31 de janeiro de 2013
o passa-fome
Ontem ocorreu-me uma coisa, uma recomendação dada pelo pediatra da mais velha, há 3 anos atrás: "dá-lhe a papa à tarde que é quando o teu leite é mais fraco". Disse-nos isto aos 4 meses da mais velha, nas vésperas de eu regressar ao trabalho e nós acatámos sem questionar. Passadas 3 semanas a rapariga, que apenas comia papa e mamava todo o resto do dia, começou a dormir "a noite toda".
Com o mais novo, iniciámos pela sopa aos 5 meses, ao almoço e passadas duas semanas papa ao jantar. Tomámos esta decisão porque já eram duas refeições de colher e certamente com a barriga cheia de papa junto à hora de deitar, ele iria dormir mais horas. Nada feito. Está quase com 7 meses e deita-se pelas 21:00 e mama, acorda à 01:00, às 5:00 e às 9:00 está pronto para comer novamente - não se aguenta!!
Ontem tivemos uma tarde épica! Após o lanche foi sempre a chorar até comer a papa ao jantar, não dormia, não ficava no chão, não ficava no colo, toca a deitar novamente, torna a ir para a sala e eu a entrar novamente em parafuso.
Hoje tomei a decisão de lhe trocar novamente as voltas, almoçou uma sopa e dormiu uns fabulosos 50 minutos. Fomos sair um bocado, apanhar sol e tratar de assuntos burocráticos, e de seguida lanchou papa, sentei-o no chão e o garoto começa a ficar com sono!!! Deitei-o e em menos de nada dormia - MILAGRE!!!!! Acordou passado uma meia hora, não mais, todo contente e bem disposto, brincou com a mana, e depois foi leite ao jantar e mais outro bocado ao deitar. Nunca mais chorou e estou aqui pasmada da minha vidinha!
Andou o cachopo a passar fome, será?!? Terá isto sido pura coincidência? Estou ansiosa para ver como serão os próximos dias e quiçá noites!
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Vasco
30 de janeiro de 2013
coisas boas
Quando trabalhamos muito e damos mostras de que queremos fazer coisas novas, a vida traz-nos uma imensidão de coisas boas. Novidades em breve*
29 de janeiro de 2013
olha a neve!
E o dia chegou, mais cedo do que eu poderia imaginar, e pronto, vamos mostrar a neve aos miúdos.
Esperemos que neve, mas não em demasia para não cortarem tudo que é estrada serrana.
Vai ser a aventura do ano!
M-E-D-O!
28 de janeiro de 2013
A choradeira ao deitar
Andamos com uns problemazitos cá em casa. Não é que ele tenha insónia noctura, ele até dorme bem de noite apesar de (AINDA!!!) acordar para mamar. A chatice é que a maioria das vezes ele não quer ficar a dormir, sobretudo durante a tarde. Faz sestas curtíssimas, quando acorda (de dia) é totalmente impossível que volte a adormecer, se o pouso na cama chora até me vencer pelo cansaço. Se eu o quero adormecer à noite, tem que ser com a minha mão no peito dele e se me venho embora, enfim... berreiro!
Nada disto aconteceu com a mais velha e acho extraordinária esta diferença entre eles, a necessidade que um tem do contacto físico e a independência precoce da outra. Olhando para todo o percurso que fizemos nestes útlimos 7 meses (quase), não acredito que tenha feito muitas coisas diferentes, aliás, eu da primeira vez não sabia fazer nada e correu tudo lindamente, desta vez porque haveria de ser diferente? Mas a verdade é que eu/nós devo ter feito algo que espoletou este comportamento dele e estou convencida que isso se deve ao facto de nós querermos zelar pelo descanso da mais velha e foi aí que a coisa descambou.
Ao tentar evitar que o bebé chorasse, algo perfeitamente natural num recém-nascido, se calhar demos-lhe mais colinho e tentámos entretê-lo de modo a que não chorasse tanto. Vai daí, ficou ele um mimalhito sedento de um cafuné extra na hora de deitar. Mas agora a situação está a tomar um rumo que pode levar a um problema que pode aumentar e tivemos que intervir. Houve um dia em que eu literalmente me estava a passar, ele chorou a tarde toda, sempre que me afastava do seu campo visual havia berreiro e eu a ficar cada vez mais cansada daquilo.
