Quando vi a fotografia do post anterior adorei-a imediatamente por um rol de motivos. Eu desconheço a razão que levou a Eurodeputada a deixar o seu doce lar e enfrentar uma tarde no parlamento europeu com a sua criança pequenina. Achei, numa primeira análise que esta mulher, é certamente uma profissional com muito brio, que ama a sua profissão e que não abdica daquilo que já gostava antes de ser Mãe. O facto de ter dado à luz, não a transformou numa fundamentalista pela maternidade, antes pelo contrário, ela demonstra aqui que não há que ter complexos em conjugar as suas duas realidades. Achei lindo. Achei profissional. Achei também que em Portugal poucas executivas teriam esta atitude, de por momentos, misturar um pouco os dois mundos.
Quando a Leonor tinha 1 mês, eu vi-me obrigada a "interromper" a minha licença de maternidade por apenas 1 dia. Antes dela nascer eu tinha assumido um compromisso que nada tinha a ver com a minha nova condição, e durante esse dia eu fui muito feliz, pois fiz algo de que gosto muito e sabia que a Leonor estava em óptimas mãos. Naquele dia, se a pudesse levar para onde eu estava, para lhe dar de mamar, teria sido o ideal, no entanto, tal era impossível, fiz essa opção, fizemo-la. Sim, ela tinha somente 1 mês, sim eu estava de licença, sim eu era Mãe, sim eu não podia desapontar as pessoas que confiaram em mim um pouquinho da sua felicidade.
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