15 de novembro de 2016
Filho meu, filho meu...
O meu filho passou o verão INTEIRO a dizer que queria ir para a natação, tudo o que estava relacionado com a água ele queria fazer, não havia fronteiras, não havia medo, havia apenas determinação e pujança.
Metemos o garoto na natação.
Alegria, brilho nos olhos e passado um mês "Vai um balde de água fria, vai um balde de água fria".
Quando tudo parecia bem encaminhado para um percurso exemplar, eis que o menino meteu na cabeça que não vai para dentro de água, que não quer ir para a piscina, que não gosta e tudo isto a chorar feito maluco nos balneários. Ainda o conseguimos convencer a bem, depois tivemos de o comprar e à terceira não houve hipótese. Eu fico possuída, fizemos várias tentativas mas todas em vão, ele está firmíssimo e não desarma e nós sentimo-nos uns falhados, uns pressionadores "coitadinho do miúdo".
Depois de debatermos a questão, optámos por suspender esta operação, mas a inscrição anual está paga, enfim, terei de ver se daqui por um tempo temos mais sorte. Uma canseira, é o que é. Querem uns pais dar o mesmo aos dois filhos e depois é isto...
(desabafos)
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3 comentários:
É difícil! Por um lado não os queremos obrigar, mas por outro também não devem desistir à primeira... O meu mais velho anda na natação desde os 5. Lembro-me de na altura combinar com ele que se íamos inscrevê-lo tinha que andar o ano inteiro, se no final do ano não tivesse gostado das aulas não voltava. Mas tinha que dar uma hipótese e não desistir logo. Tivemos sorte, que adorou e continua passado 4 anos!
ano passado a alice viu uma menina a fazer uma birra enorme nos balneários porque não queria ir para a piscina e a partir daí era uma luta a cada aula, ia a contra-gosto sempre e chegou a faltar várias. este ano, depois do verão, voltou cheia de ânimo e depois de duas aulas já consegue nadar e anda super empolgada. tudo isto para dizer: não desistas, eles têm tantas fases..
bjo!
Os meus filhos foram para a piscina ainda em bebés. Andamos com eles até aos 2 anos. Com 3 anos passaram a ir com a escola. E contra todas as expectativas correu mal, muito mal, ao ponto de um deles ter ganho pavor de mergulhar. O professor não lhe transmitia confiança, punha-o de castigo com muita frequência e não cooperou connosco quando lhe transmitimos o terror que se estava a tornar o dia de piscina. No ano letivo seguinte, mudamos de piscina, escolhemos um professor bem referenciado e passamos a levá-los e a acompanhar à distância todas as aulas. Num mês a diferença já era indiscritível!!! Miúdo feliz, muitos mergulhos e no final do ano muita vontade de continuar dentro de água... Acho mesmo que os professores que os acompanham nesta aventura são fundamentais para a equação resultar e, infelizmente, nem sempre todos os profissionais tem sensibilidade para trabalhar com crianças pequenas...
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