30 de julho de 2012

julho 2012


Como vem sendo hábito já há algum tempo, este ano também há "fotografia do vestido azul". O meu plano era fotografar com os meus dois ricos filhos, porém, a minha mais velha boicotou o meu plano por duas vezes e resolvi então desistir da sua presença antes que o mês acabe! Não quer, paciência :(

29 de julho de 2012

As t-shirts mais giras

São da editora de livros mais gira: Planeta Tangerina!


Podem comprar aqui.

27 de julho de 2012

Abertura dos Jogos


Quem me conhece sabe que eu e o desporto não somos muito chegados, eu é mais ver...
Hoje é a abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Londres e não há coisa que me desperte mais curiosidade do que estas aberturas - adoro-as. Os primeiros jogos de que me recordo foram os de Seul, em 1988, tinha eu 11 anos e lembro-me que achei o máximo as coreografias, as fardas dos atletas e as competições propriamente ditas. Hoje os meus dois filhinhos "vão ver" inaugurados os seus primeiros jogos, é uma emoção! O Vasco, coitadinho claro que se está nas tintas, que esse só quer saber de mim e pouco mais, mas a Leonor tenho quase a certeza que vai amar ver as demonstrações de ginástica, natação e até atletismo. Eu vou ficar colada à ginástica rítmica, adoro, adoro, adoro, sobretudo as fitas; vou também torcer pelos nossos atletas e espero que façam tocar o hino que a minha mais velha precisa de praticar!!
Boa sorte! Bons jogos!

Festa na creche

Conteúdo do saco de lembrança de um aniversário na creche

Eu gostava que me dissessem que eu não sou a única a achar que isto é errado...

26 de julho de 2012

ouro sobre azul




Um jardim de infância no Japão cheio de tripp-trapps :))))

Amanhã há Jackpot no Euromilhões! Ah caramba!!

25 de julho de 2012

Fugida ao Minho


Assim de repente pegámos nos miúdos e rumámos ao Minho para reunir com um cliente e aproveitar para os avós conviverem um pouco mais com os netos. Foram apenas 24 horas, mas já deu para desanuviar da rotina caseira que tenho vivido com o nosso mais novo.
A viagem, que era o que mais me apoquentava, correu bem, sentámos os meninos no banco de trás, e lá fomos nós. Ela sempre acordada na conversa, ele a dormir o sono dos justos.
Por lá foi tempo de apanhar fruta, ir à venda, jogar à bola e dormir no carrinho para aproveitar o tempo ameno.
A viagem de regresso foi um pouco mais atribulada... Quando já estávamos relativamente perto de chegar, ela pede para fazer xixi. Já sabíamos que esse dia havia de chegar, mas podia era não ser na primeira viagem dele :D Assim que pudemos, parámos na primeira estação de serviço e eu fui com ela resolver o problema, no entanto, mal parámos o carro e eu virei costas, o nosso pequeno rebento desata num pranto que mais parecia que era vítima de tortura - pobrezinho :( Ainda assim tomámos a decisão de prosseguir viagem e só em casa dar-lhe de mamar. Claro que ainda chorou um bocado, mas com a trepidação do carro, lá se acalmou.
Tirando este pequeno contratempo e o facto de termos uma misteriosa e irritante invasão de formigas em casa, podemos dizer que a primeira viagem do rapaz foi um sucesso!

23 de julho de 2012

todas as semanas em stop motion

Eis o trabalho de meses de fotografias, tiradas pacientemente pelo meu maridinho. Ainda tinha mais umas quantas em arquivo, mas penso que 118 são um número já razoável para o efeito!
Boas semanas, sem dúvida.

