Para dar como concluída a crónica do nosso fim-de-semana, vou falar um pouco da Tapada Nacional de Mafra. Criada por D. João V no séc. XVIII, a tapada serviu essencialmente para caçadas e abastecimento de lenha do palácio/convento de mafra, tendo depois sido adquirida pelo Estado com a Implantação da República em 1910.
Hoje em dia todos podemos usufruir da mata, pagando um bilhete de ingresso que varia de preço consoante o tipo de visita que façamos. No nosso caso, optámos pela caminhada a pé de 4km, fez-se bastante bem, levámos o carrinho e a Leonor mostrou-se bastante entusiasmada com tudo aquilo que via. Os animais, na sua maioria, andam soltos, pudemos avistar com facilidade, rãs, gamos, veados e javalis, estes últimos não têm medo nenhum das pessoas e aproximam-se bastante, eu que o diga... :D
Fomos no dia 5 de Outubro, feriado, e estávamos à espera de muita gente, o que não se verificou. Por um lado foi bom, porque pudemos andar em sossego, embora tivessemos presenciado um ou outro episódio de pessoas que achavam que estavam num dia de feira e falavam demasiado alto. Enfim.
O lado mau da falta de visitantes, nota-se numa eventual falta de dinheiro que poderia ser canalizado para melhorar as infraestruturas, catálogos, investigação até.
O Outono é se calhar uma das melhores estações do ano para se visitar a Tapada, creio que se tivéssemos lá ido daqui a duas ou três semanas iríamos apanhar as folhagens mais bonitas, de qualquer forma, já ficámos contentes com o que vimos.
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