No dia seguinte, o pai ficou em casa a tomar conta dele para eu poder fazer alguns trabalhos, sair de casa, ver gente normal e depois regressar mais orientada. Durante essas horas, o pai deu um tratamento de choque ao Vasco, deixou-o a chorar até ele se cansar, pegando-o ao colo e reconfortando-o sempre que ele se calava. Sempre que o pousava ele retomava o choro e isto repetiu-se até ele adormecer. Repetimos esta operação durante 3 dias e agora começamos a ver algumas melhorias, ele já fica mais sereno quando eu o deito, no entanto, faz sempre um choradinho comigo, que sou uma fraca. Com o pai ele já sabe que não tem grandes hipóteses de quebra. Algo que ajuda imenso nesta batalha é deitá-lo com um boneco com o qual ele possa ir brincando até adormecer, fica na penumbra entretido e passado um bocado já dorme. Não sabemos se isto é o ideal, o correcto, mas funciona e pelo menos evita aquela choradeira que me causa uma perturbação incrível.
Para nos orientarmos seguimos mais ou menos o princípio do Método Estivill, é difícil, mas coincidência ou não, a coisa está a compôr-se...
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26 de janeiro de 2013
sobre a festa - notas breves
as botas dela nunca mais serão as mesmas
A festa correu muito bem, havia lá muita gente da minha idade, foi ao ar livre e havia bicharada, havia rissóis, frango de churrasco, batatas fritas e coca-cola, havia também um campo de futebol com uma poça gigante de lama que eu não via lá do salão de festas onde estava a degustar uma bela fatia de bolo.
Fomos só nós as duas, oferecemos um livro, brincámos imenso, vimos coisas novas, perdemo-nos para ir e para regressar (no início achei que não fazia falta o GPS, ao regressar o telemóvel estava sem bateria).
Tirando o pormenor de a ter trazido no carro com lama até aos joelhos, gostei mesmo muito da festa, super agradável :))
Nem quero imaginar se a tivesse deixado MESMO sozinha... :DDDD
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25 de janeiro de 2013
festas de aniversário - ficar ou não ficar, eis a questão!
Este fim-de-semana temos um aniversário de um amigo da mais velha. É uma criança que já conhecemos desde bebé e que convivemos com os pais desde essa altura, já lá vão 3 anos. Ainda assim, não é sobre o que irá acontecer que estou a escrever, mas sim, sobre um episódio que já se passou há mais tempo.
Há cerca de um mês, fomos (eu e a mais velha) a um aniversário de outro amiguinho, neste caso o amiguinho não era assim tão próximo e muito menos a relação entre nós, os pais. Ainda assim, visto que a criança fazia anos na altura do natal, eu achei que não deveria ter muitos convidados a aceitar o convite (achei eu...) e fui solidária com o facto dele ter nascido numa altura que não puxa a mais gastos, mas isso até era secundário. Ao chegar à festinha, reparei imediatamente que só lá estavam as crianças convidadas e a mãe e avó do aniversariante, então mas o que é feito dos outros pais?!?!
Eu admito que nunca na minha vida me passou pela cabeça deixar a minha filha em casa de umas pessoas que mal conheço "sozinha", para mim, foi "tão natural como a sua sede" ficar na festa até que nos viessemos embora, no entanto, para os outros pais foi natural deixar lá os miúdos e depois ir cada um à sua vida. Não! Medo! E as varandas? e as esquinas vivas? e se ela se porta mal e puxa a toalha dos croquetes? Claro que eu não podia vir embora, e fiquei ali a gramar a pastilha, que é como quem diz, gritos, levar miúdos ao wc, pedir-lhes para não saltarem todos em cima da cama do aniversariante, entre outras coisas (tudo em parceria com a dona da casa, naturalmente...)
Eu tenho que perguntar, mas o que é normal numa festa de aniversário de uma criança de 3 anos? É ficar ou é dar de frosques? Amanhã temos uma festinha, volto a pensar que conheço melhor estes pais, que são pessoas super porreiras e com as quais me identifico, mas estarei eu pronta para largar a minha criança numa festa e fazer horas em casa até que aquilo acabe? O que é o normal, pessoas com experiência?
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AVISO
Pessoas que me lêem, atentem neste aviso!
Quando eu faço uma publicação sobre alhos e me comentam com bugalhos, ou seja, colocam um comentário sobre uma atividade comercial que estão a lançar e que nada está relacionado com o post que eu escrevi, esse comentário será apagado.