21 de julho de 2012

rico filho mais novo


Passaram já duas semanas desde que ele entrou na nossa vida. Tem sido uma adaptação fácil, pelo menos até ao momento, ele chora o essencial, quando tem fome ou quando tem sono e não quer dormir, e quando as dores de barriga apertam...
Durante o dia, passamos horas divertidas, em que durante as suas sestas eu ando em contra-relógio a tratar dos afazeres domésticos, também já fomos buscar a mana à creche, passamos da sala para o quarto, do quarto para a sala, tudo sempre de forma calma e serena.
À noite, a experiência também não tem sido muito fatigante! Não querendo deitar foguetes antes do tempo, temos tido agradáveis intervalos de 3 e 4 horas o que a mim me deixa muito feliz. Continua a mamar muito bem, fica alerta quando ouve a mana, adora um bom banho dado pelas mãos grandes do pai e o que ele gosta assim mesmo, mesmo é de um colinho!
Estamos muito satisfeitos com esta nova aquisição, sim senhor!


18 de julho de 2012

os meus eleitos!!

Ter estado mais tempo internada na maternidade fez com que desse (ainda mais) valor a pequenas coisas triviais, fúteis poderão até dizer, nomeadamente sair do banho e passar creme hidratante (anti-estrias) em todo o corpo como se fosse um bálsamo dourado, passar largos minutos a mirar-me no micro-espelho do meu pó-compacto, divertir-me a reorganizar a minha necessaire vezes sem conta e por fim, registar pequenos momentos com o meu telemóvel fazendo inclusive posts aqui no blog.

Sem dúvida que de todas as pequenas diversões, a que mais me cativou foi estar ligada à internet com o meu querido telemóvel. Foi uma verdadeira lufada de ar fresco quando me sentia mais stressada, bastava percorrer o facebook e ficava logo mais animada com as coisas do costume. Há 3 anos atrás recorri às revistas do social, e já foi bem divertido estar em amena cavaqueira com as auxiliares e enfermeiras sobre as festas de verão do pessoal da Linha, mas agora tinha um mundo na ponta dos dedos recorrendo apenas ao meu telemóvelzinho. É realmente uma pequena maravilha e eu sou realmente uma pessoa viciada nestas coisas, o que se há-de fazer!!!

Não podendo ter comigo a minha máquina fotográfica boa, recorri também ao telemóvel para registar pequenos momentos do meu dia-a-dia, alguns foram partilhados outros nem por isso. Deixo aqui umas das fotografias que fiz, só para recordação :)









16 de julho de 2012

Ela e ele


Ando a estudá-la há uma semana e para já acho que corre tudo bem. Ela ainda não tem grande confiança com o mano, mas demonstra uma atitude muito protetora, faz-lhe festinhas na cabeça e mãos, dá beijinhos muito delicados, usa diminutivos com fartura, põe-lhe brinquedos na alcofa, uma verdadeira querida. Acho imensa graça quando ele chora e ela diz: "Oh, o Vasquinho está a chorar!!! Coitadinhoooo".
Da nossa parte o objetivo é tentar que a sua rotina seja o mais igual possível ao que era antes do mano nascer, mas com alguns ajustes. Fazemos coisas em conjunto, como por exemplo o banho do mano, mas também temos momentos a 3 (refeições) e momentos a dois pai-filha e mãe-filha (levar e trazer da creche).
Tirando uma ou outra cena de parvoíce extrema, tudo parece estar a entrar nos eixos, tanto ela como nós e o pequeno bebé. Claro que ainda é cedo, passaram poucos dias desde que a novidade se instalou, mas vamos aguardar com serenidade os desafios vindouros!

Eu gosto é do verão

E para celebrar um dia cheio de calor e 3kg de gente, nada melhor do que uma volta de sling. Maravilha!


15 de julho de 2012

amamentar - round #2

O mesmo friozinho que sentia no estômago relativamente ao parto, também o sentia em relação à amamentação. É de facto diferente embarcarmos numa aventura pela segunda vez sabendo certos e determinados detalhes (refiro-me à dor física), no entanto, apesar do "medo", sentia uma confiança na capacidade de resposta do meu corpo que anteriormente não sentia. Meti na cabeça que seria capaz de fazer um bom parto e a coisa lá deu certo; da mesma forma capacitei-me que a amamentação seria mais eficaz e até ao momento não me posso queixar! Está a ser um sucesso.

