31 de agosto de 2015

Das férias a norte


Depois da febre do mais novo passar e de deixar de chover fomos dar uma volta. Há muitos anos fomos ao Soejo e desta vez apeteceu-me voltar. É um sítio muito especial por ter um aspecto tão imponente e por ser um local de trabalho, mas quase parece de culto. Enfim, é um sítio que eu gosto e que recomendo, certamente irão gostar.


Os espigueiros de granito construídos sobre aquela enorme laje são assim qualquer coisa que nos atrai, os miúdos não lhes ficaram indiferentes, fizeram bastantes perguntas e acho que gostaram de correr, subir e descer vezes sem conta a eira.


Para mim, o céu estava mesmo perfeito, azul forte com nuvens baixas. Lindo.


Como o dia estava bom prosseguimos viagem e rumámos à Portela do Homem no Gerês. Quando demos por ela estávamos "no estrangeiro"! e só depois de muita curva é que tornámos a entrar em Portugal onde mesmo na antiga fronteira (com edifício da alfândega e tudo) lá estava a placa a indicar a Portela do Homem.
Parámos o carro e demos conta que estavam uns fresquíssimos 13º, socorro. Viemos por esta estrada e dirigimo-nos para a tal piscina natural. A meio caminho o pai voltou para trás para buscar o carro que não se podia com o frio e tivemos medo que o mais novo recaísse na febre. Eu fiquei sozinha com eles e continuámos o caminho para baixo, eu aproveitei para dizer parvoíces do género "esta parece a floresta do capuchinho vermelho, será que vem aí o lobo mau???" - eles ficaram com cara de pânico.


Uma vez que o carro passe um determinado ponto, onde se paga para passar, não podemos parar porque é proibido parar na reserva. Ainda assim, parámos uns segundos para eu tirar uma fotografia à Portela do Homem, onde gente bravíssima mergulhava mesmo estando temperaturas de inverno. Acho que fazendo calor, deve ser espetacular passar aqui umas horas.


A floresta do lobo mau é um sítio lindíssimo, muito fechado mas que vale a pena visitar. Depois de muitos kms passámos pela vila do Gerês que tem IMENSOS hoteis, rooms e chambres, uma albufeira cheia de atividades náuticas e que ficámos cheios de vontade de passar lá um fim-de-semana.


A nossa viagem acabou em Braga onde jantámos e depois seguimos para casa dos avós.



Houve também um dia que passámos com as primas e fomos até Viana para aproveitar os últimos carrosséis das Festas que, infelizmente, este ano nem lá demos um salto. Os meus filhos são verdadeiros aficionados dos carrinhos de choque, adoram!!



Mesmo antes de regressarmos a casa fomos ao rio que estava baixinho e calmo e sem ninguém por ser um dia de semana. Os miúdos não se aventuraram para além de onde os deixámos ir, mas deu para brincar um bocado.



Por fim, o milho, adoro as caras deles de "oh, mãe, mas porquê??"

28 de agosto de 2015

em modo "férias"

Filho fica com febre, adia-se um dia a ida ao norte.
Vai-se para o norte, encontro familiar anual, sai-se mais cedo por causa da febre da criança.
CHOVE PRA CARAÇAS.
Acabou a febre da criança mais nova, vamos dar uma volta, apanhamos 13º no Gerês em pleno mês de agosto.
Carrinhos de choque.
Trabalho à noite.
Criança mais velha com febre. Regresso a casa.
Calor fenomenal em Aveiro e nós a curar a febre da criança mais velha que teima em manter-se.
Trabalho à noite. Visitas relâmpago ao escritório. Trabalho na hora da sesta da criança mais nova.

Para a semana começa setembro.
Só me apetece dizer asneiras que este ano nem parece que tivemos verão.

27 de agosto de 2015

as festas


Este ano, pela primeira vez fizemos-lhe uma festinha com os amigos da escola. Com o pretexto de ser uma espécie de despedida dos colegas, conseguimos juntar um grupo jeitoso (em agosto é um bico de obra...) e lá foram eles queimar calorias para um daqueles playcenters. Confesso que não é nada o meu género de escolha, mas este ano achei que "oh que se lixe" só se faz 6 anos uma vez e eu própria tive uma festa do género quando fiz os meus seis anos. Os miúdos A-M-A-R-A-M até o Vasco nem dormiu em condições porque há dias que só pensava "Na Festa!!". Em cerca de duas horas os garotos extravasam toda a energia que acumularam durante a noite. Optei por marcar a atividade para as 10 da manhã, assim o assunto ficou logo despachado e a tivemos tarde livre para o segundo round - a festa familiar.



