28 de junho de 2015

26/52 de 2015


Cá em casa há vestidos de princesa, capas, coroas, asas, mantas e tudo o que possa servir para brincar ao faz-de-conta é aproveitado. Neste dia ela quis vestir ao irmão o fato de tigre, a coisa não correu muito bem porque vestiu-lhe as mangas nas pernas, mas depois da minha intervenção, já puderam brincar :)





26 de junho de 2015

cenas de gatos

Hoje, a caminho do carro, no estacionamento, encontrei um gatinho no passeio. Era minúsculo e estava do lado de fora do muro a olhar para o irmão, a mãe estava ali numa moita à coca. Ao aproximar-me dele achei que fugia quando me sentisse, mas não, o totó ficou ali impávido e sereno a olhar para o outro gatinho. O meu primeiro pensamento foi "vou trazê-lo comigo que não aguento esta fofisse", o meu segundo pensamento foi "vou pousá-lo no quintal antes que seja atropelado ou apanhado por um cão". Peguei naquela figurinha e pousei-o junto ao outro pequeno gato e fiquei a observá-los, eram tão sossegados que se calhar ainda nem estavam desmamados, seria um erro trazê-lo.

Eu adoraria ter um gatinho, sou uma "cat-person", gosto do jeito de ser dos gatos, limpos, independentes, um pouco arrogantes é certo mas todos são divertidos. Lá em casa tivemos um gato durante quase 20 anos, o Félix, e sempre foi muito saudável, tirando um ou outro percalço, deu pouca despesa veterinária, no entanto, ralava-nos os nervos quando fugia de casa. Morando num apartamento, ter um gato fujão é coisa para nos dar alguns ataques de ansiedade... Ainda que um gato, ou cão, nos dê despesa, trabalho, preocupações e outras ralações, acho que é uma enorme felicidade ter um animal de companhia. Há uns anos tivemos uma gatinha tigrada linda, a Maria, era tão linda quanto brava. Desde o dia em que entrou em nossa casa soubemos que era reles, bufava a toda a gente, mordia e atirava-se a quem lhe cruzasse o caminho. Quando pensámos em ter filhos achámos que o mais prudente seria dá-la a quem gostasse dela e que não tivesse crianças em casa. Um gato no qual não se confia, quanto a mim, não se deve ter perto de crianças pequenas. Ao darmos a gata senti-me muito mal, confesso, senti-me uma falhada, quase como aquelas pessoas que despacham os bichos quando se fartam deles. Mas não foi esse o contexto, posso assegurar.

Agora que já não há bebés cá em casa, uma e outra vez pensamos na possibilidade de voltar a ter um gato, é a nossa cena. Os miúdos são muito medricas em relação a animais, adoram-nos mas a uma distância higiénica, vá... Ter um gatinho seria uma experiência óptima, seriam certamente uns 20 anos  muito preenchidos em que seriamos uma família ainda mais completa, mas infelizmente ainda não será agora que daremos esse passo. Ainda não estamos preparados para ver um gato andar na banca da cozinha ou enfiado no tabuleiro da roupa passada, ter pêlos por todo o lado entre outros pormenores técnico-domésticos... Para já, chega-me o gato da vizinha, que ao fim da tarde nos vem visitar à varanda, mas que ainda não interage connosco. Sabemos que ele vem, que alivia a tripa nos nossos vasos (NERVOS!!!), que relaxa no nosso pouf e que depois vai dormir à casa dele.

Enfim, divagações. Quem sabe um dia...

23 de junho de 2015

25/52 de 2015


O avô comprou uma máquina de fazer café um pouco diferente do habitual. Para ver se funcionava, sentámo-nos todos à volta da mesa a conferir o processo. Os miúdos ficaram altamente intrigados e isso notou-se bem nas caras deles e na maneira como se torceram sobre a máquina para ver cada pormenor :)





18 de junho de 2015

bocados das férias


Fomos uns dias para sul, para o Algarve. Mudámos de ares e de contexto; estivemos com os tios do Algarve e depois apanhámos o ferry em Olhão e passámos dois dias na Ilha do Farol. No regresso, passámos por Lisboa, ficámos em casa da bisavó e visitámos o Oceanário.