Se há três anos atrás eu recorri a todos os artigos possíveis e imaginários para dar de mamar: biberões, bombas, bicos de silicone, creme, esteriliza tudo a toda a hora, marca tempos e volumes; desta vez estou apenas em modo "mama simples". Desde o nascimento que o Vasco é amamentado, e até ao momento recorri 3 vezes à bomba, não para o alimentar, mas para aliviar as minhas amigas de uma quantidade exagerada de leite que estava a produzir, o rapaz não dava vazão a tanta farturinha. O creme anti-fissuras apliquei uma vez só por precaução e os bicos de silicone continuam guardados na caixinha para qualquer emergência. Se me perguntarem se "dói?", eu digo que sim, ainda sinto dores na pega, mas já sei o que me espera e consegui controlar aqueles breves momentos respirando, mais uma vez, de forma calma pois sabia que seriam apenas escassos minutos de dor aguda. Desta vez também foi uma mais-valia ter maior capacidade de ensinar ao meu bebé como pegar na mamoca de forma correcta sem que ele fizesse várias tentativas, o que poderia provocar lesões em mim e cólicas nele!

De um modo geral estou muito satisfeita, andar às voltas com a esterilização, levantar-me a meio da madrugada para aquecer o leite, ter episódios de refluxo, era um filme que eu não queria muito rever. Claro que há uma parte menos positiva nisto de ser eu a única fonte de alimento do bebé, o pai não é para aqui chamado :(  Quando eu usava o método do biberão, era o pai que muitas vezes alimentava a Leonor, desta vez isso não acontece e é pena, no entanto compensamos com o banho e outros miminhos extra! Outro ponto menos positivo da amamentação (ao peito) exclusiva, é a limitação que eu tenho para fazer algumas saídas, tal como ir buscar a minha filha à creche. Faço esta "tarefa" todos os dias, é o nosso momento, e para que tal seja possível, o pai chega cedo a casa e sempre de acordo com os intervalos que eu organizo. Se ao sair ainda passo em casa dos avós, tem sempre que ser uma  corrida rápida, não vá o telefone tocar a pedir que venha recambiada para casa que o rapaz já tem o estômago apertado ;)

13 de julho de 2012

Todas as semanas


E assim se passaram 40 agradáveis semanas, olho para as fotografias e é impossível não ficar nostálgica, cada fotografia uma historieta. A minha última gravidez, só posso dizer que vale mesmo a pena :)

E recordar é viver

Já me havia esquecido o quão poluente consegue ser um recém-nascido...

O meu pós-parto - parte II

Após ter recebido a novidade de que não iria para casa, fui informada que teria de fazer um tratamento muito simples, o qual consistia em levar quatro injeções de doze em doze horas, ora contas feitas só poderia ter alta na segunda-feira seguinte, dramaaaaa...
Olhando para trás isto parece ridículo, eram apenas 48 horas a mais do que o previsto, mas na altura eu fiquei realmente abalada com esta informação e chorei que nem uma Madalena arrependida.
Entretanto a minha rotina na maternidade consistiu em tirar sangue inumeras vezes, fazer análises, pôr e tirar cateteres e à medida que as horas passavam os meus braços ficavam cada vez mais pisados, facto que não ajudou a melhorar o meu panorama psicológico, eu parecia sei lá o quê! Nestes dois dias, as manhãs continuavam a terminar de forma rápida, porém, as tardes e noites eram um verdadeiro suplício.
O quarto era pequeno, éramos 3 puérperas, mais os bebés, mais 2 visitas por cada cama e um grande número de crianças pequenas ali pelo meio, a minha filha e os filhos da colega da direita. Aquelas horas junto da minha família eram sagradas, dava para brincar com a Leonor, fazer-lhe perguntas, tirámos fotografias patetas, ela espreitava o mano, tudo isto intercalado com as visitas das enfermeiras que regularmente vigiavam as minhas tensões para evitar novos sustos. A pior hora era o fim da visita, eu sentia-me uma reclusa, a minha filha não percebia porque eu não regressava com eles, no entanto nunca demonstrou nenhuma reação de choros, acatou sempre aquilo que lhe dizíamos com confiança e lá ía embora pela mão do pai de forma tranquíla. Já eu, ficava para trás lavada em lágrimas porque efetivamente a situação era muito desgastante.
Vinha a noite e a coisa piorava. As duas noites extra pareceram filmes surrealistas intermináveis, eu mal consegui dormir porque embora houvesse silêncio em termos de trabalho, havia sempre um ou dois bebés que choravam compulsivamente horas e horas, e aquilo começou a mexer-me com os nervos.
Posso dizer que pela primeira vez sofri de privação de sono e não foi nada simpático! Naturalmente que fui dormitando, mas nos momentos em que acordava durante a noite/madrugada não dizia coisa com coisa, cheguei a vaguear pela enfermaria à procura de quem me fosse dar a medicação (que já tinha sido dada!!), fiquei muito confusa sobre a alimentação do meu filho e foram algumas vezes que tive que ser "chamada à Terra" pelas enfermeiras! Foi bizarro.
Entretanto chegou o dia da alta e finalmente veio a obstetra falar comigo, e sim, vamos ter que investigar a causa da descida de plaquetas, vamos ter que saber se eu tenho esse deficit normalmente ou se foi apenas uma situação causada pela gravidez, e começar a vigiar a tensão.
Tive alta!!!

