29 de junho de 2011
Pensando em todos os meus amigos e familiares viciados no sushi
Isto é LINDOOO. Quando comprarem chamem-me para ver e comer, claro :P
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27 de junho de 2011
crochet - puro e duro
Documentário Helen Rödel - Estudos MMXI (english subtitles) from Helen Rödel on Vimeo.
Que técnica apetitosa!! acho que me vou aventurar :D
Quando andava na escola primária aprendi o básico do crochet, tricot e macramé, mas nunca me dediquei a fazer nada que se parecesse com algo usável (camisolas, gorros...), fiquei-me sempre pelas "mantas de boneca" feitas com sobras. Infelizmente nenhuma sobreviveu até aos dias de hoje.
Este video dá-me logo vontade de ir comprar uma agulha, linha vermelha e estirar-me no sofá.......
vi aqui.
24 de junho de 2011
23 de junho de 2011
Etelvina - qual discos pedidos
E hoje dedico esta música à minha querida filha. Não sei porquê, mas há algo nesta canção que me faz lembrar o ser que anda cá por casa... :)
Etelvina com seis meses já se punha de pé
Foi deixada num cinema depois da matinée
Com um recado na lapela que dizia assim :
''Quem tomar conta de mim,
quem tomar conta de mim
Saiba que fui vacinada,
Saiba que sou malcriada.''
Etelvina com dezasseis anos já conhecia
Todos os reformatórios da terra onde vivia
Entregaram-na a uma velha que ralhava assim :
''Ai menina sem juizo
nem mereces um sorriso
Vais acabar num bueiro
sem futuro nem dinheiro.''
"Eu durmo sozinha à noite
Vou dormir à beira rio à noite, à noite
Acocorada com o rio à noite, à noite"
Etelvina era da rua como outros são do campo
Sua cama era um caixote sem paredes nem tampo
Sua janela uma ponte que dizia assim:
''Dentro das minhas cidades
já não sei quem é ladrão
Se um que anda fora de grades
se outro que está na prisão ''
Etelvina só gostava era de andar pela cidade
A semear desacatos e a colher tempestades
A meter-se c'os ricaços, a dizer assim:
Você que passa de carro
''Ferre aqui a ver se eu deixo
Venha cá que eu já o agarro
Dou-lhe um pontapé no queixo.''
"Eu durmo sozinha à noite
Vou dormir à beira rio à noite, à noite
Acocorada com o rio à noite, à noite"
Etelvina já cansada de viver sem ninguém
A não ser de vez em quando amores de vai e vem
Pôs um anúncio no jornal que dizia assim:
''Mulher desembaraçada
Quer viver com alma irmã
De quem não seja criada
De quem não seja mamã. ''
Etelvina já sabia que não ia encontrar
Nem um príncipe encantado nem um lobo do mar
Só alguém com quem pudesse dizer assim:
''O amor já não é cego
Abre os olhinhos à gente
Faz lutar com mais apego
A quem quer vida diferente. ''
O seu homem encontro-o à noite
A dormir à beira rio, à noite, à noite
Acocorado com frio à noite, à noite.
Etelvina, Sérgio Godinho
Etelvina com seis meses já se punha de pé
Foi deixada num cinema depois da matinée
Com um recado na lapela que dizia assim :
''Quem tomar conta de mim,
quem tomar conta de mim
Saiba que fui vacinada,
Saiba que sou malcriada.''
Etelvina com dezasseis anos já conhecia
Todos os reformatórios da terra onde vivia
Entregaram-na a uma velha que ralhava assim :
''Ai menina sem juizo
nem mereces um sorriso
Vais acabar num bueiro
sem futuro nem dinheiro.''
