29 de julho de 2015

Nós criteriamos

"Artigo 10.o


Prioridades na matrícula ou renovação de matrícula no ensino básico

1 — No ensino básico, as vagas existentes em cada estabelecimento de ensino para matrícula ou renovação de matrícula são preenchidas dando-se prioridade, sucessivamente, aos alunos:
1ª — Com necessidades educativas especiais de caráter permanente que exijam condições de acessibilidade específicas ou respostas diferen- ciadas no âmbito das modalidades específicas de educação, conforme o previsto nos n.os 4, 5, 6 e 7 do artigo 19.o do Decreto-Lei n.o 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação atual;
2ª — Com necessidades educativas especiais de caráter permanente não abrangidos pelas condições referidas na prioridade anterior e com currículo específico individual, conforme definido no artigo 21.o do Decreto-Lei n.o 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação atual;

3ª —Que no ano letivo anterior tenham frequentado a educação pré-escolar ou o ensino básico no mesmo estabelecimento de educação e ou de ensino;
4ª —Com irmãos já matriculados no estabelecimento de educação e de ensino;
5ª —Cujos encarregados de educação residam, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino;
6ª —Que no ano letivo anterior tenham frequentado a educação pré-escolar em instituições particulares de solidariedade social na área de influência do estabelecimento de ensino ou num estabelecimento de ensino do mesmo agrupamento de escolas, dando preferência aos que residam comprovadamente mais próximo do estabelecimento de ensino escolhido;
7ª — Cujos encarregados de educação desenvolvam a sua atividade profissional, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino;
8ª — Mais velhos, no caso de matrícula, e mais novos, quando se trate de renovação de matrícula, à exceção de alunos em situação de retenção que já iniciaram o ciclo de estudos no estabelecimento de ensino.


2 — Com respeito pelas prioridades estabelecidas no número anterior, podem ser definidas no regulamento interno do estabelecimento de educação e de ensino outras prioridades e ou critérios de desempate."



ok, então não há nada a dizer, é isso?

do vestido azul do costume


E já vai no sétimo verão, sempre o mesmo vestido, eu e os miúdos, cada vez mais divertidos e participativos. Pela primeira vez, o vestido de frente. Continuo a adorar vestí-lo, embora não seja o corte que mais me favoreça, eu sei...

Adoro esta série anual.

30/52 de 2015


O nosso melhor momento da semana passada?
Almoço familiar, bom tempo e piscina do quintal. Não foi preciso mais.

27 de julho de 2015

Cenas da horta #2

Cerca de uma dezena de lagartas verdes, gordas, curtas e compridas roeram o meu basilico todo.

Não há um melro que veja isto?

O vosso fim está breve minhas ordinaronas.

24 de julho de 2015

Leonor fotógrafa


Como muitas crianças, também as nossas estão bastante familiarizadas a ver-nos a fotografar, seja em trabalho ou nos momentos de lazer, as máquinas fotográficas estão sempre por perto. Há dias ela pediu-me a máquina, que por ser bastante pesada não costumo emprestar, mas naquele dia fiz-lhe a vontade e ela divertiu-se muito!! Fartou-se de disparar e estes foram alguns dos resultados, claro que não podiam faltar alguns auto-retratos com ar cómico.











Em termos de edição apenas retoquei o contraste e brilho, os enquadramentos estão no formato original. Nada mal :D

23 de julho de 2015

29/52 de 2015


Eu podia ter escolhido outra fotografia entre as muitas que tirei no fim-de-semana passado. Houve corrida, houve jantar com os nossos amigos, houve papagaios, tivemos no parque, mas foi esta espécie de auto-retrato familiar que me cativou mais.

21 de julho de 2015

porque eu vou fazer anos

Todos os anos me perguntam o que eu gostava de receber nos anos e respondo sempre que não sei, que não há nada assim que me fizesse mesmo mesmo falta, deixo ao critério de quem me quer oferecer um presente, basicamente. Mas este ano, não sei por que razão, dei por mim a pensar que havia uma ou outra coisita que faria a diferença. Gostava, vá. Deve ser da idade, estarei a entrar naquela fase em que se diz o que apetece portanto, aqui vai disto :D


1. O livro Brunch, há dias estive a folheá-lo na estação dos CTT, gostei, não o trouxe para vos dar essa hipótese.

2. A minha maquilhagem é horrivel e sobretudo velha, tenho coisas com 10 anos, não se admite. Um kit pochete+básicos da Clinique far-me-ía felicíssima! (dar prioridade aos castanhos e dourados, já agora!)

