entre o banho e o jantar, já com as crianças muito cansadas…pergunto-me qual será a mais-valia ou o objetivo deles. A maior parte dos trabalhos de casa são uma forma rápida para que as crianças passem a ter um ódio de estimação pela escola. Não sou radicalmente contra os trabalhos de casa, mas era bom que o trabalho fosse ir ao supermercado com a mãe, ou com o pai, e fazer os trocos (e outras coisas do género). Ou seja, trazermos a escola da vida para dentro da escola. Acha que as crianças vão aprender com os trabalhos de casa aquilo que não aprenderam na escola?
Nestas circunstâncias, o que pode um pai exigir de um filho?
O pai deve começar por exigir que o filho seja honesto e humilde, algo que, muitas vezes, não o faz. A humildade é uma coisa que faz muito bem à saúde, porque ajuda-nos a aprender com os erros. Tenho medo que estejamos a criar um mundo francamente batoteiro, que torna as crianças debilitadas em relação à frustração. Nós, às vezes, somos poucos tolerantes para com os erros das crianças e esquecemo-nos que errar é aprender. Depois de as crianças serem honestas e humildes, acho importante que elas sejam afoitas, mas que, ainda assim, estejam autorizadas a errar. Uma criança que não erra não é um bom aluno, é uma criança que se vai fragilizando à conta de boas notas.
O que seria, então, uma escola ideal?Não é preciso ser uma escola ideal. Uma escola onde as crianças tivessem, sobretudo, aulas de manhã, seria uma boa escola (somos animais com ritmos biológicos muito precisos e aprendemos em função deles; somos mais inteligentes de manhã do que a seguir à hora de almoço). Uma escola que tivesse, inevitavelmente, recreios maiores e onde a parte da tarde fosse preenchida com atividades que ajudem as crianças a serem expressivas, como educação física ou expressão dramática. Se as crianças não forem expressivas, não sabem pensar. É muito bom que as pessoas tenham noção disso, que vivemos num mundo estranho onde o número é mais credível do que a palavra; a nossa saúde mental depende do bom uso que fazemos da palavra.
Eu adoraria que nós fossemos capazes de, em conjunto, organizar um sistema educativo onde as crianças fugissem para a escola. Os diversos governos, desde há vários anos — e com todo o respeito — têm gozado com os pais. Fala-se de uma educação para todos e os jardins-de-infância conseguem ser mais caros do que as universidades privadas. E os livros, os livros, custarem aquilo que custam… Só governos que andam absolutamente distraídos face à realidade e que não têm noção do que é ter filhos entre os zero e os dez anos.
Por que razão escreve que os bons filhos não são os que tiram melhores notas?As crianças saudáveis não têm 5 a tudo. Ao contrário do que os pais pensam, as crianças saudáveis são acutilantes, curiosas, têm a vista na ponta dos dedos e perguntam “porquê”. É tão estranho que as crianças, até entrarem nas escolas, estejam constantemente na idade dos “porquê” e, assim que entram, parecem sair precipitadamente dela — a escola devia ser quem mais incentiva o “porquê”. Os pais devem, no fundo, ter a noção de que as crianças saudáveis podem não perceber de uma matéria, gostar dela ou até não gostar de um professor. Eles não podem aceitar a ideia de que crianças saudáveis são as que têm sempre um comportamento irrepreensível. Isso não é razoável, nada na vida é assim. Os bons filhos são aqueles que nos trazem problemas, porque nós aprendemos à medida que os resolvemos. Às vezes, os pais parecem criar os filhos na expetativa que estes não lhes deem problemas — crianças que não o fazem são, invariavelmente, adultos infelizes. Não tenho nada contra os alunos que tiram boas notas, mas gostava que os pais fossem igualmente exigentes. Isto é, que quisessem muito que os filhos tivessem boas notas na escola, como filhos, como colegas, irmãos, netos…
