28 de outubro de 2012
o cheiro da memória
Há dias a nossa mais velha esteve constipada, de um momento para o outro pegou-se-lhe uma tosse, um ranho, uma ligeira febre e eu caí-lhe em cima com o meu tratamento de choque herdado da mamãe e avó. Para que lhe passasse a maleita dei-lhe muita água a beber, andou de copo para todo o lado, sempre a encher, sempre a esvaziar. Depois uma rica canja, gordurosa, apetitosa, cheia de alho e febras e ovos por botar, deliciosa, todos comemos e repetimos. Ao fim do dia foi a vez de uma espécie de banho turco caseiro, fechei-me com ela na casa-de-banho, enfiei-a na banheira com gel de espuma e brinquedos e abri a torneira com água fumegante - ficámos ali no nevoeiro uma boa meia-hora e os efeitos foram imediatos - muito catarro cof cof cof!!
A melhor parte deste tratamento deixei para o fim da noite, altura em que abri o boião de Vicks, ahhhhhhh, e fui directamente para a infância, quando vivemos um ano na casa dos meus avós e quando nos constipávamos lá vinha o meu avô esfregar-nos as costas e o peito com álcool e depois levávamos com uma boa besuntadela de vicks e lá ficávamos a cozer debaixo dos cobertores naquele cheiro de eucalipto gosmento. Eu sei que hoje em dia o vicks não está muito recomendado, sobretudo a crianças pequenas, no entanto, em doses pequeninas e sem exageros garanto que faz milagres. Apliquei-lhe o unto e a rapariga dormiu tão bem na sua almofada de adulto, não tossiu nem fungou até de manhã. Ela dormiu, nós fomos dormindo, já se sabe que na doença, os pais não pregam bem o olho, no entanto, entrar no seu quarto e sentir o cheiro do eucalipto trouxe-me tanta tranquilidade como imensas saudades daquele passado, até das mãos pesadas do nosso avô! Pode ser que um dia, quando ela tiver a minha idade e abrir um frasco de vicks se lembre dos banhos, da canja e das massagens nas costas que eu adoro fazer-lhe.
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25 de outubro de 2012
23 de outubro de 2012
20 de outubro de 2012
o boneco dele
Quando eu estava grávida da minha mais velha achei que lhe devia comprar um boneco de pano exclusivo, que mais ninguém tivesse um igual, na altura, escolhi um boneco da Rosa Pomar. Para celebrar a chegada do Vasco, também quis fazer o mesmo, então durante alguns meses procurei, revirei e no fim caí de amores pelo trabalho da Cor de Mar, escolhi este cão, e acho que não poderia ter feito melhor. O trabalho da Marisa transborda carinho, imaginação e perfeição, eu adoro este Cão Guru, faz sucesso entre os meus rebentos, cada um com o seu estilo claro :)
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MOMA - Century of the Child: Growing by Design, 1900-2000
Se alguém for a Nova Iorque nos próximos tempos é não deixar de ir a esta exposição sobre o último século das crianças. Pelo que já vi no site e apresentação multimédia deve ser o má-xi-mo!!! Muito completa, a apresentação permite-nos navegar em várias décadas do último século, podemos ver como evoluiu a pedagogia, os materiais utilizados, os brinquedos, vestuário, artigos de puericultura, TUDO. Sem dúvida que ser criança se tornou cada vez mais divertido e apaixonante, não é por nada que nós, trintões, sejamos uns saudosistas de primeira água quando nos falam da fantástica década de oitenta e de tudo o que ela nos proporcionou. Quem quiser também pode comprar o guia da exposição, já não é mau de todo! A não perder!!!!
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18 de outubro de 2012
Para quem não tem filhos e ainda está na dúvida se um dia os terá!
Já me fartei de rir com este teste porque quem tem filho(s) consegue perfeitamente materializar cada um destes lindos momentos. Sim, ter filhos não é uma brincadeira :DD
Vi no Facebook e segui o link para o blog Maria Café, onde foi feita uma tradução livre do original.
Teste 1: Preparação
Mulheres: preparação para a gravidez
1. Vista um roupão e coloque um saco de feijões à frente.
2. Deixe ficar.
3. Passados 9 meses retire 15% dos feijões.
Homens: preparação para os filhos
1. Vá à farmácia, esvazie o conteúdo da sua carteira no balcão e diga ao farmacêutico para fazer o que quiser com o dinheiro.
2. Vá ao supermercado e combine uma fora de o seu salário ser pago directamente para a conta bancária deles.
3. Vá para casa. Pegue no jornal e leia-o pela última vez.
Teste 2: Conhecimento
Escolha um casal que já tenha filhos e critique-os sobre os seus métodos de disciplina, falta de paciência, níveis baixíssimos de tolerância e sobre como permitem que os filhos corram como selvagens.