3. Tenho ouvido dizer que um creme de noite para as primeiras rugas é eficaz. Se for para o dia também pode ser!

4. Adoro os estuques da Iva Viana e um prato destes ficava assim lindo na parede da nossa sala.

5. Utensílios de verdade para o meu "jardim", já não dá para continuar a usar colheres de sopa e de servir, bem como a tesoura de cortar os pacotes de leite, vamos combinar...

6. Os meus óculos de sol estão por um fio, custaram apenas 10€, é o que dá.

7. O meu eterno drama, a pochete multiusos, grande, sem ar de "carteira da mãe" e para usar a tira-colo onde caiba a minha máquina fotográfica, o lanche e as tralhas dos putos.

8. E umas Birkenstock Arizona branquinhas porque são muito fashion este ano e para ir alternando com as minhas Birken Gizeh castanhas (nr 36).

E é isto, ficam as sugestões ;)

16 de julho de 2015

cenas da horta


Todos os dias (ou quase) vimos almoçar a casa e é nesse bocadinho que me dedico às minhas plantas. Neste momento ainda só metade da nossa varanda está organizada e nesta primeira metade, a que vemos da sala, temos 3 floreiras de madeira, feitas pelo meu sogro e que finalmente estão cheias de plantas. Optámos por algumas ervas aromáticas e flores, mas também temos vasos redondos com árvores, mini-árvores claro. Olhar lá para fora e ver tudo a crescer, dar flor, dar frutos é algo realmente extraordinário, sobretudo quando eu nunca tive grande sucesso nesta área. Sem dúvida que a dedicação que pomos nas coisas mais simples, faz toda a diferença.


Comprámos dois tipos de hortelã, a comum (fotografia de baixo) e a chocolate (fotografia de cima); a primeira para a canja e sopa de cozido à portuguesa, a segunda mais a pensar nos doces e gelados; ambras para chás quentes e frios. Têm um cheiro óptimo, crescem muito rápido e diz que descontroladamente! Por acaso pu-las uma ao lado da outra, mas há quem desaconselhe visto que têm tendência para se misturar perdendo a assim a sua "autenticidade", agora já era...



Duas mudas de basílico transformaram-se em poucos dias num pequeno arbusto, com muita água isto desenvolveu-se imenso e já serviu para aromatizar uma fantástica pizza esta semana.



A sálvia comprei-a por causa da sua textura fantástica, super rugosa, é uma planta lindíssima e tem um aroma extraordinário. Presta-se muito bem a dar gosto ao azeite quando vamos fritar um bifinho ou então no chá. Ainda não a testei a fundo porque não estou familiarizada com esta planta.


O alecrim dispensa apresentações. O nosso é ainda pequenito e por isso ainda não lhe dei nenhuma tesourada, mas fica muito bem na carne assada e massa para pão. Quase todos os dias passo-lhe as mãos para ficar com este cheirinho fantástico de monte.


Nos vasos temos então o nosso aloe vera, que já tem quase 10 anos e recentemente foi podado. No nosso caso e por o sol dar com alguma força na parta da manhã, as suas folhas ressentem-se e ficam um pouco chamuscadas, mas nada grave. Como todos sabemos usa-se aloe vera em tudo e mais alguma coisa, eu nunca usei nem comi nem nada, mas se um dia alguém se queimar cá em casa vou ali cortar uma folha e aplico logo um pouco daquela gosma, diz que é tiro e queda!
Temos também uma oliveira, que já a comprámos há um ano e já cresceu imenso. Na primavera lançou imensas flores mas depois veio o vento e restaram pouquíssimas, ainda assim, já temos meia dúzia de azeitonas verdes!!


Há cerca de dois/três meses pus na terra algumas sementes de girassol, daquelas que se compram no supermercado para colocar na sopa ou saladas. Quis ver se realmente eram de girassol e o facto é que passados dois ou três dias as sementes começaram a germinar e cresceram com uma velocidade impressionante! Como germinaram todas, tive que sacrificar algumas porque não tinha espaço suficiente, guardei 4 plantinhas e neste momento apenas uma ainda não deu flor, curiosamente a mais forte!