O meu pós-parto - parte I

O meu pós-parto dividiu-se em duas partes, aquela que era suposta e a outra, a que veio por acréscimo. Por pós-parto, refiro-me apenas ao período que passei no hospital e que ao contrário do que estava à espera, correu um bocadinho diferente do que poderia imaginar.

Quando vim para o quarto tinha duas companheiras, dormiam, era cedo. Instalaram-nos e descansámos um bocado. Ao início da manhã começaram as rotinas próprias de uma maternidade, visitas dos enfermeiros, tirar a tensão, medicamentos para as dores, "o bebé já mamou?" "sente tonturas?", veio o pediatra, veio a obstetra e eu comecei a sentir uma vontade grande de aliviar a bexiga. Não consegui e aí comecei a ficar tensa, hipertensa (18-9) e via a minha barriga ficar deformada, a bexiga empurrava o útero para sítios indevidos e eu começava a ficar bloqueada e senti medo do que poderia acontecer-me. Felizmente há técnicas muito simples e rápidas que me permitiram esvaziar a bexiga e de um momento para o outro a minha forma voltou a estabilizar, no entanto o meu útero não estava a 100%, sendo que fui "espremida" de forma a libertar coágulos e isso foi um pouco desagradável, digamos...
À hipertensão juntou-se uma queda brusca de plaquetas e após umas quantas garrafas de soro de diversas coisas, comecei a melhorar o astral. Até fiquei bastante bem disposta, tanto que achei que era essencial receber a visita da minha filha, algo que eu tinha posto imediatamente de parte desde o início.
O medo de ficar inconsciente ou de ser operada fez-me avaliar a questão das visitas e flexibilizei a coisa :)
Este primeiro dia e o seguinte foram dentro do normal esperado, eu estava num quarto partilhado, os bebés choravam muito, o meu felizmente era sossegado, eu não tinha dores de maior porque nem episiotomia tinha feito e a coisa parecia estar a ir a bom ritmo. Entretanto as colegas que estavam lá "comigo" tiveram alta, e eu que estava cansada devido à hipertensão e tudo o mais, não podia ter ficado mais contente. Pude desfrutar de agradáveis horas de silêncio no meu quarto, porém, ao fim da noite entraram outras duas colegas novas, uma de cesariana e outra de parto normal, veio novamente o reboliço, os telefonemas, o entra e sai dos enfermeiros e eu ali no meio a tentar esquecer o que tinha acontecido na manhã anterior e a focar-me que daí a umas horas já tinha alta!!!

No sábado, estava eu de malas aviadas, quando veio a obstetra dizer-me que "era totalmente impossível mandar-me para casa porque eu corria o risco de fazer uma hemorragia grave a qualquer momento."

Enfim, fiquei chocada.