Sugira formas para melhorarem os hábitos de sono dos filhos, treino do bacio, maneiras à mesa e comportamento em geral.
Aproveite. Será a última vez na sua vida em que terá todas as respostas.
Teste 3: Noites
Para descobrir como serão as suas noites:
1. Passeie pela sala de estar entre as 17h e as 22h carregando um volume com cerca de 4 a 6 kg, com o rádio mal sintonizado (ou outro som insuportável) bem alto.
2. Às 22h pouse o saco, ponha o alarme para a meia noite e volte a dormir.
3. Levante-se às 23h e ande com o saco na sala de estar até à 1h da manhã.
4. Ponha o alarme para as 3 da manhã.
5. Como não consegue voltar a adormecer, levante-se às 2h da manhã e faça uma chávena de chá.
6. Deite-se às 2h45.
7. Levante-se novamente às 3h, quando o alarme tocar.
8. Cante no escuro até às 4h.
9. Ponha o alarme para as 5h da manhã. Levante-se quando tocar.
10. Faça o pequeno almoço.
Mantenha esta rotina durante 5 anos. Aparente estar cheia de energia!
Teste 4: Vestir crianças pequenas
1. Compre um polvo vivo e um saco de atilhos.
2. Tente colocar o polvo dentro do saco de forma a que não saiam braços
3. Complete esta tarefa em 5 minutos.
Teste 5: Carros
1. Esqueça o BMW. Compre uma carrinha de 5 portas.
2. Compre um cone de gelado de chocolate e coloque-o no porta-luvas. Deixe-o lá ficar.
3. Pegue numa moeda e coloque-a no Leitor de CDs.
4. Pegue numa embalagem de bolachas de chocolate e esmague-as no banco de trás.
5. Passe um ancinho ao longo dos dois lados do carro.
Teste 6: Passeio a pé
1. Espere.
2. Vá para a porta da frente.
3. Volte atrás.
4. Saia.
5. Volte para dentro novamente.
6. Saia novamente.
7. Desça as escadas.
8. Volte a subir as escadas.
9. Volte a descer.
10. Ande 5 minutos muito devagar.
11. Pare, inspeccione bem à volta e faça pelo menos 6 perguntas sobre cada pastilha elástica usada, papel sujo ou insecto morto que encontrar no caminho.
12. Retrace os seus passos.
13. Grite que já aguentou tudo o que podia até que os vizinhos venham cá fora ver.
14. Desista e volte para casa.
Agora está preparada para levar uma criança pequena a passear.
Teste 7: Conversas com crianças
Repita tudo o que diz pelo menos 5 vezes.
Teste 8: Compras
1. Vá ao supermercado. Leve consigo o mais parecido com uma criança em idade pré-escolar que encontrar – uma cabra adulta, por exemplo. Se tenciona ter vários filhos, leve mais do que uma cabra.
2. Faça as compras da semana sem perder a(s) cabra(s) de vista.
3. Pague tudo o que a(s) cabra(s) comerem ou destruírem.
Só deverá considerar ter filhos depois de conseguir fazer isto facilmente.
Teste 9: alimentar um bebé de 1 ano
1. Esvazie um melão.
2. Faça um buraco pequeno de lado.
3. Pendure o melão no tecto e balance-o.
4. Pegue numa taça de cornflakes ensopados em leite e tente enfiá-los à colherada no melão irrequieto, enquanto finge que é um avião.
5. Continue até que metade dos cornflakes desapareça.
6. Cole o que restar no seu colo, certificando-se de que uma grande parte cai no chão.
Teste 10: TV
1. Aprenda os nomes de todos os personagens dos Wiggles, Barney, Teletubbies e Disney (no nosso caso é mais dos Gormitis, Scan2Go, Super Heróis, etc).
2. Veja apenas isso na Televisão durante pelo menos 5 anos.
Teste 11: Desarrumação
Consegue aguentar a desarrumação das crianças? Descubra se sim ou não.
1. Espalhe manteiga no sofá e compota nas cortinas.
2. Esconda um peixe por trás da aparelhagem e deixe-o lá o verão inteiro.
3. Enfie os dedos na terra dos vasos e a seguir esfregre-os nas paredes.
4. Esvazie todas as gavetas, prateleiras e caixas da casa para o chão e siga para o passo 5.
5. Aleatoriamente, leve objectos de uma sala para a outra e deixe-os lá.
Teste 12: Viagens longas com crianças
1. Faça uma gravação de alguém a repetir bem alto “Mãe”. Importante: não deve deixar mais de 4 segundos de intervalo entre cada “Mãe”. Inclua ocasionalmente um crescendo na voz até um nível supersónico.
2. Ponha esta gravação a tocar no carro, sempre que for a algum lado, nos próximos 4 anos.
Está preparado para fazer uma viagem longa com uma criança.