Também temos um pequeno pinheiro manso. Um dia ía na rua e numa acção de promoção da portucel (acho eu) estavam a oferecer várias espécies mais comuns das florestas portuguesas, eu escolhi o pinheiro manso porque me faz recordar o Alentejo e porque acho a árvore muito linda e os pinhões deliciosos. Já cresceu um bocadinho jeitoso mas no início achei que não se ía aguentar. A verdade é que as plantas ressentem-se imenso quando chegam a um sítio novo mas com um pouco de paciência tenho tido sucesso com todas elas.


Uma das nossas azeitonas :)


Também temos uma roseira anã. Comprei-a para oferecer à nossa bailarina no fim do espetáculo e era cor-de-rosa, no entanto, o botão que abriu agora é mais vermelho... já não se pode confiar na natureza. Entretanto hoje comprei também um vaso com Hortênsias, não lhe resisti e espero que se dêem bem porque acho que vão ser ideais para dar sombra nos nossos mega-vidros. Espero em breve tirar-lhes uma fotografia com as cores fortes que costumam ter e com a folhagem grandalhona.

As crianças no meio desta vegetação toda adoram regar, mondar e plantar. Aos fins-de-semana é a nossa tarefa preferida e há sempre disputas terríveis para ver quem fica com o regador :)

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À leitora Sofia, que pediu uma panorâmica da varanda :)
A nossa varanda é bastante comprida, talvez 8m e tem quase 2m de largura; temos 5 floreiras de madeira sendo que as 3 floreiras da primeira metade da varanda já estão "a funcionar"; a segunda metade da varanda ainda falta terminar e ficará para um próximo post porque vou experimentar uma maneira diferente de envasar as plantas.


Estas 3 floreiras de madeira têm no interior floreiras plásticas daquelas normais e feiosas, mas foram as que couberam e estão apoiadas em garrafões de 5l de água para ficarem à altura da borda das floreiras de madeira. A primeira floreira tem a roseira anã e a hortênsia, mas em breve a hortênsia será transferida para as floreiras do outro lado da varanda e aqui ficam apenas as aromáticas. Tanto o deck como as floreiras já estão a precisar de uma camada de tinta protectora...

13 de julho de 2015

28/52 de 2015


Na sexta-feira pensámos almoçar ao Porto no dia seguinte. No sábado, após um mau acordar da criança mais nova, desistimos do plano. Passada uma hora decidimos de repente que afinal sempre íamos e fomos. Chegámos à estação dos comboios e um maaaaaar de gente a tentar comprar bilhetes para Lisboa, faltavam 10 minutos para o nosso comboio. Quando finalmente consegui que a máquina me desse os bilhetes, fomos a correr validá-los e entrámos na nossa carruagem praticamente lotada, sentámo-nos e nem acreditámos que tínhamos conseguido!


Os miúdos em êxtase com o comboio a andar, os túneis, as praias, as casas, as vacas, as cegonhas, tudo era motivo de espanto. Uma hora de pára-arranca e lá chegámos ao Porto, não estava calor, mas estava um sol bonito e a cidade estava completamente apinhada de gente que mais parecia um dia de semana.


Não tínhamos um plano de visita, saímos apenas com o objetivo de andar de comboio e almoçar no Porto e assim foi. Mal saímos da estação fomos apreciar a fachada da autoria do Miguel Januário  recentemente inaugurada no âmbito do projeto Locomotiva (junto à estação de S. Bento) e que contou com a colaboração de gente anónima. (saber mais sobre ±MAISMENOS±)


Vale a pena apreciar.



Depois subimos aos Clérigos, passámos pela Lello mas nem nos atrevemos a entrar tal era a quantidade de gente à porta que mais parecia um motim. Acabámos por almoçar no Clérigos, na zona mais descontraída deste restaurante que tem 3 zonas distintas - restaurante, sushi bar e cafetaria. Esteve-se bem, muitos turistas mas descontraído e com nativos que chegue para nos sentirmos integrados :) Da última vez que vi esta zona, estava tudo em modo estaleiro de obras após alguns anos de abandono e decadência. Agora está sem dúvida melhor, super animado, com lojas giras e cheio de vida, que no fim de contas é o que mais interessa.




Depois do almoço, tivemos que entrar na igreja da torre dos Clérigos, isto porque a Leonor disse que "foi ali que viu pela primeira vez o Jesus morto" - o que pensar disto! Entrámos mas ficámos praticamente à porta porque estava a decorrer um casamento, ainda assim, sentámo-nos e os miúdos ficaram um pouco a observar e a fazer perguntas.