11 de julho de 2012

40 semanas


Às primeiras horas do dia 5 de Julho, mais precisamente às 3:26 da madrugada, senti uma dor forte e acordei. Aguardei mais uns momentos e senti nova dor, haviam passado 10 minutos. Acordei o maridão, tomei banho, os meus pais chegaram, dei um beijo à Leonor e pelas 4:30 rumámos ao hospital, nesta altura as contrações eram já bastante seguidas e muito dolorosas. Assim que cheguei à urgência obstétrica reencontrei a equipa que me havia atendido quase 24 horas antes, na manhã anterior e ainda fizemos umas graçolas sobre a minha visita :D
Fui observada e era claríssimo que já estava em trabalho de parto, já tinha uma dilatação de 4,5cm e fui imediatamente conduzida à sala de parto, seriam já umas 5:15...
Entretanto as dores eram de tal forma que já tinha dificuldades em manter-me quieta e eu já só pedia pela epidural para poder concentrar-me. Esta foi-me aplicada entre um constante corrupio de enfermeiros e médicos que se revezavam entre outras salas de parto igualmente cheias de atividade explosiva!!! Foi uma madrugada ao rubro, 6 mulheres a parir, a equipa reduzida, corre daqui, corre dali, entre garrafas de soro, resguardos, epidurais, ora vais tu, ora vou eu, e a mim calhou-me o enfermeiro Paulo. Parteiro já com ar experiente, ajudou-me a ficar quieta quando me aplicaram a epidural, depois disso senti um certo alívio, porém, passados breves minutos comecei a sentir uma vontade incontrolável de puxar, e passei-lhe essa informação. O marido entrou, levava um livro debaixo do braço, mas nem teve tempo para procurar o cadeirão, que o Paulo pediu-lhe logo para lhe chegar um resguardo que ele não tinha tempo a perder. Eu repeti que tinha MESMO de puxar e enquanto ele não confirmou a minha situação eu "apagava velas" para evitar o puxo. Então ele lá disse, ok vamos lá puxar. Sabe o que é prisão de ventre? Daquelas bem fortes? Então puuuuuuuuuxe com força!
E eu puxei, e ele disse que tinha que ser mais, e eu puxei mais, agarrei-me aos apoios à remadora e puxei que nem uma maluca e passado um bocadinho a cabeça estava cá fora. Neste momento o enfermeiro retirou a circular do cordão umbelical que enrolava a cabeça do nosso menino e de seguida dei outro puxo e pronto, ele havia nascido às 5:55 no dia em que fiz 40 semanas de gravidez. Fantástico.

Neste dia eu senti a Troika. Foi uma madrugada electrizante, onde uma equipa que me pareceu reduzida trabalhou sob tensão, onde havia pouca gente disponível, médicos desgrenhados, enfermeiros cansados e rabugentos uns com os outros, material contado. No entanto, em momento algum me senti com medo de estar em más mãos, senti sempre confiança, houve tempo para algum humor, sobretudo quando eu não consegui chegar com as mãos às barras de "remadora" :DD

Eu tenho a sorte de poder dizer que "sim, o raio caiu duas vezes no mesmo lugar", tive a felicidade de ter dois partos perfeitos, rápidos e de colocar no mundo duas crianças cheias de saúde. Veremos o que lhes reserva o futuro, eu fiz a minha parte.

10 de julho de 2012

Antes de mais

Agora que me sento, finalmente, com o meu computador portátil no colo, tenho o infante a dormir na alcofa ao meu lado, a minha mais velha a dormir na cama dela e o marido a colocar o trabalho em dia, aproveito, antes de tudo, para agradecer a todas as pessoas que nos ajudaram nestes dias tão felizes e ao mesmo tempo tão cheios de angústias e medo.

À nossa família, pais e irmãos que fizeram sempre os possíveis para nos acompanhar, independentemente dos kms que nos separam e que entre gestos e telefonemas nos deram força e muito ânimo nos momentos-chave de todo o processo.

Aos nossos amigos que estiveram sempre à coca, que se mantiveram atentos às pequeninas coisas que fui dizendo e que nos meus momentos de silêncio prolongado me telefonaram, demonstrando, mais uma vez, que são tão, mas tão especiais.

Ao enfermeiro parteiro Paulo, que fez sozinho o meu parto e que me disse "Sabe o que é prisão de ventre? Então puuuuuuuuuuuxe!"
A todas as enfermeiras da obstetrícia que me deram uma palavrinha amiga nos meus momentos difíceis.
Aos médicos pediatras e obstetras que me ajudaram a superar um dos episódios mais marcantes da minha vida.