Teste 13: Conversas
1. Comece a falar com um adulto à escolha.
2. Peça a alguém para continuamente puxar a sua saia ou manga da camisa, enquanto toca a gravação “Mãe” referida acima.
Está preparada para ter uma conversa com um adulto com uma criança na sala.
Teste 14: Preparar-se para o trabalho
1. Escolha um dia em que tenha uma reunião importante.
2. Vista o seu melhor fato de trabalho
3. Pegue numa chávena de natas e junte um copo de sumo de limão.
4. Mexa bem.
5. Entorne metade na sua saia.
6. Ensope uma toalha com o resto da mistura
7. Tente limpar a saia com essa toalha.
8. Não mude de roupa (não tem tempo).
9. Vá para o trabalho.
Já está pronta para ter filhos. Aproveite!!!!
Vi no Facebook e segui o link para o blog Maria Café, onde foi feita uma tradução livre do original.
Teste 1: Preparação
Mulheres: preparação para a gravidez
1. Vista um roupão e coloque um saco de feijões à frente.
2. Deixe ficar.
3. Passados 9 meses retire 15% dos feijões.
Homens: preparação para os filhos
1. Vá à farmácia, esvazie o conteúdo da sua carteira no balcão e diga ao farmacêutico para fazer o que quiser com o dinheiro.
2. Vá ao supermercado e combine uma fora de o seu salário ser pago directamente para a conta bancária deles.
3. Vá para casa. Pegue no jornal e leia-o pela última vez.
Teste 2: Conhecimento
Escolha um casal que já tenha filhos e critique-os sobre os seus métodos de disciplina, falta de paciência, níveis baixíssimos de tolerância e sobre como permitem que os filhos corram como selvagens.
Sugira formas para melhorarem os hábitos de sono dos filhos, treino do bacio, maneiras à mesa e comportamento em geral.
Aproveite. Será a última vez na sua vida em que terá todas as respostas.
Teste 3: Noites
Para descobrir como serão as suas noites:
1. Passeie pela sala de estar entre as 17h e as 22h carregando um volume com cerca de 4 a 6 kg, com o rádio mal sintonizado (ou outro som insuportável) bem alto.
2. Às 22h pouse o saco, ponha o alarme para a meia noite e volte a dormir.
3. Levante-se às 23h e ande com o saco na sala de estar até à 1h da manhã.
4. Ponha o alarme para as 3 da manhã.
5. Como não consegue voltar a adormecer, levante-se às 2h da manhã e faça uma chávena de chá.
6. Deite-se às 2h45.
7. Levante-se novamente às 3h, quando o alarme tocar.
8. Cante no escuro até às 4h.
9. Ponha o alarme para as 5h da manhã. Levante-se quando tocar.
10. Faça o pequeno almoço.
Mantenha esta rotina durante 5 anos. Aparente estar cheia de energia!
Teste 4: Vestir crianças pequenas
1. Compre um polvo vivo e um saco de atilhos.
2. Tente colocar o polvo dentro do saco de forma a que não saiam braços
3. Complete esta tarefa em 5 minutos.
Teste 5: Carros
1. Esqueça o BMW. Compre uma carrinha de 5 portas.
2. Compre um cone de gelado de chocolate e coloque-o no porta-luvas. Deixe-o lá ficar.
3. Pegue numa moeda e coloque-a no Leitor de CDs.
4. Pegue numa embalagem de bolachas de chocolate e esmague-as no banco de trás.
5. Passe um ancinho ao longo dos dois lados do carro.
Teste 6: Passeio a pé
1. Espere.
2. Vá para a porta da frente.
3. Volte atrás.
4. Saia.
5. Volte para dentro novamente.
6. Saia novamente.
7. Desça as escadas.
8. Volte a subir as escadas.
9. Volte a descer.
10. Ande 5 minutos muito devagar.
11. Pare, inspeccione bem à volta e faça pelo menos 6 perguntas sobre cada pastilha elástica usada, papel sujo ou insecto morto que encontrar no caminho.
12. Retrace os seus passos.
13. Grite que já aguentou tudo o que podia até que os vizinhos venham cá fora ver.
14. Desista e volte para casa.
Agora está preparada para levar uma criança pequena a passear.
Teste 7: Conversas com crianças
Repita tudo o que diz pelo menos 5 vezes.
Teste 8: Compras
1. Vá ao supermercado. Leve consigo o mais parecido com uma criança em idade pré-escolar que encontrar – uma cabra adulta, por exemplo. Se tenciona ter vários filhos, leve mais do que uma cabra.
2. Faça as compras da semana sem perder a(s) cabra(s) de vista.
3. Pague tudo o que a(s) cabra(s) comerem ou destruírem.
Só deverá considerar ter filhos depois de conseguir fazer isto facilmente.
Teste 9: alimentar um bebé de 1 ano
1. Esvazie um melão.
2. Faça um buraco pequeno de lado.
3. Pendure o melão no tecto e balance-o.
4. Pegue numa taça de cornflakes ensopados em leite e tente enfiá-los à colherada no melão irrequieto, enquanto finge que é um avião.
