30 de novembro de 2014

48/52 de 2014

À semelhança da fotografia da semana passada, aqui está ele novamente com a sua "mota". Esteve um dia magnífico e assim que pudemos saímos de casa para arejar e dar umas voltinhas cada um na sua bicicleta. Ainda foram poucas as vezes que ele andou na bicicleta, mas a cada saída se nota a evolução no equilíbrio, já são vários os momentos em que ele se deixa ir com os pés no ar equilibrando perfeitamente o corpo e a bicicleta. Muito fixe! Para além da muito estimada bicicleta, que ele chama "uma mota", aqui ele também está a vestir a sweat do momento, ele simplesmente não quer vestir outra camisola senão esta com os Mickeys...


Saímos ao fim da tarde para vermos a partida da corrida de São Silvestre de Aveiro, continuava uma tarde óptima, com uma ligeira brisa e um frio aceitável. Ela que não perde uma oportunidade de usar o carapuço do casaco "do esquimó" deu-me um bom motivo para lhe sacar um retrato.


Estas são as caras dos meus filhos perante as ideias peregrinas da mãe...

"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"

23 de novembro de 2014

47/52 de 2014


Ele: esta semana ele reencontrou-se com a sua mota! Desde a última vez que andou que a guardámos no nosso escritório porque ele ainda não chegava com os pés ao chão, só mesmo as pontinhas, e isso impedia-o de andar direitinho. Entretanto, passados dois meses os pés já ficam bem pousados e é já sem esforço que ele anda com a sua "mota" de um lado para o outro e até chama a irmã e as primas para se despacharem!


Eles: para alegria de todos o sol abriu durante a tarde, já ninguém aguentava estar em casa a ver a chuva cair... Coincidência calhou todos levarmos as bicicletas para casa dos avós e ninguém ficou de fora do passeio. Sempre deu para fazer alguma fotossíntese!!


Ela: desde bebés a amizade e carinho destas duas é algo a que nenhum de nós fica indiferente. Adoram-se, morrem de saudades uma da outra, ficam histéricas quando se encontram e depois há momentos de pausa como este.

19 de novembro de 2014

dia do pijama - inspiremos

Eu sou aquela ranhosa que acha o dia do pijama uma palermice total. Acho que o objetivo é nobre, naturalmente, mas os meios para atingir esse fim eram escusados. Olho para a minha filha e fico quase comovida com a excitação com que ela fala de ir para a escola de pijama, um novo halloween na minha vida (revirar de olhos). No ano passado tive de lhe comprar um pijama adequado, que fosse quente o suficiente para ela ficar confortável na escola sem que tivesse de estar enrolada num edredão, sim porque as pessoas que se lembraram desta iniciativa acharam que era uma boa ideia fazer isto em NOVEMBROOOO Hello McFly!!

Enfim, amanhã o mais novo não vai obviamente entrar nesta jogada porque não percebe nada de nada e era o que mais faltava. A mais velha vai com o pijama do ano passado e já sei que todos lhe vão mostrar os pijamas a estrear para o evento, enfim. Levará a sua casinha com o donativo e mais as noções básicas de solidariedade ao próximo sabidas. Cá em casa não precisamos de Dias De para nos lembrarmos do que quer que seja, seja o dia dos namorados, da mãe, do pai, dos avós ou dos meninos desfavorecidos. Telefonamos, interessamo-nos, damos aquilo que achamos que os outros necessitam e passamos todas essas informações aos pequenos. Quanto ao dia de vaguear de pijama, se fosse aí em julho era mais fácil, até para quem não pode comprar um pijama quente...

Parabéns a Carlos do Carmo!



Não é que eu morra de amores, não sou fã incondicional, mas isto é coisa à qual não se fica indiferente, portanto, parabéns senhor!

Carlos do Carmo, fadista, vencedor do Grammy Lifetime Achievement Award! Well Done!

16 de novembro de 2014

46/52 de 2014



O tempo tão instável mantém-nos por casa... :(
Ela: perde-se por bolachas maria com manteiga.
Ele: a jogar às escondidas em casa à procura do papá.

"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"

10 de novembro de 2014

45/52 de 2014



Esta semana estive em modo "pessoa doente" a recuperar da minha pneumonia, felizmente tudo correu bem, já estou com melhor cara embora ainda me canse no fim de algumas tarefas básicas, tais como dar banhos ou arrumar loiças. Mas a coisa recompõe-se!
Não bastou eu ter ficado encostada à box, ainda tive de levar com a criança mais nova que também ameaçou com um dia febril, mas depois não deu eu nada, felizmente. O fim-de-semana foi passado por casa, choveu no sábado e no domingo também não saímos, portanto foram dias de atividades caseiras.