Em casa, à tarde, fizemos um pequeno lanche para os avós, tios e primos, algo já mais ao meu gosto, mais simples, uma coisa mais contida onde os primos puderam brincar à vontade e nós pusemos a conversa em dia. O bolo era de côco, não subiu grande coisa (terei de rifar esta forma) mas com uma cobertura de chocolate tudo fica mais apetecível. A Cinderela e o Príncipe deram o toque (piroso qb) final. Ela, em vez de usar a roupa que eu (com tanto empenho) escolhi, chegou do quarto com o vestido de princesa que usa todos-os-dias-todos-os-dias, não se aguenta!!! Mas eu estava por tudo, quis lá saber, se era assim que ela estava feliz, eu também estava. Vestido de princesa, brincos de molas, colar da amizade, coroa de plumas e varinha de condão, foi assim que a minha filha celebrou os seus seis anos. Para mim, esteve espetacular!




25 de agosto de 2015

6 anos


A escrita tem andado muito atrasada, tão atrasada que ainda nem escrevi sobre o facto dela já ter feito 6 anos, um verdadeiro marco. É como se tivesse chegado a uma nova etapa da infância dela, a primeira com maiores responsabilidades, onde vai começar a ganhar conhecimentos teóricos que lhe serão úteis para toda a vida - ler, escrever, contar. Já tem livros, já tem mochila e umas coisitas de papelaria, anda sempre de volta dos desenhos e agora tem-se dedicado em particular a desenhar a Rapunzel com tranças altamente sofisticadas, cheias de flores e rendas.
Muito enérgica, está altinha, a roupa está toda a fugir-lhe pelos braços e pernas, lá teremos de ir às compras ver os básicos e reorganizar as gavetas do quarto. Tem dois dentes novos e outros prestes a cair, desta vez não se safa de ficar com uma baliza aberta. Continua fiel à sua tendência distraída, sempre no mundo da fantasia, a falar com as personagens que tem na cabeça. Veste-se de princesa todos os dias, dança em frente ao espelho mas repete os avisos de que em setembro não vai regressar ao ballet... a ver vamos, menina!

Péssima para comer, não é que não goste, que até gosta, mas é lenta, não se mantém sossegada a comer, levanta-se, come com as mãos, troca os talheres, chateia-nos e preocupa-nos. Um dia de cada vez, pensamos nós... mas a verdade é que a partir de setembro não vai haver ninguém que se preocupe se ela comeu tudo ou pelo menos metade ao almoço e isso terá de ser resolvido por ela.

Por tudo isto e muito mais que não cabe aqui dizer, parabéns meu amor mais querido**

24 de agosto de 2015

Monstera Deliciosa

a nossa Monstera, vaso de zinco, provisório (prato VA)

Há algum tempo passei a reparar que uma e outra vez estas folhas recortadas apareciam em fotografias de interiores). Fiquei curiosa sobre que planta era e após uma breve pesquisa fiquei a saber que tem o nome científico de Monstera Deliciosa, em parte devido ao fruto (semelhante ao do antúrio) e que após alguma preparação culinária se diz ser "delicioso". Fiquei também a saber que são tropicais e que por serem trepadeiras podem atingir uns poucos metros de altura, basta dar-lhes apoios para que subam. Reza a lenda que até o pintor Matisse teve uma enoooorme(fotografia a preto e branco, em baixo).

Há pouco tempo, numa visita a um cliente vi uma destas magnífica, grande, brilhante com folhas larguíssimas e pensei que tinha mesmo de apostar nisto. Sondei os meus amigos e muitos deles se ofereceram para me dar um ramo, mas o meu maior espanto foi constatar que a minha própria mãe tinha uma destas em casa. Recordo-me de facto da planta lá estar, num vaso nas escadas do nosso prédio à porta de casa, foi dada à minha mãe por uma colega de trabalho e mesmo tendo já definhado e ressuscitado já conta com pelo menos 20 anos seguros. "Negociei" com a minha mãe e trouxe para casa, metade da planta que neste momento recupera de mais uma mudança de casa dos meus pais e que mostra sinais de ainda dar luta durante mais uns anos.
Uma amiga minha disse-me que a mãe dela tinha uma Monstera em casa que foi acompanhando o crescimento dela e da irmã chegando ao 1.80m de altura ao longo de vários anos, achei uma história bonita e que tinha de tentar o mesmo.

A minha Monstera está ainda em estágio, num balde metálico de zinco, a recuperar do corte que lhe dei, mas tem imensa raiz e as folhas não parecem ter esmorecido. Vou agora procurar um vaso grande e que lhe sirva de sustento para os próximos anos. Estamos confiantes que ela se vai sair bem, crescer, trepar e ficar com folhas largas e brilhantes.