"Eu durmo sozinha à noite
Vou dormir à beira rio à noite, à noite
Acocorada com o rio à noite, à noite"
Etelvina era da rua como outros são do campo
Sua cama era um caixote sem paredes nem tampo
Sua janela uma ponte que dizia assim:
''Dentro das minhas cidades
já não sei quem é ladrão
Se um que anda fora de grades
se outro que está na prisão ''
Etelvina só gostava era de andar pela cidade
A semear desacatos e a colher tempestades
A meter-se c'os ricaços, a dizer assim:
Você que passa de carro
''Ferre aqui a ver se eu deixo
Venha cá que eu já o agarro
Dou-lhe um pontapé no queixo.''
"Eu durmo sozinha à noite
Vou dormir à beira rio à noite, à noite
Acocorada com o rio à noite, à noite"
Etelvina já cansada de viver sem ninguém
A não ser de vez em quando amores de vai e vem
Pôs um anúncio no jornal que dizia assim:
''Mulher desembaraçada
Quer viver com alma irmã
De quem não seja criada
De quem não seja mamã. ''
Etelvina já sabia que não ia encontrar
Nem um príncipe encantado nem um lobo do mar
Só alguém com quem pudesse dizer assim:
''O amor já não é cego
Abre os olhinhos à gente
Faz lutar com mais apego
A quem quer vida diferente. ''
O seu homem encontro-o à noite
A dormir à beira rio, à noite, à noite
Acocorado com frio à noite, à noite.
Etelvina, Sérgio Godinho
21 de junho de 2011
Cyan - peças lindas!!!!
Digam lá se esta peça não é de morrer! Calhou que para além de ser linda é da autoria de uma grande amiga minha. Esta minha amiga tem uma oficina em Lisboa, no Mercado de Santa Clara e imaginem que vai dar uma festa de inauguração do espaço. Infelizmente não poderei ir, mas se estivesse por Lisboa não perdia isto por nada, portanto, tu jovem, que estás na capital e gostas de joalharia, dirige-te a este espaço e vê o que de bom se anda a fazer por lá!
Quem quiser conhecer mais do seu trabalho é favor dirigir-se a:
http://cyanjoalharia.wordpress.com/
Cyan-Joalharia Contemporânea, no Facebook
Festa de Inauguração - 22 de Junho - 18h
Mercado de Santa Clara (à Feira da Ladra), Loja 17
Quem quiser conhecer mais do seu trabalho é favor dirigir-se a:
http://cyanjoalharia.wordpress.com/
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Festa de Inauguração - 22 de Junho - 18h
Mercado de Santa Clara (à Feira da Ladra), Loja 17
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19 de junho de 2011
17 de junho de 2011
Para a parede - Harmonie Intérieure
Quem quiser algo diferente para as suas paredes pode espreitar as propostas da Harmonie Intérieure. Tem para os pequenitos, mas também tem para os grandes, frases inspiradores, abecedários, ilustrações cuidadas.
A fixar!
imagens Harmonie Intérieure
16 de junho de 2011
Era uma vez um arbusto cheio de mirtilos
(fotografei o arbusto no dia em que o comprei)
Era uma vez um arbusto cheio de mirtilos, que eu comprei e pus na varanda a apanhar sol e brisa fresca. Pensei eu "vamos lá ver quanto tempo demora a virem cá os melros comerem as bagas?".Estava o arbusto a ficar viçoso, as bagas a ficarem escuras, quando eu deixei a porta da varanda aberta e pior do que um melro, pior do que uma rabanada de vento, vejo a minha rica criança com as bagas TODAS nas mãos. Fiquei pior do que estragada, no entanto ainda se aproveitaram para comer e estavam deliciosas.
Passados não muitos minutos, estavamos as duas no wc quando a vejo sair disparada com a caixa dos cotonetes. Não liguei muito - ASNEIRA - fui apanhá-la novamente na varanda a despejar para a rua todos os cotonetes desta casa. E eram muitos! Creio que se avizinham tempos emocionantes...