Ele: anda numa febre de puzzles, quer fazer a toda a hora, a todo o momento e dá preferência aos puzzles dos animais sobretudo às peças dos "cocodilhos" que ele a-do-ra! Já percebe bem a dinâmica do puzzle e faz algumas sequências sozinho, fico espantada por serem puzzles para uma faixa etária um pouco acima da dele.

Ela: viu-me a fazer umas rosáceas (ver o meu artigo no Eu, Mãe) e também quis experimentar, algumas conseguiu mesmo fazer, mas a maior parte, por serem muito difíceis de completar acabaram todas riscadas. Falta-lhe a força para segurar na régua e a paciência para chegar ao fim dos desenhos. Lá chegará...

"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"

8 de novembro de 2014

Porque as coisas devem ser ditas

sexta-feira, com 40º de febre ligo para a Linha Saúde 24 e explico o que tenho; após as instruções a enfermeira diz que me telefona 24 horas depois.

sábado, a febre nao passou, a enfermeira ligou à hora combinada. Diz que vai enviar um fax para o meu centro de saúde para avisar que estou a chegar. Chegámos ao centro de saúde e após verificarem que o fax estava avariado, foram verificar outro, lá estava o fax da enfermeira. Fui atendida a meio da tarde de sábado por uma médica muito cautelosa. Pediu desculpas por não ter ben-u-rom 1gr, pediu desculpa por não ter o raio X operacional. Passou a receita, aviei-a, tomei o antibiótico.

sexta-feira, ligo para o centro de saúde para saber a opinião da minha médica de família. diz-me a secretária que já torna a ligar que lhe vai perguntar o que fazer. passados 5 minutos, liga a secretária a informar-me que tenho consulta na próxima segunda-feira.


Porque em Portugal há sistemas que funcionam e as verdades devem ser sempre ditas, porque nem tudo é um monte de trampa.

7 de novembro de 2014

Muito, muito bom!!!

(pai, tens de ver!)



Ainda não chegámos bem a esta fase, mas já vejo ali uns pontos comuns :DDD
Visto no FB da Rádio Comercial, esta manhã.

Bom fim-de-semana!

6 de novembro de 2014

44/52 de 2014


Ele: O nosso amigo, que adora e coleciona bonecos e cromos e cadernetas e filmes, enviou uma caixa com todas as personagens do filme Frozen para os garotos. Foi uma total surpresa, adorámos todos mas sem dúvida que a reação deles foi o melhor. O Vasco quase explodiu de excitação, foi mesmo giro. 
Depois foram brincar em conjunto.


Ela: no dia de Halloween, que ela ansiava há semanas, foi dia de tirar o retrato anual de turma, ainda assim consegui encaixar umas asas de morcego no vestido preferido dela.


Eles: nesse mesmo dia, já eu andava aos caídos por causa da febre, ainda assim, levei a máquina para casa dos avós e não resisti a suas excelências deitadas quais lordes na cama dos avós a ver TV antes de deitar.

"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"

5 de novembro de 2014

As mães nunca deveriam ficar doentes


É para ficares comigo e o Vasco todo o dia.


Era tão bom que pudéssemos sempre trabalhar, dar o tudo por tudo sem pensar "ai se calhar isto começa a ser demais" ou "é melhor comer mais uma sandocha de presunto e queijo", mas na verdade nunca se pensa que estamos a chegar ao limite, a mim pelo menos nunca me ocorre... Depois chega o dia em que estamos tão distraídas que pimba, o nosso corpo mostra-nos um cartão vermelho e aí para tudo.
Primeiro veio a febre, assim discreta; depois veio a tosse, ficou mais forte, a febre também não passou, no entanto, a medicação aliviava e eu ficava espetacular novamente e a minha vida seguia mais um bocadinho. Aos 40º de febre caí de para-quedas com os meninos na casa da minha querida mãe, o pai estava fora e a altura não podia ter sido pior, eu já estava tão cansada de tossir e de ter febre que não pude ficar sozinha. Felizmente tive uma escapatória, mas há quem não a tenha, como conseguem?

"Pneumonia, não tenho dúvidas", disse a médica. Não foi bonito, tive vergonha e agora já aprendi, ok.

Ter pneumonia é horrível, não tive forças para nada, só estava deitada, não tinha fome, a medicação é potente mas agora já está tudo melhor. Mesmo estando em repouso em casa começo já a pensar como será o meu regresso, não posso apanhar frio, tenho medo das recaídas que todos me dizem ser terríveis, ainda assim penso naquelas mães que não têm apoio, que não têm opção. As mães nunca deveriam ficar doentes, mesmo que façam asneiras muito grandes, mesmo que queiram dar o tudo por tudo para que a sua família tenha um pouco mais.

Obrigada Mãe.