5. Continue até que metade dos cornflakes desapareça.
6. Cole o que restar no seu colo, certificando-se de que uma grande parte cai no chão.
Teste 10: TV
1. Aprenda os nomes de todos os personagens dos Wiggles, Barney, Teletubbies e Disney (no nosso caso é mais dos Gormitis, Scan2Go, Super Heróis, etc).
2. Veja apenas isso na Televisão durante pelo menos 5 anos.
Teste 11: Desarrumação
Consegue aguentar a desarrumação das crianças? Descubra se sim ou não.
1. Espalhe manteiga no sofá e compota nas cortinas.
2. Esconda um peixe por trás da aparelhagem e deixe-o lá o verão inteiro.
3. Enfie os dedos na terra dos vasos e a seguir esfregre-os nas paredes.
4. Esvazie todas as gavetas, prateleiras e caixas da casa para o chão e siga para o passo 5.
5. Aleatoriamente, leve objectos de uma sala para a outra e deixe-os lá.
Teste 12: Viagens longas com crianças
1. Faça uma gravação de alguém a repetir bem alto “Mãe”. Importante: não deve deixar mais de 4 segundos de intervalo entre cada “Mãe”. Inclua ocasionalmente um crescendo na voz até um nível supersónico.
2. Ponha esta gravação a tocar no carro, sempre que for a algum lado, nos próximos 4 anos.
Está preparado para fazer uma viagem longa com uma criança.
Teste 13: Conversas
1. Comece a falar com um adulto à escolha.
2. Peça a alguém para continuamente puxar a sua saia ou manga da camisa, enquanto toca a gravação “Mãe” referida acima.
Está preparada para ter uma conversa com um adulto com uma criança na sala.
Teste 14: Preparar-se para o trabalho
1. Escolha um dia em que tenha uma reunião importante.
2. Vista o seu melhor fato de trabalho
3. Pegue numa chávena de natas e junte um copo de sumo de limão.
4. Mexa bem.
5. Entorne metade na sua saia.
6. Ensope uma toalha com o resto da mistura
7. Tente limpar a saia com essa toalha.
8. Não mude de roupa (não tem tempo).
9. Vá para o trabalho.
Já está pronta para ter filhos. Aproveite!!!!
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os manos - um update
Há dias uma amiga alertou-me para o facto de eu ainda não ter feito um post sobre a relação dos manos e eu fiquei a pensar nisso. Revi os posts passados e a verdade é que só falei deles aqui, vai daí acho que vou aproveitar essa deixa e contar um pequeno marco desta nossa aventura.
Na semana passada experimentámos sentar o Vasco, já o víamos muito rijo e a ficar impaciente na sua posição horizontal, então lá fizemos a vontade ao moço e pusémo-lo mais a direito - LOUCURAAA!
O rapaz ficou eufórico, no auge dos seus 3 meses, ele ficou todo contentinho a dar aos braços e a bufar de excitação. No dia em que o sentámos também houve uma mudança na nossa mais velha. Ao ver o irmão sentado, deu um salto e agarrou-se a ele dando-lhe uma beijoca dizendo várias vezes "o vasquinho está sentado!!!!", e nós reforçámos a ideia dizendo-lhe que o "mano está a ficar crescido", ela adorou e desde esse dia a relação dela para com ele melhorou. Durante estes meses ela tem-lhe dado alguma/pouca atenção, uns beijinhos, umas palavritas de circunstância, alguma vaidade perante outros miúdos ("olhem este é o MEU mano!"), mas nada de grandes proximidades, no entanto, ao ver o irmão sentado ela começou a senti-lo mais igual a ela, tão igual que no dia em que eu tirei este retrato o fiz a seu pedido. Ela pediu para tirar uma fotografia com o irmão, ao lado do "irmão sentado"!!!
É mágico, uma sensação realmente compensadora ver esta amizade a ganhar forma, foi um momento bonito que nós conseguimos congelar para a posteridade.
Claro que após este lindo momento já vieram outros menos fofinhos em que ela faz pontaria ao irmão e o resto é melhor nem contar....
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16 de outubro de 2012
14 de outubro de 2012
13 de outubro de 2012
um dia qualquer
acordo e ligo o computador
olho pela janela e chove
vejo as horas
arrumo
organizo
cuido
mimo
observo
alimento o vício
recebo um presente dela
e atiro-me ao chão.