Costumo dizer, tentando ser provocatório, que tornamo-nos pais com o segundo filho. Com o primeiro mistura-se tudo: a infância que tivemos e a que queríamos ter tido. Os filhos mais velhos passam sempre muito, porque, às vezes, os pais colocam expetativas exorbitantes sobre eles — mais parecem viver confinados a um guião. Se calhar não é por acaso que os filhos mais velhos são os “certinhos oficiais” de uma família e os mais novos são os rebeldes. Preocupa-me que não se dê espaço para ser-se filho e ser-se criança. É inquietante e estúpido. Crescer é uma receita razoavelmente simples: dar o mais possível de colo, um q.b de autoridade e o mais possível de autonomia.
As crianças estão cada vez menos autónomas?
Sim, estão. E as crianças autónomas são expeditas, afoitas, sentem, pensam e fazem. Passividade e paixão não casam.
Os pais sofrem por antecipação pelo facto de os filhos irem para a escola?
Sofrem, porque eles dão mais importância à escola do que esta merece. A escola é fantástica, mas os pais têm de perceber que é fantástica por vários motivos: pelo que se aprende nas aulas, no recreio e no caminho para a escola. Há pais que, cada vez mais, preferem que os filhos entrem na escolaridade obrigatória aos sete anos para que os meninos tenham mais um ano para serem crianças; acham que a infância acaba quando os filhos entram na escola, o que diz tudo. Portanto, as crianças saudáveis são aquelas que, às vezes, se levantam e dizem “hoje não vou à escola”.
Qual a importância da vida social para uma criança?
Acho uma delícia quando os pais recomendam aos filhos (mais velhos) para ter cuidado com os namoros. Primeiro está o namoro e, depois, a escola. A vida ocupa espaço. Namorar é das coisas que ocupa mais tempo, bem como as relações de amizade; aquilo que é importante na vida são as relações pessoais. É ótimo que os pais deem importância à vida social dos filhos, mas que não se intrometam nela. É grave quando os pais, à custa da vida social dos filhos, não tenham fins de semana. Mais importante são as relações amorosas dos pais. A agenda social dos filhos ajuda a que, muitas vezes, estes se divorciem. E pais mal-amados, por melhores pessoas que sejam, são sempre piores pais.
Há pais que se anulam neste processo?Há. Claro que a fatura vem logo a seguir. Isto é como na política, nunca há almoços grátis. Há pais que prescindem de uma vida para serem unicamente pais. É um divórcio a prestações.
Voltando à sala de aula, o que é uma criança hiperativa?
Acho que a Direção-Geral de Saúde devia fazer uma campanha pública porque parece existir uma epidemia atípica. Acho importante que constatemos as dificuldades das crianças, mas que não nos ponhamos a medicar com mão leve como se elas tivessem de ser irrepreensíveis.  Uma criança com várias horas de aulas, poucas de recreio e pouca atividade física é seguramente mais distraída. Isso significa que ela tenha algum defeito ou que, na sua ingenuidade, os pais e os professores, pela má gestão que fazem, vão contribuindo para essa dificuldade? Preocupa-me muito que, em Portugal, as crianças tenham cada vez menos atividade física e preocupa-me ainda mais que haja ministros da Educação e ministérios que achem que a educação física seja uma disciplina de classe B, quando comparada com a matemática ou o português — não me choca nada que se possa reprovar o ano com negativa a educação musical e a educação física. Acho que estas pessoas não deviam ser ministros da Educação. O Ministério da Educação, nestas circunstâncias, devia fechar para balanço. As crianças que têm mais atividade física pensam melhor e são mais atentas. Há turmas em colégios de Lisboa em que se contam pelos dedos das mãos as crianças que não estão medicadas, como se isto não tivesse efeitos secundários.
Que tipo de consequências estamos a falar?
Aquilo que parece uma mais-valia, a longo prazo é uma limitação.