Obrigada.


Vou partilhar a minha história, teve momentos bons, divertidos e menos divertidos, não é melhor nem pior do que as histórias de outras mulheres, é apenas a minha.

9 de julho de 2012

A Felicidade

Finalmente em casa!


Lovely

Enquanto não chega o coração de oiro, levo ao peito uma concha e um búzio que representam estas crianças nascidas no verão em terras de Beira Mar.
Obrigada mana, Amei!


8 de julho de 2012

Breve apreciação das minhas colegas de quarto

Colega da esquerda - mãe de "primeira viagem". Cesariana.

Eu - mãe "banal" do segundo filho. Parto normal.

Colega da direita - mãe "coragem" do quarto filho. Parto normal.

Permitiu-me este brevíssimo convívio para verificar que independentemente do número de filhos, choramos todas pelas mesmas merdas. Mulheres pá!

Quem disse que as mães não fazem pendent com os filhos?

E vivam as novas tecnologias :)
I Love my SmartxiPhoni


Mini spa na maternidade

Enquanto todos dormem e eu aguardo que subam as minhas plaquetas, aproveito para melhorar o meu aspeto. Pó compacto boa opção, dá um jeito à melhor cara de monga.
Cá vamos indo :)


7 de julho de 2012

Obrigada


Obrigada pelos vossos comentários, mensagens, emails e gestos de amizade. Em breve regresso, prometo.
Está tudo a encaixar-se.


5 de julho de 2012

Fui!


Obrigada a todas as pessoas que nos acomanharam durante estas semanas
e que amavelmente nos deixaram palavras muito simpáticas.

Até breve.

4 de julho de 2012

mini report da coisa

Rumei ao hospital da terra.
Mediram-me, espreitaram, analisaram, registaram e o veredito é:

- Ele está prontíssimo, já muito, muito descido.
- A mãe está muito atrasada.

Regresso no sábado caso a situação não se resolva...

3 de julho de 2012

um dia longo... muito longo...


Source: flickr.com via Jennifer on Pinterest


E hoje acho que não me deito sem me oferecer um banho de espuma, porque eu mereço.

a destrambelhada da minha filha

Desde que a autorizei a ir para a praia que ele anda louca. Eu sabia que isto não ía ter bons resultados!
Parece-me, parece-nos, que anda com déficit de sono, vou acreditar nisso, então vai daí e anda sempre numa mimalhice e numa agitação que anda a dar connosco em malucos. Porta-se mal à mesa, grita e atira coisas pelo ar em brincadeiras como se tivesse num grupo de com outros miúdos, agora lembrou-se de arrastar um cobertor de malha polar por toda a casa, à noite vai dormir e fala e chama e quer fazer xixi e sei lá mais o quê durante duas horas! Durante a madrugada também temos espetáculo de variedades com as personagens dos desenhos animados "escondidos na sombra!".
De manhã não há quem a tire da cama, mais o cobertor polar e os bonecos.
Já eu dava-me jeito ir ali ao hospital ver como anda a festa cá dentro da barriga, sim, que o infante bem mexe, agita mas nada de se pôr a andar...
Cenas...

2 de julho de 2012

últimos retoques

Deito-me à noite e após um dia inteiro de contrações sem piada nenhuma, concentro-me nas dores maiores que podem ocorrer a qualquer momento. Passa mais uma noite sem nada acontecer. Chega o dia e aproveito para ver a minha checklist, que remédio....

- retocar a depilação
- olhar novamente para a(s) mala(s)
- tratar da manicure (desfazê-la...)
- deixar as gavetas dela o mais arrumadas possível
- tirar o pó da baby-coque
- fazer uns pagamentos
- pesquisar o presente de aniversário dela
- orientar o caos doméstico mais uma vez
- ir ao cursinho de pré-parto
- praguejar pela milésima vez contra a ciática
- esperar que venham as dores a sério

1 de julho de 2012

Carpe Diem


não fosse a sacana da nortada e teria sido uma manhã perfeita.