Descemos aos Lóios pela Rua de Trás (dos clérigos), estava tudo ainda com o decor sanjoanino tão característico dos dias que passaram. Em cada buraco, mais um bar de tapas ou cena gourmet, há lugar para receber todo o mar de gente que se via nas ruas principais. Há muito tempo, se calhar demasiado tempo, que não vou passear ao Porto e confesso que no par de horas que lá estivemos desta vez, notei uma diferença enorme na quantidade de gente pela rua! Tudo cheio, tudo caro (café 1,20€!!!), muita coisa bem arranjada e outras tantas por arranjar, mas é normal, tudo a seu tempo.


As crianças sempre animadas a vibrar com todos os pormenores. Quando passámos pela torneira gigante, foi a Leonor a chamar o irmão para a ver. Da última vez que ali fomos, a Leonor achou-a muito estranha e não lhe percebeu o sentido, passado um ano já a achou muito mais divertida.



A nossa visita-relâmpago ficou completa com um geladinho da Santini, que já conhecíamos e que de facto o sorvete de morango é de morrer.



Regressámos novamente por onde viemos, os miúdos super contentes com este passeio inesperado. Chegámos a casa e ainda viemos a tempo de dormir a sesta por incrível que possa parecer. Para a próxima vamos tentar fazer a coisa mais bem feita, para esticar o passeio para um dia inteiro.

10 de julho de 2015

7 de julho de 2015

27/52 de 2015


A semana passada foi infernal.
Tivemos que gerir a azáfama da praia escolar, ou seja, despertar praticamente de madrugada para o autocarro das 8:30!! Às manhãs sempre apressadas juntámos ensaios todos os dias para o espetáculo anual do ballet, ou seja, o caos estava montado. Muito cansaço, muitas birras, trabalho a acumular e para rematar, a festa de aniversário do mais novo no fim-de-semana - bru-tal!


Felizmente, e como sempre, tudo correu pelo melhor. O espetáculo foi um grande momento, aliás, dois porque foram duas noites de festa, dança, música, muito trabalho e dedicação. Não me canso de ver estas raparigas, empenham-se tanto, gerem os estudos e a dança clássica e interpretam o ballet com ar de quem não faz esforço nenhum.


Ela esteve muito bem, notou-se alguma maturidade relativamente ao ano passado, um pouco mais comportada mas ainda com muita agitação que quase transbordava a cada passo. Este ano achámos boa ideia levar o mais novo a assistir o espetáculo. Todas as semanas ele vai buscar a irmã às aulas, espreita, vê as meninas saírem da sala e arranjarem-se, achámos que faria sentido que ele visse o resultado da nossa rotina. Sinceramente nunca pensei que ele aguentasse o espetáculo todo, saímos do teatro perto da meia noite e ele sempre desperto e atento. No fim da primeira parte ficou um pouco agitado e começou a fazer muitas perguntas e a falar cada vez mais alto, quase saímos com ele, mas o intervalo ajudou a que serenasse e para este momento saquei da minha arma secreta - a chupeta.

Como disse anteriormente, já tínhamos resolvido esta questão da chupeta, e no teatro, quando ele a viu ficou super admirado e meteu-a na boca no mesmo momento, contudo, quase instantaneamente a tirou e ficou a olhar para ela como se já não se identificasse com ela. Parecia que estava a estranhá-la, no entanto, usou-a durante a segunda parte do espetáculo e nem isso o adormeceu.
Quando fomos buscar a nossa bailarina o encontro dos manos foi muito giro, ele estava excitadíssimo e só saltava à volta da irmã, percebeu muito bem que foi uma noite especial com a família reunida; para o ano já sabemos, trazemo-lo novamente!

5 de julho de 2015

3 anos!



O nosso rico filho fez 3 anos, oficialmente já não é bebé, mas... ainda tem os pés gordos, as mãos sapudas, as bochechas fofas, tudo fofo.
Há mais de um mês que não se calava com os anos, com a festa, com o bolo e hoje fizemos tudo o que ele tinha direito. Adorou cada presente que recebeu, neste momento dorme agarrado a uma bola de futebol e a um rato Mikey. Nós estamos muito cansados, tivemos uma semana infernal, um ritmo frenético e esta festa foi o culminar de várias emoções que vivemos entre família e amigos. Um dia em cheio para recordar durante muito tempo!