A primeira viagem de barco deles. Poderia ter sido algo normal, ordeiro, mas não; quase perdemos o ferry, estacionámos o carro e fomos a correr com crianças pela mão, malas, computador, toalhas e brinquedos de praia. Não perdemos o ferry por sorte, mas eles ficaram um pouco em estado de choque com aquele cenário e só quase no fim da viagem é que descontraíram e começaram a portar-se normalmente, ou seja, a correr sem parar.



Só estive no Farol uma vez, há dez anos. Não tínhamos filhos, não tínhamos horários, nada. Desta vez também não ficámos presos a nada, nunca fiz sopa, a sesta ficou reduzida a escassos minutos, fomos ao restaurante do sítio e comemos conservas em casa. O tempo esteve fresco, mas ainda assim, o sol do Algarve é único, tosta-nos à mínima exposição e foi mesmo isso que fomos buscar.



A Ilha anda envolta em polémica por causa das construções ilegais, ainda assim, foi algo que nos passou um pouco ao lado, os dias foram calmos e pudemos absorver aquele ambiente tão simples e exposto ao horizonte.




O regresso a Olhão foi também um pouco atabalhoado. Lemos mal o horário da carreira e depois de fechar a casa tivemos de regressar porque afinal só havia barco daí a 3 horas...



Chegámos a Lisboa, a loucura continuou. A minha avó viu uma espécie de tornado entrar-lhe pela casa dentro e sair com a mesma velocidade com que entrou.


Acordámos e fomos ao oceanário. A exposição temporária Florestas Submersas é pequena, mas vale a pena ver por estar muito bonita, perfeita. A Leonor ficou completamente envolvida pela música do Rodrigo Leão e foi difícil sair.


O resto já se sabe, é sempre espetacular, as crianças deliram, fazem milhares de perguntas, vibram com os peixes e outros animais ali tão perto deles.




Eu já fui ao Oceanário umas poucas vezes e esta foi a primeira vez que o polvo saiu da toca e abriu os tentáculos. Ficamos todos Ohhhhhh!!!! (reparem nas caras das pessoas do outro lado do vidro :D )


O Vasco e o Vasco.


Vale sempre muito a pena sair e viajar com as crianças, é tão, mas tão enriquecedor para todos!!


+++



já agora fica o filme do making of da exposição!

16 de junho de 2015

24/52 de 2015


Na semana passada estivemos fora e houve vários momentos de felicidade pura, este foi um deles.

14 de junho de 2015

O primeiro dente já era!

Hoje caiu-lhe o primeiro dente.
Não caiu, ela arrancou. Ela arrancou!!

Já há vários dias que o dente ameaçava e eu pressionava para ver se aquilo não lhe ía parar ao prato da sopa ou pior. Hoje tentei tirá-lo com um pedaço de algodão, senti que ficou muito frouxo mas não saiu. Depois de almoçar, lanchar e jantar a coisa estava por pontas e ao escovar os dentes vi logo que dali não passava. Forcei mais um bocadinho com a escova e depois ela meteu-lhe os dedos e pimba, arrancou-o de uma vez.

Ficou num mix de choque, admiração e sentimentalismo, fartou-se de chorar não de dor, não pelo sangue, mas porque queria o dente de volta no sítio. Que não queria um buraco na boca, que não podia ir assim para a escola e chorou e chorou. O facto de estar cansadíssima, por estarmos de mini-férias também não ajudou, deitou-se a choramingar mas já conformada que foi corajosa, que a mãe teve de ir ao dentista e que muitas das meninas da sala dela já têm dentes novos e que agora foi a vez dela. Apagou-se a luz e dali a um bocado, já me disse que o Leo também já tem 3 dentes novos e até consegue assobiar. Pronto, está tudo dito, se o Leo consegue tal feito, tu também vais conseguir.

Venho-me embora do quarto e só oiço o mais novo a dizer: mamã, a mana arrancou o dente!!


Rica filha mais velha***

7 de junho de 2015

23/52 de 2015


O fim-de-semana trouxe algum calor e em vez de irmos até à praia, e porque tínhamos milhões de rouparias para arrumar, surpreendemo-los com a piscina. Claro que ficaram loucos e foi a manhã toda nisto, com alguidares e um sem fim de tralha a boiar na água...


Durante a semana houve um dia em que ela quis ir para a janela ver o trânsito enquanto comia cerejas.  Gosto de apreciá-la quando ela está contemplativa e sossegada.