25 de setembro de 2014

Cherry Papaya Kids - new!


Depois da estreia na estação passada, a Cherry Papaya Kids, das manas Sandra e Vera, apresenta agora os modelitos mais aconchegantes para o tempo frio. Gostei e escolhi. Gostei dos pasteis e dos pormenores mais garridos que dão sempre um destaque super contrastante nos looks dos pequenitos.


Como mãe de um casal e que prefere não cometer loucuras na hora de passar o cartão, procuro sempre opções que não sejam demasiado "femininas" ou "masculinas" e que vistam tão bem uma menina como um menino. Creio que tanto na coleção passada como nesta, tenho aqui opções que preenchem estes meus critérios mais logísticos :) Claro que nem tudo é pensado nestes moldes e já por isso deixo algumas das minhas escolhas, aquelas que me cativaram assim logo à primeira!

Às manas, os nossos parabéns, fizeram um bom trabalho, mesmo imaginando o caos logístico com crianças, bebés e até partos à mistura! Não restam dúvidas que as mães são criaturas com super-poderes :)))



pensamentos dela - para que eu não me esqueça

1 - eu estava de saída à noite para uma coisa combinada com a minha mãe e arrumava a cozinha.

ela: Mamã, também vou sair à noite!
(abre a porta da lavandaria, sai e volta a entrar na cozinha)
pronto já saí e já cheguei.



2 - sobre o beliche, logo pela manhã ainda deitada na cama

eu: sabes, hoje vamos buscar as peças para montar o beliche, está quase tudo pronto!
ela: acho que vou ter medo de subir a escada e dormir lá em cima.
eu: não te preocupes, o beliche não vai ser alto.
ela: e se pusessemos um escorrega? eu subia e descia por ali!!!
eu:!!!



3 - fui ver a estreia dos Maias; no dia seguine:

ela: quando vieste à noite não me vieste dar um beijinho... (tristonha)
eu: eu vim, mas estavas a dormir.
ela: chegaste às dez?
eu: não, cheguei à meia-noite.
ela: à hora da Cinderela?
eu: sim :)))

ela: e viste os irmãos Maias?
eu: vi.
ela: e como foi o fim?
eu: eles foram fazer uma grande viagem, mas cada um foi por um caminho diferente.
ela: e viram coisas diferentes?
eu: sim, coisas mesmo giras de certeza.
ela: os manos!


22 de setembro de 2014

38/52 de 2014




Ela: estivemos as duas a fazer um "cartaz" sobre o dia Europeu sem Carros. O tema que ela escolheu foi "os cuidados a ter no passeio", fizemos algumas colagens, ela pintou um semáforo que eu desenhei e no fim revimos a matéria com as minhas legendas.

Ele: é um guloso. Espalhou um saco de raivas no cadeirão e depois andou todo contente a saborear a marotice. Este foi o seu melhor look a disfarçar a coisa...

Eles: adoram o sofá e o fim do dia. Sentam-se juntinhos e depois um começa a provocar o outro com o jogo do empurra. A maior parte das vezes dá asneira, mas desta vez acabou tudo em paz.

16 de setembro de 2014

desafio do próximo fim-de-semana!


Durante as férias tropeçámos casualmente nesta bicicleta e após alguma hesitação acabámos mesmo por comprá-la para o mais novo. Há algum tempo que ele faz marcação serrada à bicicleta da irmã, dificultando muito as voltas dela, e se antes achávamos que aos dois anos era muito cedo para estas andanças, hoje já realizámos que não é bem assim. Recentemente li um texto sobre estas bicicletas e sobre as qualidades que têm e nas capacidades que geram em quem as utiliza, depois disso fiquei atenta. De acordo com a informação que recolhi as crianças que utilizam estas bicicletas passam destas diretamente para outras de pedais e sem o apoio das rodinhas laterais! Achei fantástico e cá estarei para assistir ao processo. Neste momento o Vasco ainda não chega bem ao chão, pelo que ainda não consegue manipular convenientemente a bicicleta, no entanto adora levá-la assim de lado e ai de quem mexa na sua bike!
Ao fazer mais umas pesquisas sobre esta matéria encontrei um video que me motivou a ensinar à mais velha andar na bicicleta sem as rodinhas de apoio, é isso que vamos tentar no próximo fim-de-semana (se tudo correr bem :D). Para verem o video, leiam o meu outro texto no Eu, Mãe! Se embarcarem neste desafio não se esqueçam de partilhar, pois pode ajudar outros pais e crianças nesta demanda!