Não foi uma, nem duas vezes que isto aconteceu neste blog, eu deparar-me com comentários a fazer publicidade descarada sobre bandas de música, farturas, caricaturas e por aí fora. Eu compreendo que estamos numa altura em que todos temos que fazer pela vida, mas sejamos mais espertos, enviem-me um e-mail a explicar a vossa ideia ou façam de conta que até acharam o post engraçado ou pertinente e depois ponham o link da vossa mais recente atividade profissional. Sempre fica mais discreto...
Tal como a publicidade descarada será apagada, também serão apagados comentários parvos de anónimas desocupadas, para isso podem continuar a chamar-me "pindérica" na avaliação deste ou outros posts.
A gerência agradece.
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24 de janeiro de 2013
23 de janeiro de 2013
22 de janeiro de 2013
Trova do Vento que Passa
Olhei pela janela e lembrei-me desta música...
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
o vento nada me diz.
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
o vento nada me diz.
La-ra-lai-lai-lai-la, la-ra-lai-lai-lai-la, [Refrão]
La-ra-lai-lai-lai-la, la-ra-lai-lai-lai-la. [Bis]
La-ra-lai-lai-lai-la, la-ra-lai-lai-lai-la. [Bis]
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
[Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
a minha vista
as últimas cá de casa
vasco:
bebebebebeebebebebebebebebeebe
bababababababababababa
papapapapapapapapapaaaaaaa
leonor:
partiu os óculos do pai
partiu um batom de cieiro que estava quase novo e está neste momento em parte incerta...
eu:
rasguei o pneu do carro
pai:
engripado
os meus vizinhos:
ficaram sem as guardas de vidro das suas varandas. entretanto já sabemos que vem aí mau tempo outra vez...
bebebebebeebebebebebebebebeebe
bababababababababababa
papapapapapapapapapaaaaaaa
leonor:
partiu os óculos do pai
partiu um batom de cieiro que estava quase novo e está neste momento em parte incerta...
eu:
rasguei o pneu do carro
pai:
engripado
os meus vizinhos:
ficaram sem as guardas de vidro das suas varandas. entretanto já sabemos que vem aí mau tempo outra vez...
21 de janeiro de 2013
Um e outra
Um começa a almoçar enquanto o outro almoço acaba de ficar pronto. Ela começa a almoçar e está ele no compasso de espera até que fique com sono. Já não aguento que ela acabe o almoço e ele vai fazer a sesta. Ela acaba de almoçar, trata da higiene e finalmente se deita. Mal ela pousa a cabeça na almofada oiço o outro a acordar da (mini) sesta.
Trago-o comigo e enquanto ela dorme tento cansa-lo para que daqui a nada o deite e quem saiba eu possa trabalhar uma meia hora...
19 de janeiro de 2013
17 de janeiro de 2013
16 de janeiro de 2013
15 de janeiro de 2013
a cabeleireira que há em mim - o regresso
Eu havia prometido à minha família que isto não voltaria a acontecer, mas, foi mais forte o desejo de pegar na tesoura e desatar a cortar cabelos infantis. Tudo começou pela manhã, quando após o banho, apanhei o mais novo a jeito e tau, uma tesourada nos cabelos de trás. Já estavam muito compridos, faziam rastas e estavam fraquinhos de tanto enrolarem na almofada. Após dias de hesitação, saquei da mini-tesoura-das-unhas e toca a desbastar a cabeça (mas só a parte de trás!!!). Ficou razoável, daqui a uns dias estará mais ajeitadinho, tenho a certeza.
Entretanto ao fim da tarde comecei a ficar com uma urticária e decidi que já não podia esperar por levá-la novamente ao cabeleireiro (a última vez foi em agosto...). O cabelo já estava demasiado comprido para o meu standard, à noite era sempre um tormento porque ela não o queria secar com o secador, eu acho que ela fica com frio por andar de cabelo molhado e a verdade é que eu continuo a achar o cabelo curto mais prático.
Comecei por sentá-la na sanita para cortar a franja (uns mm, ainda não desisti de a deixar crescer), ela sempre muito irrequieta a querer ver tudo e a tirar a franja dos olhos - mega-pesadelo. Depois achei por bem ir buscar a cadeira para ela ver-se ao espelho, molhei o cabelo e toca a cortar!!! Ela muito imexida e eu sempre a tesourar. No final ficou como eu queria, um corte assim meio à anos 70, que vem redondo da franja até à parte de trás. Acho que podem respirar de alívio :)))
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13 de janeiro de 2013
e aos seis meses...