12 de outubro de 2012
estilo desportivo
Com a ida para a escola nova deparei-me com um cenário novo: o desporto. O desporto é uma coisa linda, faz bem e embora eu não seja praticante de nenhuma modalidade por preguiça, reconheço que é fundamental na rotina semanal da minha filha. Associado ao desporto, que ela pratica 3 vezes por semana!, fui confrontada com a questão do "fato de treino". Pessoalmente desagrada-me a fatiota, eu não tenho fato de treino (obviamente porque não pratico desporto) e nunca comprei nenhum para a minha mais velha, no entanto eles existem cá em casa porque já foram oferecidos e naturalmente já foram usados, sobretudo como roupa sobressalente, que substitui a que foi sujada na escola p.ex. Reconheço que são práticos e confortáveis, lá, lá, lá... mas sinceramente parece-me que dá um ar de pijama para usar de dia (isto num contexto não desportivo, atenção!). A minha mais velha não anda por aí como algumas meninas de laçarotes, golas ou toucas, anda de calça de ganga, ténis, t-shirts e até vestidos!... lá está, anda desportiva mas sem estar de "pijama", mas quando vem o pedido escolar de "vestir fato de treino" ou "vestir roupa prática", tenho que ceder e pelo menos uma vez por semana lá vai ela de fato de treino. Aos outros dias de desporto evito as calças "complicadas" e duras (jeans) e opto por leggings e t-shirts com algum elastano, ela fica confortável e com liberdade de movimentos à mesma mas sem estar com aquele ar de ginásio. Dando uma de fashion adviser mostro-vos o que gosto e o que não gosto mesmo nada!!!
vertbaudet | zara
11 de outubro de 2012
ben-u-rom
Caso estejam num deserto com uma garrafa de ben-u-rom e não saibam a dose da vossa criança febril, decorem lá esta fórmula:
15 x pêso/40 = x ml
para uma criança (entre os 1 e 6 anos) de 14kgs, deve dar-se 5ml
10 de outubro de 2012
da inércia
Ando numa inércia que só visto. Não tenho tido grande vontade de escrever, não que a minha vida tenha ficado um tédio, mas simplesmente só me apetece vaguear, ou vadiar, pelos blogs alheios e partilhar as coisas que vejo e que me agradam.
De resto cá vamos indo muito cansados, à espera do bom tempo ou de qualquer coisa que nos faça vibrar... eh...
ohhhh riqueza
coisa mais fofitxa. acho que em breve vou ao futebol só para ver estas coisas :))
via cocó na fralda
9 de outubro de 2012
ele cresce a olhos vistos!!
Estive vai-não-vai para publicar estas experiências que ando a fazer... aceitei o desafio que me propuseram da outra vez, mas sinceramente não sei onde é que isto vai parar... eis o meu pequeno buda! Há por essa net fora uma infinidade de sequências destas e eu confesso-me uma adepta a 100%, teria sido mais sensato fotografá-lo num sofá ou junto a um boneco, mas no início nem me ocorreu, sendo assim só posso dizer que aos 12 meses "logo se verá"!!!
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Novos percentis!
clicar para aumentar
Pelos vistos, a partir do ano que vem os livros de saúde das crianças serão diferentes, ao que tudo indica as tabelas de percentis vão ser actualizadas de acordo com os padrões da OMS. Por mim tudo bem, já por diversas situações conversei com amigas e familiares que me parecia que haviam já muitas crianças a ficar fora dos limites máximos de percentis estimados. Sem olhar aos meus filhos, que nasceram minorcas, estou roeada de miúdos muito altos, não necessariamente gordos, mas que nunca vestem a roupa estipulada para as suas idades, mas sim tamanhos acima e por vezes bem mais acima!! Acredito que para um acompanhamento médico de referência, esta será uma boa alteração, visto que temos seguido um modelo estipulado para crianças norte americanas cujo aleitamento foi maioritariamente feito de forma artificial...
Cito um breve trexo da notícia:
"Portugal, que desde a década de 1970 usa outras tabelas, deverá juntar-se no próximo ano ao grupo de países que se guia pelas curvas da OMS.
Actualmente, para monitorizar o estado de nutrição e crescimento das crianças e adolescentes, guiamo-nos pelos valores de referência propostos pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC) e baseados num estudo que envolveu apenas crianças norte-americanas.
Além de estar limitado à análise da população de um país, este registo de padrões apoiou-se maioritariamente numa amostra de bebés alimentados com fórmulas lácteas. Desta forma, as curvas não reflectem de forma correcta o que pode acontecer quando estamos perante o cenário (recomendado) de um bebé alimentado exclusivamente com leite materno. E, segundo os especialistas, isso faz diferença.
Por essas e por outras, a OMS considerou as curvas de crescimento da CDC inadequadas e publicou uma nova versão destes valores de referência para o desenvolvimento infantil e juvenil. A versão da OMS é baseada num estudo realizado, entre 1997 e 2003, em diferentes continentes e que incluiu amostras selectivas de milhares de lactentes e crianças. Desta vez, o gráfico reflecte o resultado de um crescimento em "cenário ideal" que, entre muitos outros factores, como o acesso a cuidados de saúde adequados, passa também pelo aleitamento materno exclusivo durante os primeiros quatro/seis meses de vida. "
Cito um breve trexo da notícia:
"Portugal, que desde a década de 1970 usa outras tabelas, deverá juntar-se no próximo ano ao grupo de países que se guia pelas curvas da OMS.
