22 de setembro de 2017

Fomos passear a Óbidos!

No primeiro fim-de-semana de setembro fomos com a família do Minho dar um passeio para os lados de Lisboa. No ano passado a experiência tinha sido tão boa no eixo Mafra-Sintra que este ano quisemos repetir a dose, também ficando na Mata Pequena como sede familiar ;)
Começámos o nosso passeio em Peniche com uma breve paragem para almoçar, no entanto não deixámos de fazer uma rápida visita ao forte.



Durante a tarde passamos umas horas em Óbidos que curiosamente acolheu um festival de circo de rua com vários artistas a animar em diversos pontos da vila. Os miúdos adoraram, claro está! Fora o festival, é sempre um prazer regressar a Óbidos, no entanto, e à semelhança de várias cidades/vilas/aldeias/praias também aqui há MILHÕES de pessoas em todo o lado e é quase sufocante passear. Não dá!


As crianças são um pouco imunes a estas invasões, cá para mim começam a achar que isto é normal e se calhar o melhor é começarmo-nos a habituar também... Ainda que estivesse uma enchente bíblica nas ruas, tivemos a sorte de entrar na livraria Ler Devagar e estar por breves momentos num ambiente sossegado e muito giro. Os miúdos adoraram todo o ambiente, a disposição dos livros, a pequena mercearia e eu aproveitei e comprei As Aventuras de Tom Sawyer por uns singelos 3€.



Entretanto não posso deixar de fazer o triste reparo da mais recente moda/parvoíce que uma alma se lembrou. Mesmo à entrada de Óbidos há um cartaz a comparar uma casa branquinha com a mesma toda rabiscada de azul, pede-se no cartaz que não se marquem as parede. Ora sucede então que alguém achou GIRO passar o dedo nos frisos azuis e vai de escrever o nome na parede caiada de modo a que fique mesmo registado que lá passou. Se fosse só uma parede, se fosse num bar, OK, mas meus amigos, são várias as casas na rua principal que já sofrem com este vandalismo. Enfim, o que dizer? Vão sujar as paredes da vossa casa masé!

No ano passado fomos a Óbidos e garanto que isto ainda não tinha começado...







Os miúdos adoraram este número de fado! Muito fixe!





Tirando a rua principal que é realmente o caos de lojas, pessoas, barulho e agora também as TAGs, todo o resto da vila permanece parada no tempo e é tão bom contemplar esta paisagem.


4 comentários:

  1. Claro que ter que partilhar sitios tão bonitos com tanta gente é chato, concordo!
    Mas é bem melhor isso do que ver estes sítios lindíssimos deitados ao abandono, sem ninguém pelas ruas, com os negócios fechados, as casas a cairem, os habitantes locais que também se foram embora porque não há emprego.... Se esse é o preço a pagar para que estes sitios possam florescer, que seja ;)

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  2. Carla, eu acho sinceramente que Portugal está a beneficiar MUITO desta onda turística. Acho mil vezes preferível ver os centros históricos a abarrotar de vida do que outrora abandonados e às moscas, temos de aproveitar e tirar proveito! O reverso da moeda é realmente muita pressão sobre quem está mais desfavorecido e as notícias sobre este fenómeno são diárias mas tenho a certeza de que havemos de encontrar um meio-termo de modo a que a convivência nativos-turistas seja vantajosa para ambos os lados!
    bjs***

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  3. Já não há novidades aqui há tanto tempo. Gostávamos de saber tal corre o regresso às aulas e atividades :)

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  4. Obrigada pelo comentário soube mesmo bem! Curiosamente hoje estive com o editor aberto mas acabei por fechá-lo... talvez amanhã.
    Beijinhos

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