... temos o primeiro dente!!! Ainda não acredito a 100% porque não o vejo, mas já lá passei com o dedo, fiz uma ligeira pressão e senti uma pequena "faca", um incisivo inferior - FOFOOO!
Agora a parte extraordinária da coisa! Há dias, mesmo antes do ano novo, demos um salto à praia, foi coisa pouca, tirámos uns retratos, apanhámos uma brisa gelada, quase vimos o pôr do sol e viemos embora já de lábios azuis.
Diz a minha avó, que a praia puxa os dentes dos mais pequenitos e a verdade é que connosco é a segunda vez que isto acontece. A Leonor teve o seu primeiro dente aos 11 meses, isto depois de termos ido à praia com ela (pela primeira vez) poucos dias antes. Coincidência ou não, agora aparece-me este cromito com um dente após o mesmo passeio, cenas!!!
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11 de janeiro de 2013
os manos - janeiro
em jeito de mais um desafiozito fotográfico, vou tentar fotografar os manos juntos todos os meses. Acreditem que nem sempre consigo, infelizmente... não me vou comprometer com datas, vou apenas tentar juntá-los :)
Janeiro 2013 - tenho fotografias melhores, mas são digitais a 100%, prefiro estas só porque são analógicas
ela 3 anos e 5 meses; ele 6 meses.
(fotografia de rolo, Fujicolor Superia X-TRA400; objetiva 50mm - 1.4f)
Janeiro 2013 - tenho fotografias melhores, mas são digitais a 100%, prefiro estas só porque são analógicas
ela 3 anos e 5 meses; ele 6 meses.
(fotografia de rolo, Fujicolor Superia X-TRA400; objetiva 50mm - 1.4f)
10 de janeiro de 2013
10 on 10 Janeiro - trabalho
Tal como referi anteriormente vou embarcar no desafio 10 on 10, a cada dia 10 de todos os meses de 2013 farei uma série de fotografias que de alguma forma espelhem o meu dia 10. Para me orientar melhor, resolvi arranjar um subtema para fotografar, sendo assim, em Janeiro, dediquei o meu dia ao Trabalho.
Durante um dia normal tenho diferentes trabalhos, sou designer, fotógrafa, mãe, dona de casa, motorista, eu sei lá! O dia de hoje, dedicado ao trabalho, começou logo "mal", filha mais velha encostada à box após uma noite recheada de tosse e mau feitio. Ninguém dormiu e apesar de termos muito que fazer neste dia, achámos que era melhor deixá-la em casa para poder dormir, dormir, dormir.... Dormiu, mas podia tê-lo feito mais, mas isso já são outras quinhentas.
Deixo-vos as minhas fotografias.
também participam deste projeto a Marta, as Maravilhas da Maternidade, a Sofia, a Miriam, a Martab, a Aline e a Batata-frita-mãe.
Durante um dia normal tenho diferentes trabalhos, sou designer, fotógrafa, mãe, dona de casa, motorista, eu sei lá! O dia de hoje, dedicado ao trabalho, começou logo "mal", filha mais velha encostada à box após uma noite recheada de tosse e mau feitio. Ninguém dormiu e apesar de termos muito que fazer neste dia, achámos que era melhor deixá-la em casa para poder dormir, dormir, dormir.... Dormiu, mas podia tê-lo feito mais, mas isso já são outras quinhentas.
Deixo-vos as minhas fotografias.
1 - ser mãe dá muito trabalho
2 - o trabalho de anos anteriores
3 - amor, sorte, dinheiro, trabalho e fotografia - tudo junto
4 - a minha caneta está gasta de tanto trabalhar
5 - fotografar o projeto do momento
6 - pensar na mudança do escritório
7 - editar, editar, editar
8 - exercitar a postura
9 - rever as fotografias do fim-de-semana
10 - trabalhar numa relação
também participam deste projeto a Marta, as Maravilhas da Maternidade, a Sofia, a Miriam, a Martab, a Aline e a Batata-frita-mãe.
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9 de janeiro de 2013
em fase de aceitação
estou a (tentar) aceitar o facto de que o meu filho mais novo não gosta de dormir. ainda dá comigo em maluca :S
8 de janeiro de 2013
obsolescência - essa coisa do demo!