Actualmente, para monitorizar o estado de nutrição e crescimento das crianças e adolescentes, guiamo-nos pelos valores de referência propostos pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC) e baseados num estudo que envolveu apenas crianças norte-americanas.
Além de estar limitado à análise da população de um país, este registo de padrões apoiou-se maioritariamente numa amostra de bebés alimentados com fórmulas lácteas. Desta forma, as curvas não reflectem de forma correcta o que pode acontecer quando estamos perante o cenário (recomendado) de um bebé alimentado exclusivamente com leite materno. E, segundo os especialistas, isso faz diferença.
Por essas e por outras, a OMS considerou as curvas de crescimento da CDC inadequadas e publicou uma nova versão destes valores de referência para o desenvolvimento infantil e juvenil. A versão da OMS é baseada num estudo realizado, entre 1997 e 2003, em diferentes continentes e que incluiu amostras selectivas de milhares de lactentes e crianças. Desta vez, o gráfico reflecte o resultado de um crescimento em "cenário ideal" que, entre muitos outros factores, como o acesso a cuidados de saúde adequados, passa também pelo aleitamento materno exclusivo durante os primeiros quatro/seis meses de vida. "
Ler a notícia completa aqui.
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7 de outubro de 2012
6 de outubro de 2012
para a natação
Para quem como nós precisa de uns binóculos para ver a sua cria nadar, existem estas toucas com padrões que ajudam os mais pitosgas a distinguir a criança no meio das outras!!
Se fosse eu a desenhá-las era capaz de fazer os padrões ainda maiores, porque creio que um xadrezito como o da fotografia não me chega para a distância em causa :)))
Ver aqui http://www.boobcn.net/botiga-online/
5 de outubro de 2012
3 meses
Chegado aos três meses o nosso pequeno Vasco só quer é meter as mãos na boca, ahhhh pois é, de acordo com a newsletter do meu querido Babycenter, está a iniciar a fase de dentição, onde as gengivas e o estômago e tudo que é parte integrante da digestão se começa a preparar para em breve iniciar uma alimentação diferente. Da outra vez iniciámos a papa aos 4 meses, eu ía regressar ao trabalho longe de casa, ela era minúscula e em conversa com o pediatra achámos que seria uma boa opção. Agora, olho para ele tão latagão, com percentis tão jeitosos que acho que vamos deixar a papa para mais tarde e se calhar começar pela sopa lá para os cinco meses. Mas enquanto essas datas não chegam, vou continuar a mimar o meu rebento com o meu produto, o qual continua abundante e pelos vistos tem tudo o que ele precisa para ficar tão roliço e viçoso.
Mas voltando às mãos na boca... já consegue fazer esta proeza, gosta também de ficar a observá-las, abre, fecha, vira, revida e depois vão as duas para dentro da boca e ri-se todo contentinho. Com tanta agitação lá vem a famosa da baba e sendo assim, achei que devia oficializar este momento com mais um presentinho de uma leitora com jeito para as manualidades!!! Também antes do Vasco nascer, chegou-me a casa uma surpresinha hand-made da Marta, vinha numa pochete e imaginei logo o meu filho com o babete posto, e agora que o momento se concretizou, confesso que não ficou aquém do esperado - fofo, fofo!!!! É assim minha gente, quem tem amigos tem tudo e eu tenho dos bons, já o disse e não me canso de repetir, sou uma afortunada - amigos que são como família!!! Obrigada!!
mais coisas da Marta aqui
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4 de outubro de 2012
erro básico #2
Meti-me a fazer um bolo de laranja.
Cortei no açúcar porque não tinha iogurte natural e usei um de pêssego.
Cortei na farinha porque quis acrescentar chocolate em pó.
O bolo não sobe porque usei farinha sem fermento e não tinha fermento na dispensa.
O bolo ainda está no forno e está ridículo... estou para ver o sabor...
Cortei no açúcar porque não tinha iogurte natural e usei um de pêssego.
Cortei na farinha porque quis acrescentar chocolate em pó.
O bolo não sobe porque usei farinha sem fermento e não tinha fermento na dispensa.
O bolo ainda está no forno e está ridículo... estou para ver o sabor...
erro básico
Não há nada mais lindo e fofinho do que dar banho ao meu rapaz, vê-lo todo satisfeito, até nos rirmos os dois e quando dou por terminada a tarefa verifico que a toalha ficou esquecida no quarto...
... safou-me a toalha das mãos.
... safou-me a toalha das mãos.
3 de outubro de 2012
verdade...