14 de setembro de 2014

37/52 de 2014

Este foi um fim-de-semana um pouco atribulado, ficámos todo o sábado em casa. No domingo íamos pelo mesmo caminho, mas lá para o fim da tarde sempre deu para dar um arejo. Com o corre-corre da semana nada me faz mais pena do que ficar entre quatro paredes, mas quando saímos foi ver na cara deles a euforia da energia acumulada.



Ela: saímos uns instantes só as duas, durante a sesta dele. Chovia, fomos prevenidas com galochas e chapéu de chuva, entretanto o sol abriu e ficou um fim de dia magnífico.

Ele: o micro-carro prendeu totalmente a atenção dele. Andou o fim-de-semana todo a fazer travagens e acelerações, a montá-lo e a desmontá-lo. Adoro o seu ar super concentrado a explorar o carrito.

Eles: Ela adora o seu papel de mana mais velha, mostra-lhe coisas novas e ele vibra imenso; claro que a seguir a uma descoberta vem uma asneira, mas isso já não houve tempo para fotografar...


8 de setembro de 2014

ver

7 de setembro de 2014

36/52 de 2014

Ele: não é meu costume fazer planos tão aproximados, mas às vezes lá calha. Adoro o entusiasmo dele pela praia, ainda não se aventura muito e fica aflito se nos vê dentro de água, mas não perde uma oportunidade para nos atirar areia...

Ela: à semelhança da semana passada, desta vez ela ajudou o pai a fazer um crumble (delicioso) de pêra.

Eles: O regresso à escola trouxe a gritaria, a agitação diária e também estes momentos que antecedem o jantar. Estavam os dois deitados no sofá, depois ele foi para o chão com uma almofada, chamou-a e ela foi. Não me canso.



6 de setembro de 2014

quem diria...



Hoje o dia amanheceu péssimo, muita chuva. À tarde sentia-se o ar abafado e demos um salto à praia. Não estava quase ninguém, mas as poucas pessoas que lá estavam puderam aproveitar um mar fantástico, algo pouco comum por estas bandas. As crianças andaram soltas, sozinhas mesmo, nós cá em cima a dizer adeus e eles todos contentes junto à maré vaza. Estava uma luz fantástica, uma ligeira neblina e o sol mesmo a cair.










3 de setembro de 2014

os ténis perfeitos


Com o início da escola deparei-me com o facto dos miúdos não terem uns ténis para o outono e as primeiras chuvas. Durante os dois últimos meses andaram sempre descalços ou de sandálias e todos os pés cresceram e o calçado que havia, foi-se.
Dei um salto, pouco confiante, ao shopping e sem que nada o fizesse prever encontrei os ténis perfeitos. Basicamente têm todos os elementos que eu estava à procura e fiquei tão entusiasmada que trouxe logo um par para cada um deles. Ora bem, para quem possa estar nesta demanda, fica aqui a minha ficha técnica com os critérios por ordem de importância:

1 - biqueira reforçada  (as lonas deste verão seguem imediatamente para o lixo)
2 - impermeáveis
3 - fáceis de calçar
4 - cores neutras e aspeto simples
5 - nem muito quentes, nem muito frios

Estes ténis são da Converse, que eu nem sabia que existia este modelo; são em tudo semelhantes às All Star, mas sem os atacadores. O melhor: ainda estavam em SALDO!! Win Win Win!

hoje no rádio



Gosto imenso desta música, e ela, pelos vistos também. Saímos do carro e ela continuou a cantar até chegarmos ao portão da escola :)