Obsolescência Programada "Faz parte de uma estratégia de mercado que visa garantir um consumo constante através da insatisfação, de forma que os produtos que satisfazem as necessidades daqueles que os compram parem de funcionar ou tornem-se obsoletos em um curto espaço de tempo, tendo que ser obrigatoriamente substituídos de tempos em tempos por mais modernos." in wikipedia
Olhando ao universo infantil, divido-o em dois mundos: o vestuário e os brinquedos. Ambos são essenciais à vida e desenvolvimento da criança, ambos têm uma vida curta porque perante um dos mundos a criança cresce e no outro o seu desenvolvimento cognitivo evolui. O resultado disto é uma quantidade enorme de objectos obsoletos que temos em nossas casas e a verdade é que pouco podemos fazer para fugir a isso; fugir à compra para substituir. Podemos é certo comprar roupas baratas, quase descartáveis, roupas enormes, roupas versáteis (vestidos que "viram" blusas) ou roupas extraordinárias (normalmente caras!) que servem as nossas crianças e os seus irmãos e outros primos e quiçá amigos! (cá em casa optamos por todos estes estratagemas anteriormente citados, sendo que invisto em "roupas extraordinárias" apenas em época de saldos)
Quanto aos brinquedos é um mundo que me fascina, há uma infinidade monstruosa de brinquedos e publicidade associada. Em criança havia muitos brinquedos lá por casa, éramos 3 crianças de idades muito próximas, sendo assim, era inevitável que eles abundassem, no entanto, os presentes só vinham nos aniversários e Natal, só. Cá em casa seguimos a mesma máxima, só abrimos exceções aos livros porque estes são essenciais, ocupam pouco espaço e têm múltiplas interpretações à medida que a criança cresce. Brinquedos de plástico que apitam, tenham vozes ou luzes e que irritem eu não compro, mas eles existem cá em casa e não tecerei mais comentários sobre eles. Os brinquedos que nós gostamos de comprar são aqueles que todos nós já tivemos, Legos e Playmobil, puzzles de cartão, animais fieis aos reais, alguns peluches (quase sempre IKEA) e brinquedos de madeira. Os meus filhos, até ao momento, já têm uns poucos brinquedos deste tipo, desde rocas, cubos, blocos, comboios e claro o cavalinho de pau.
Olhando ao universo infantil, divido-o em dois mundos: o vestuário e os brinquedos. Ambos são essenciais à vida e desenvolvimento da criança, ambos têm uma vida curta porque perante um dos mundos a criança cresce e no outro o seu desenvolvimento cognitivo evolui. O resultado disto é uma quantidade enorme de objectos obsoletos que temos em nossas casas e a verdade é que pouco podemos fazer para fugir a isso; fugir à compra para substituir. Podemos é certo comprar roupas baratas, quase descartáveis, roupas enormes, roupas versáteis (vestidos que "viram" blusas) ou roupas extraordinárias (normalmente caras!) que servem as nossas crianças e os seus irmãos e outros primos e quiçá amigos! (cá em casa optamos por todos estes estratagemas anteriormente citados, sendo que invisto em "roupas extraordinárias" apenas em época de saldos)
Quanto aos brinquedos é um mundo que me fascina, há uma infinidade monstruosa de brinquedos e publicidade associada. Em criança havia muitos brinquedos lá por casa, éramos 3 crianças de idades muito próximas, sendo assim, era inevitável que eles abundassem, no entanto, os presentes só vinham nos aniversários e Natal, só. Cá em casa seguimos a mesma máxima, só abrimos exceções aos livros porque estes são essenciais, ocupam pouco espaço e têm múltiplas interpretações à medida que a criança cresce. Brinquedos de plástico que apitam, tenham vozes ou luzes e que irritem eu não compro, mas eles existem cá em casa e não tecerei mais comentários sobre eles. Os brinquedos que nós gostamos de comprar são aqueles que todos nós já tivemos, Legos e Playmobil, puzzles de cartão, animais fieis aos reais, alguns peluches (quase sempre IKEA) e brinquedos de madeira. Os meus filhos, até ao momento, já têm uns poucos brinquedos deste tipo, desde rocas, cubos, blocos, comboios e claro o cavalinho de pau.
no natal em que ela recebeu o cavalinho, com quase um ano e meio;
o comboio de madeira (2010)
o cavalinho em "sofrimento" :))) (Fevereiro 2012)
Eu até posso estar enganada mas quase posso apostar que este cavalinho, de todos os brinquedos que há cá em casa, será um dos poucos a sobreviver até à idade adulta dos meus filhos, a não ser que o estraguem irremediavelmente ou que o ofereçamos a outra criança da família. É um objeto que não se tornará obsoleto, pois tem sempre lugar cativo em muitas brincadeiras que se passam cá. Se no início, em 2010, era para baloiçar de manhã à noite, hoje em dia o cavalinho transforma-se em casa/tenda da bicharada que para aí anda. Já o vimos também muito bem tapadinho a dormir a sesta e a tomar um café, enfim, a imaginação da minha mais velha está ao rubro aos 3 anos e meio...