Já aqui havia falado daquilo que já não me lembrava sobre a recém-maternidade. É verdade que só passaram 3 anos desde que fui mãe pela primeira vez, mas ao ler este texto, vejo aqui uma boa síntese do que são alguns dos meus dias :)
Passo a citar, Isabel Stilwell:
"Ficaram sozinhas comigo dois dias e meio. E mais importante ainda, duas noites. Sozinhas comigo é uma força de expressão porque o batalhão de gente que tinha para me ajudar era grande, mas sozinhas comigo no sentido de que a Ana mas «entregou» e eu me senti a responsável máxima por tudo o que lhes dizia respeito. E aquelas 48 horas acordaram dezenas de memórias recalcadas, que registo neste diário de avó galinha. Passo a enumerar: Tinha-me esquecido da quantidade de tralha que um bebé tráz consigo, e do esforço de organização que uma pobre mãe precisa para ter direito a dois dias sem os filhos. Biberons, esterilizador, latas de leite, pacotes de fraldas, fraldas de pano, garrafões de água, roupa, claro, e agora papas e sopas, e babetes claro, para não falar de «ovos», espreguiçadeiras e carrinho caso seja preciso levá-las à rua... Não admira que, nesta fase, aquilo que uma mãe mais ambiciona é que sejam uns elfos a mudarem-se lá para casa e a tomar conta de tudo, não admira que receba com raiva o comentário de amigas solteiras, ou de um marido inconsciente, do estilo: «Agora nunca queres ir a lado nenhum!»Tinha-me esquecido da exigência permanente que é ter dois bebés a cargo. Entre um e outro, não se faz absolutamente mais nada. Tinha-me esquecido de como exaspera ver interrompidos os momentos em que estamos entretidos com qualquer coisa que nos dá prazer, nem que seja ver uma série na televisão, tomar um banho de imersão ou simplesmente redigir um mail com mais de vinte linhas. Tinha-me esquecido (quer dizer esquecer não, afinal foram três filhos e 15 anos sem dormir, e essas coisas não se esquecem), do que são as noites intercortadas por chuchas que caem (ainda ninguém inventou uma forma de as fixar à boca? Velcro?!), biberons que é preciso dar, fraldas que temos de mudar. E de como se instala rapidamente o trauma do medo de não dormir: basta um gemido, e os olhos abrem-se com um «Oh não, vai acordar, é melhor ir lá já!», para depois voltar para a cama a contar pelos dedos as horas que ainda faltam até o Sol nascer de novo.Tinha-me esquecido de como o encadeado de tarefas nos deixa zombies, e em menos de nada passamos a seres atarantados, capazes de arrumar as chaves do carro no frigorífico, e os casaquinhos de malha na dispensa. E de como comer uma refeição do princípio ao fim se torna uma miragem... Tinha-me esquecido de como os momentos em que se consegue sair à rua sozinho, nem que seja para ir entregar um impresso a uma repartição de Finanças, têm o sabor de uma clareira de liberdade que permite recarregar as pilhas para o regresso à base.Tinha-me esquecido da aflição que aperta o coração quando não sabemos porque choram, nada os sossega, e insidiosamente se instala o medo de que seja alguma coisa grave, até que entre soluços e suspiros adormecem como anjos nos nossos braços... Tinha-me esquecido de tudo isto, porque os bebés têm uma magia poderosa, que apaga rapidamente os maus momentos, e deixa gravados apenas aqueles que nos enchem a alma, porque os bebés nascem com a capacidade de nos escravizar com os seus sorrisos e gargalhadas, com o olhar que nos faz sentir únicos no mundo. Por isso, antes que me volte a esquecer de tudo isto, queria tirar o meu chapéu aos pais. São heróis, heróis verdadeiros, porque nem sequer consta que o Super-Homem passasse noites sem dormir...."
Visto aqui.
