9 de outubro de 2012

Novos percentis!

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Pelos vistos, a partir do ano que vem os livros de saúde das crianças serão diferentes, ao que tudo indica as tabelas de percentis vão ser actualizadas de acordo com os padrões da OMS. Por mim tudo bem, já por diversas situações conversei com amigas e familiares que me parecia que haviam já muitas crianças a ficar fora dos limites máximos de percentis estimados. Sem olhar aos meus filhos, que nasceram minorcas, estou roeada de miúdos muito altos, não necessariamente gordos, mas que nunca vestem a roupa estipulada para as suas idades, mas sim tamanhos acima e por vezes bem mais acima!! Acredito que para um acompanhamento médico de referência, esta será uma boa alteração, visto que temos seguido um modelo estipulado para crianças norte americanas cujo aleitamento foi maioritariamente feito de forma artificial...

Cito um breve trexo da notícia:
"Portugal, que desde a década de 1970 usa outras tabelas, deverá juntar-se no próximo ano ao grupo de países que se guia pelas curvas da OMS.
Actualmente, para monitorizar o estado de nutrição e crescimento das crianças e adolescentes, guiamo-nos pelos valores de referência propostos pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC) e baseados num estudo que envolveu apenas crianças norte-americanas.

Além de estar limitado à análise da população de um país, este registo de padrões apoiou-se maioritariamente numa amostra de bebés alimentados com fórmulas lácteas. Desta forma, as curvas não reflectem de forma correcta o que pode acontecer quando estamos perante o cenário (recomendado) de um bebé alimentado exclusivamente com leite materno. E, segundo os especialistas, isso faz diferença.

Por essas e por outras, a OMS considerou as curvas de crescimento da CDC inadequadas e publicou uma nova versão destes valores de referência para o desenvolvimento infantil e juvenil. A versão da OMS é baseada num estudo realizado, entre 1997 e 2003, em diferentes continentes e que incluiu amostras selectivas de milhares de lactentes e crianças. Desta vez, o gráfico reflecte o resultado de um crescimento em "cenário ideal" que, entre muitos outros factores, como o acesso a cuidados de saúde adequados, passa também pelo aleitamento materno exclusivo durante os primeiros quatro/seis meses de vida. "

 
Ler a notícia completa aqui.

2 comentários:

Maria João disse...

Parece-me uma evolução muito positiva, mas tardia. Entristece-me que, em pleno século XXI, ainda andemos a avaliar a saúde das nossas crianças com base em padrões tão desadequados. Nem deveria ter sido necessária esta iniciativa da OMS. Em Portugal não há quem faça estudos próprios?! (É que convenhamos - as crianças norte-americanas não são exemplo para ninguém...)
** :)

**SOFIA** disse...

pois.....