15 de junho de 2011
22 meses
A fofa da minha filha anda com os pronomes possessivos na ponta da língua: "é meu, é minha, não é teu,..." quando brinca em casa nem damos por isso, mas quando se junta com a prima grande é que vemos o que temos à nossa frente. Ela transforma-se, agarra tudo, foge, chora, e até amarra o burro!!! A propósito deste lindo comportamento, e que é normal mas que deve ser corrigido e educado a todo o momento, deixo-vos esta linda pérola publicada na internet, por um anónimo:
"Toddler Rules of Property
A minha modesta tradução literal
"As Leis da Propriedade da Criança (pequena)
Se eu gosto disto, é meu.
Se isto está na minha mão, é meu.
Se eu consigo tirá-lo de ti, é meu.
Se eu o tinha há bocado, é meu.
Se é tal e qual o meu, é meu.
Se eu o vi primeiro, é meu.
Se eu estou a construir alguma coisa e tu destróis, isto é automaticamente meu.
Se isto é meu, então nunca deve parecer ser teu de qualquer modo.
Se está partido, é teu.
Se está partido, onde está o meu?
- Anónimo"
E daqui a nada ela já faz dois anos...
"Toddler Rules of Property
If I like it, it’s mine.
If it’s in my hand, it’s mine.
If I can take it from you, it’s mine.
If I had it a little while ago, it’s mine.
If it looks just like mine, it’s mine.
If I saw it first, it’s mine.
If I am doing or building something and you put it down, it
automatically becomes mine.
If it is mine, it must never appear to be yours in any way.
If it is broken, it’s yours.
If it’s broken, where’s mine?
—Anonymous,"A minha modesta tradução literal
"As Leis da Propriedade da Criança (pequena)
Se eu gosto disto, é meu.
Se isto está na minha mão, é meu.
Se eu consigo tirá-lo de ti, é meu.
Se eu o tinha há bocado, é meu.
Se é tal e qual o meu, é meu.
Se eu o vi primeiro, é meu.
Se eu estou a construir alguma coisa e tu destróis, isto é automaticamente meu.
Se isto é meu, então nunca deve parecer ser teu de qualquer modo.
Se está partido, é teu.
Se está partido, onde está o meu?
- Anónimo"
E daqui a nada ela já faz dois anos...
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13 de junho de 2011
10 de junho de 2011
Lomo Lubitel 166B & Kodak Potra 160
Lomo Lubitel 166B, fotografada com Canon 7D e lente 50mm
ver as fotografias em "maior" aqui
saber mais sobre a máquina Lomo Lubitel 166B aqui
saber mais sobre o rolo Kodak Potra 160 aqui
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8 de junho de 2011
Gente esquisita há em todo o lado, mas se puderem afastem-se de mim, tá!
Leiam e reflitam sobre esta notícia do JN.
Tanto trabalho, tanto dinheiro gasto em investigação de alto nível e agora vêm-me estas pessoínhas armar-se em esquisitas. Poupem-nos e isolem-se num buraco, ok.
Passo a citar:
"São vários os países europeus onde a moda de não vacinar os filhos está a fazer voltar doenças quase erradicadas, como o sarampo. Portugal ainda é excepção, numa Europa que retrocede anos na luta contra doenças infecciosas: tem boa taxa de cobertura de vacinação, sem casos registados.
Um alerta emitido pelo Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças revela que o declínio da vacinação, causado por grupos de pessoas anti-vacinas, está na origem do aumento da incidência de antigas doenças infecciosas.
Doenças como o sarampo e a rubéola, que estavam quase erradicadas, estão agora a voltar em novos surtos.
Em Espanha, onde em 2004 se registaram apenas dois casos de sarampo, já há registo de 1300 pessoas infectadas, cinco vezes mais do que em 2010, revela o diário “El País”.
Em França, morreram seis pessoas em consequência da mesma doença e mais de 300 sofreram pneumonias graves, entre as mais de cinco mil infectadas.