Passo a citar, Isabel Stilwell:
"Ficaram sozinhas comigo dois dias e meio. E mais importante ainda, duas noites. Sozinhas comigo é uma força de expressão porque o batalhão de gente que tinha para me ajudar era grande, mas sozinhas comigo no sentido de que a Ana mas «entregou» e eu me senti a responsável máxima por tudo o que lhes dizia respeito. E aquelas 48 horas acordaram dezenas de memórias recalcadas, que registo neste diário de avó galinha. Passo a enumerar: Tinha-me esquecido da quantidade de tralha que um bebé tráz consigo, e do esforço de organização que uma pobre mãe precisa para ter direito a dois dias sem os filhos. Biberons, esterilizador, latas de leite, pacotes de fraldas, fraldas de pano, garrafões de água, roupa, claro, e agora papas e sopas, e babetes claro, para não falar de «ovos», espreguiçadeiras e carrinho caso seja preciso levá-las à rua... Não admira que, nesta fase, aquilo que uma mãe mais ambiciona é que sejam uns elfos a mudarem-se lá para casa e a tomar conta de tudo, não admira que receba com raiva o comentário de amigas solteiras, ou de um marido inconsciente, do estilo: «Agora nunca queres ir a lado nenhum!»Tinha-me esquecido da exigência permanente que é ter dois bebés a cargo. Entre um e outro, não se faz absolutamente mais nada. Tinha-me esquecido de como exaspera ver interrompidos os momentos em que estamos entretidos com qualquer coisa que nos dá prazer, nem que seja ver uma série na televisão, tomar um banho de imersão ou simplesmente redigir um mail com mais de vinte linhas. Tinha-me esquecido (quer dizer esquecer não, afinal foram três filhos e 15 anos sem dormir, e essas coisas não se esquecem), do que são as noites intercortadas por chuchas que caem (ainda ninguém inventou uma forma de as fixar à boca? Velcro?!), biberons que é preciso dar, fraldas que temos de mudar. E de como se instala rapidamente o trauma do medo de não dormir: basta um gemido, e os olhos abrem-se com um «Oh não, vai acordar, é melhor ir lá já!», para depois voltar para a cama a contar pelos dedos as horas que ainda faltam até o Sol nascer de novo.Tinha-me esquecido de como o encadeado de tarefas nos deixa zombies, e em menos de nada passamos a seres atarantados, capazes de arrumar as chaves do carro no frigorífico, e os casaquinhos de malha na dispensa. E de como comer uma refeição do princípio ao fim se torna uma miragem... Tinha-me esquecido de como os momentos em que se consegue sair à rua sozinho, nem que seja para ir entregar um impresso a uma repartição de Finanças, têm o sabor de uma clareira de liberdade que permite recarregar as pilhas para o regresso à base.Tinha-me esquecido da aflição que aperta o coração quando não sabemos porque choram, nada os sossega, e insidiosamente se instala o medo de que seja alguma coisa grave, até que entre soluços e suspiros adormecem como anjos nos nossos braços... Tinha-me esquecido de tudo isto, porque os bebés têm uma magia poderosa, que apaga rapidamente os maus momentos, e deixa gravados apenas aqueles que nos enchem a alma, porque os bebés nascem com a capacidade de nos escravizar com os seus sorrisos e gargalhadas, com o olhar que nos faz sentir únicos no mundo. Por isso, antes que me volte a esquecer de tudo isto, queria tirar o meu chapéu aos pais. São heróis, heróis verdadeiros, porque nem sequer consta que o Super-Homem passasse noites sem dormir...."
Visto aqui.
2 de outubro de 2012
natação - primeiras impressões
Fomos esperá-la à piscina, os três! Como não conhecíamos a piscina por dentro, achámos melhor aparecer perto do fim da aula, não fosse a rapariga distraír-se e querer saír ou pior - chorar!!! Ao entrarmos no recinto constatámos rapidamente que a zona infantil não tinha bancada OHHHHHHH e sendo assim apenas víamos ao longe imensas cabeças coloridamente entoucadas, qual daquelas seria a nossa?!?! A verdade é que de longe andava tudo dentro de água e os poucos meninos que andavam cá fora nenhum deles era nossa, menos mal. De repente a aula termina e lá vejo a nossa criança a saltar da piscina para o cais, e cá fora continuava a saltitar de um lado para o outro, eu percebi logo que ela havia gostado - muito bem!!!
Aguardámos pacientemente que as crianças saíssem e lá veio ela de mão dada com um colega toda ordeira na fila com o resto do pessoal. Mal nos reconheceu começou logo a falar e a saltar e as palavras atropelavam-se naquela cabeça que ía a 1000 à hora. Perguntámos às acompanhantes como foi a aula e apenas nos disseram isto: "Ah correu muito bem, ninguém chorou!", ok para mim bastou!
Mal podemos esperar pela aula #2 - missão cumprida!
acho que em breve até eu regresso à natação!
1 de outubro de 2012
os pássaros
Algumas semanas antes do Vasco nascer fomos surpreendidos pela Cibele. Esta minha leitora dos primórdios, enviou-nos um móbil de pássaros de origami feito por ela - amoroso! - mas instalou-se-me a dúvida sobre a sua melhor localização.
Foram precisos quase 3 meses de Vasco para eu me decidir a colocar o móbil num sítio altamente estratégico, ou seja, pendurado no nosso micro-office caseiro que é justamente ao lado de um pousa-pés onde o Vasco passa as suas manhãs, tardes e serões, sempre juntinho a nós, na sala de estar.
As reações do Vasco não se fizeram esperar, ficou maluco com a passarada, faz imensos sons, quase grita, abana com os braços e levanta as pernas cheio de entusiasmo - o entusiasmo é tal que acaba sempre por adormecer exausto, tão riquinho :)
A mana mais velha também se entusiasmou e já a apanhei deitar a mão aos piu-pius, mas não houve feridos nem quaisquer danos colaterais a apontar. Ficou lindo na sala, obrigada Cibele*
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