(montagem feita com fotografias retiradas do Pinterest com a pesquisa Monstera Deliciosa)

21 de agosto de 2015

Clássicos da vida diária

Praticamente com as malas fora da porta e o mais novo lembra-se de ficar com febre.

Irra!!!

20 de agosto de 2015

Quando os pais se enervam


Desde que me lembro de ser estudante que oiço estas histórias, toda a gente conhece alguém, que algures no percurso escolar, recorreu a portas travessas para conseguir ficar numa escola em vez de outra, ou até mesmo mudar para a turma dos amigos do peito. No meu caso, enquanto estudante, nunca fizemos qualquer manobra e por isso falo com isenção.
Já aqui havia dito que fomos confrontados com a indicação de que as escolas públicas que mais nos interessavam não calharam à nossa mais velha. Ficou noutra porque não teve vaga nas primeiras. Em vez de fazermos as nossas rotinas a pé, teremos de as fazer de carro. Não teremos de andar dezenas de quilómetros, que a nossa cidade é do tamanho de um ovo, mas ainda assim, com estacionamentos condicionados e o diabo a quatro, a coisa fluía melhor se andássemos a pé, convenhamos...
Tudo isto até seria pacífico não fôssemos nós e outros pais terem ficado com a impressão de que o processo de seleção das crianças não foi claro. Tal como disse, isto aqui é um ovo e conversa para aqui, conversa para ali, informações preto no branco e há que confrontar quem de direito sobre estas suspeitas. Não nos respondem, reclama-se ao patamar seguinte e até se aproveita a ocasião para contar a novidade à TV. Felizmente e devido a um trabalho de investigação fantástico dos pais, foi possível iniciar um processo de verificação das matrículas existentes. Isto é cidadania, porque se não agirmos pelo que é nosso fica sempre tudo na mesma.

Para ver a reportagem sigam este link.

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2015-08-19-Matriculas-escolares-sob-suspeita-em-Aveiro

À Margarida e ao Artur, o nosso maior obrigado pelo esforço.
Ao Paulo Ravara, obrigado pelo interesse.

A cidade de Aveiro, só beneficia.

Caso suspeitem de anomalias nos vossos agrupamentos, não se deixem ficar, as listas não estão gravadas na pedra.

12 de agosto de 2015

32/52 de 2015

Há cerca de um mês que sabemos que ela não irá para a escola primária que gostaríamos, tal como acontece a imensas crianças (e pais), idealizámos um cenário perfeito, feito a pé e saiu-nos o tiro pela culatra. Confesso que não reagi da melhor maneira a esta imposição, sobretudo quando não tive sequer o direito a que fossem respondidas as minhas questões relacionadas com a distribuição das crianças no agrupamento a que pertencemos, mas passado um mês dessa novidade, já estou (mais ou menos) conformada.
O facto dela ter sido colocada numa escola que não é a que a idealizávamos veio complicar o nosso ritmo matinal de distribuição das crianças, ela na primária ele no jardim, e assim, tomámos a decisão de mudar também o mais novo de jardim de infância. Parece impossível como já se passaram 3 anos desde que de repente tivemos que procurar um jardim para a mais velha porque a creche onde ela estava encerrou. Recordo-me que na altura fiquei completamente à toa em pleno mês de agosto sem ter grandes escolhas, nem tão pouco para o mais pequeno, que na altura ainda era recém-nascido. Agora, 3 anos volvidos, tudo se compôs melhor e felizmente o novo jardim dele tinha uma vaga que parecia que lhe estava destinada. Menos mal que ficam os dois em escolas diferentes mas próximas uma da outra, vá...

Na semana passada não houve fotografia, foi tudo muito corrido, ando mesmo sem paciência para pegar na máquina e andar atrás deles. Ainda não lhes mostrámos as escolas novas, haverá tempo para isso; para já, ando eu a passar por elas para ir interiorizando a coisa o melhor possível.

3 de agosto de 2015

31/52 de 2015


Claro que o dia do pic-nic familiar foi o ponto alto desta semana 31. Depois do tempo de timidez e reconhecimento do terreno, os miúdos fartaram-se de correr e brincar com os primos de Alcobaça. Foi um dia muuuuito bem passado e que vai ficar na memória de todos por muito tempo!




Os meus tios e primos recuperaram o moínho e os garotos não saíram de lá, era uma espécie de casinha de bonecas/museu/toca eu sei lá!






:)

porque eu fiz anos :)


E calhou, no dia do meu aniversário, os meus primos marcarem um picnic familiar.

Porque eu fiz anos e tive a festa mais fixe desde há muitos anos.
Porque eu fiz anos e tive quase toda a minha família alargada comigo.
Porque eu fiz anos e tive os melhores presentes que podia ter e mais alguns ;)

O B R I G A D A !!