Mas esta é uma situação que se estende a muitos outros países da Europa, onde a moda de não vacinar, normalmente por questões ideológicas, está a crescer, confirma Graça Freitas, subdirectora-geral de Saúde, sublinhando que em Portugal "as pessoas que exercem esse direito são muito poucas", pelo que há boas taxas de cobertura.
"Esse fenómeno de moda de não vacinar, em Portugal tem uma dimensão pequena, por isso não temos tido surtos", afirmou, adiantando que os únicos dois casos de que há registo no país dizem respeito a duas pessoas que vieram de fora, já infectadas.
Graça Freitas sublinha a importância de vacinar, não só pela imunidade do indivíduo, mas pela imunidade de grupo, que é o que permite que as doenças estejam controladas.
Lembrando que na historia da humanidade apenas uma doença foi totalmente erradicada porque o vírus desapareceu - a varíola em 1980 -, a responsável salienta que, para todas as outras doenças, os vírus e as bactérias existem e só não se transmitem porque a maioria da população está imunizada.
"Se num grupo de dez pessoas uma não estiver vacinada, essa vai beneficiar da imunização das outras", afirmou. Mas basta dois ou três anos com uma baixa cobertura de vacinação para elas reaparecerem, acrescentou.
Quanto à moda de não vacinar, Graça Freitas explica que as pessoas deixaram de ter medo das doenças porque elas desapareceram, mas frisa que é precisamente o comportamento de não vacinar, fruto dessa despreocupação, que pode fazê-las voltar, como aliás já está a acontecer na Europa."
texto copiado na íntegra daqui.
Tanto trabalho, tanto dinheiro gasto em investigação de alto nível e agora vêm-me estas pessoínhas armar-se em esquisitas. Poupem-nos e isolem-se num buraco, ok.
Passo a citar:
"São vários os países europeus onde a moda de não vacinar os filhos está a fazer voltar doenças quase erradicadas, como o sarampo. Portugal ainda é excepção, numa Europa que retrocede anos na luta contra doenças infecciosas: tem boa taxa de cobertura de vacinação, sem casos registados.
Um alerta emitido pelo Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças revela que o declínio da vacinação, causado por grupos de pessoas anti-vacinas, está na origem do aumento da incidência de antigas doenças infecciosas.
Doenças como o sarampo e a rubéola, que estavam quase erradicadas, estão agora a voltar em novos surtos.
Em Espanha, onde em 2004 se registaram apenas dois casos de sarampo, já há registo de 1300 pessoas infectadas, cinco vezes mais do que em 2010, revela o diário “El País”.
Em França, morreram seis pessoas em consequência da mesma doença e mais de 300 sofreram pneumonias graves, entre as mais de cinco mil infectadas.
Mas esta é uma situação que se estende a muitos outros países da Europa, onde a moda de não vacinar, normalmente por questões ideológicas, está a crescer, confirma Graça Freitas, subdirectora-geral de Saúde, sublinhando que em Portugal "as pessoas que exercem esse direito são muito poucas", pelo que há boas taxas de cobertura.
"Esse fenómeno de moda de não vacinar, em Portugal tem uma dimensão pequena, por isso não temos tido surtos", afirmou, adiantando que os únicos dois casos de que há registo no país dizem respeito a duas pessoas que vieram de fora, já infectadas.
Graça Freitas sublinha a importância de vacinar, não só pela imunidade do indivíduo, mas pela imunidade de grupo, que é o que permite que as doenças estejam controladas.
Lembrando que na historia da humanidade apenas uma doença foi totalmente erradicada porque o vírus desapareceu - a varíola em 1980 -, a responsável salienta que, para todas as outras doenças, os vírus e as bactérias existem e só não se transmitem porque a maioria da população está imunizada.
"Se num grupo de dez pessoas uma não estiver vacinada, essa vai beneficiar da imunização das outras", afirmou. Mas basta dois ou três anos com uma baixa cobertura de vacinação para elas reaparecerem, acrescentou.
texto copiado na íntegra daqui.
7 de junho de 2011
ossos do ofício
Doem-me as costas. Não tenho posição, sento-me o mais direita possível e depois, passado um bocado já estou toda curvada, cheia de dores... A culpa é dela, claro, está tão crescida, tão pesada, tão mexida, saudável portanto. Eu, que não vou para nova começo a ressentir-me dos fins-de-semana com ela non-stop. Ponho-a a dormir, vou buscá-la, passeamos no colo, tento caçá-la quando lhe mudo a fralda - não é fácil. De forma a melhorar o meu bem-estar terei que tomar algumas atitudes, tais como, alterar a cama dela, procurar uma actividade física qualquer que não envolva música histérica, trocar de sofá e talvez mais uma ou outra coisa. Quem diz que ser mãe é fofinho... é, é!
3 de junho de 2011
O nosso pé de Aloé Vera
O nosso Aloé Vera, coitadinho, já passou um mau bocado. Há quase quatro anos viajou 200km para vir para nossa casa, depois ficou meio esquecido durante uns dois anos, numa sala quase sem luz, entretanto lembrei-ma da sua triste existência e trouxemo-lo para a nossa varanda. No dia em que o trouxemos caiu-me das mãos, escangalhou-se no meio da rua e achei que era o seu fim, mesmo assim plantei-o num vaso novo todo lindinho e que tem um significado muito especial para nós. Passados uns dias o Aloé ficou castanho, mole e achei que era desta que não se safava. Insisti, reguei, rodei o vaso durante umas semanas e eis que ficou novamente verde, viçoso e gordinho. Há dias reparei que tinha imensos rebentos, então hoje peguei numa faca, cortei toda a planta original, separei alguns rebentos e vamos lá ver se crescem verticais como é suposto.
Tive sempre a minha ajudante, mexe aqui, tira dali, sujou-se toda como é suposto e foi uma curtição na varanda. Aloé, agora é que é!
Tive sempre a minha ajudante, mexe aqui, tira dali, sujou-se toda como é suposto e foi uma curtição na varanda. Aloé, agora é que é!
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2 de junho de 2011
A força de uma imagem
vale a pena pensar nisto
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1 de junho de 2011
A Roda
"Levae-a muito escondida
e trazede-m'a paridaa
e trazede-m'a paridaa
criancinha engeitá-la
onde seja recolhida" […]
Gil Vicente, Comédia de Rubena
Sempre ouvi referirem-se a ela como A Roda dos Enjeitados, no entanto A Roda dos Expostos é também um nome conhecido para este "artefacto" medieval. Vimos esta roda em Almeida, e curiosamente não fazia parte da visita guiada que participámos, no entanto, sabendo eu do que se trata não resisti parar por momentos diante dela e reflectir sobre o que por ali se passou.
Reza a minha lenda familiar, que em tempos, no meu ramo paterno, houve a adopção de uma criança deixada numa roda, algures por terras minhotas. Uma criança bastarda, envolta em linhos bordados, que por embaraçar certa família, foi posta anonimamente, durante a noite numa roda como esta, recolhida por bondosas freiras e depois encaminhada para uma família de acolhimento. Isto foi verdade, e aconteceu na minha família.
Durante a idade média, e até ao séc. XIX (ou se calhar até mais tarde) este procedimento era usual, e reduziu muito o infanticídio em Portugal. O procedimento era simples, abria-se a porta que dava para a rua, no interior havia um cilindro com fundo onde era posta a criança, posteriormente o cilindro era rodado de forma a que a criança ficasse visível no interior da casa, fechava-se a porta exterior e depois a criança era recolhida pelas freiras. Muitas mães deixavam pequenas lembranças que lhes permitia identificar os filhos mais tarde, quando tivessem possibilidade de os criar, no entanto havia outras que a resolução era mesmo definitiva.
Mais um pouco da nossa história. Mais um pouco sobre como viviam as crianças de outras épocas.
imagem recolhida na internet
Feliz dia da Criança.
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