É por estas e outras experiências que eu acredito piamente neste nosso projeto, Carrossel, eu acredito que os brinquedos devem perdurar, que não os devemos comprar por comprar, que devemos imaginá-los em plena acção mas também serenos a integrar a decoração da nossa casa. O cavalinho fica tão bem no quarto das crianças como no meio da sala ou na varanda ou no corredor, faz parte da mobília por assim dizer :) Eu nunca tive um cavalinho de pau, nunca calhou, tive outras coisas, bastante comerciais até, mas hoje, devo dizer, que o projeto Carrossel nos permite fazer um exercício diário sobre aquilo que verdadeiramente queremos para os nossos filhos e de certa forma, também para nós, porque ainda outro dia fomos crianças e hoje ainda brincamos e queremos brincar bem.
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7 de janeiro de 2013
desafios fotográficos
a minha mais velha
Eu sou uma pessoa (adoro este dizer) que gosta de um desafio, se for fotográfico então, maravilha.
Já fiz alguns, tais como as fotografias semanais das minhas gravidezes ou então um dia de uma foto por hora com amigas bloggers. Desafiada por essas mesmas mentes, vou então meter-me em mais um compromisso fotográfico para além daquele que decorre mensalmente no meu blog neste momento (o da alcofa). Combinámos então seguir o desafio 10 on 10, publicado no blog Mãe 360º da fotógrafa Mariana Sabido. Durante um dia tiramos 10 fotografias especiais (ou menos especiais, vá) e depois é ver os resultados no fim do ano. Há para aí muitos mais desafios, como 1 foto por dia - 365 -, ou 1 foto semanal dos teus filhos, os desafios mensais da Fat Mom Slim, e por aí fora........
Vou então fotografar momentos dos meus dias 10 de cada mês e depois publicar 10 fotografias desse mesmo dia, a ver no que isto dá!
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rebuçado ácido - simplesmente delicioso***
Conheci este blog, Rebuçado Ácido, há pouco tempo, já não sei bem através de quem porque quando o vi num sítio vi-o de seguida em mais dois ou três - explodiu! E percebe-se porquê, tem coisas fixes, fixes e ainda apresentadas com pormenores que me cativam. Um blog escrito a duas mãos com fotografias das autoras e de outros lugares, muito fresco, muito ácido. Like!
fotografias rebuçado ácido
6 de janeiro de 2013
meias altas
Eu friorenta me assumo, sendo assim, visto os meus filhos para o frio glaciar que eu acho que por vezes está. Mal sopra uma brisa gelada visto uns collants por baixo das calças e fico quente e fôfa para passar o inverno, posto isto, a minha mais velha também tem andado de collants, porém este ano a coisa mudou.
Este é o primeiro inverno que ela passa desfraldada, para além de desfraldada, está numa escola onde o ritmo é totalmente diferente da anterior, ou seja, se a criança tem vontade de ir à casa de banho, tem que se virar sozinha e ir. Comecei a pensar nestes pormenores e achei que os collants seriam um impecilho para as suas rotinas, correndo ela o risco de se vestir incorretamente, e para além de ficar com frio, poderia ficar desconfortável com as meias a escorregar. Como alternativa a este "pequeno drama" comecei a vestir-lhe meias altas. Sempre que veste calças usa um par, fica mais quentinha e as idas ao wc continuam práticas. Eu confesso que gosto imenso de a ver de meias altas, sobretudo se usar calções ou vestidos (no tempo mais ameno) e até ao momento só houve um dia em que a mandei para a escola de calças e collants (achei que estava mesmo, mesmo frio). Da minha parte, para ser solidária com a minha filha, deixei também de usar collants com calças e tenho sobrevivido bem com as minhas próprias meias altas ;)
5 de janeiro de 2013
6 meses
Está pesadíssimo, há um mês que come um prato de sopa seguido de fruta e cada vez come melhor e mais depressa. Do leque de combinações que já fizemos não houve nenhuma que tivesse feito cara feia, no entanto aprecia bastante que o sabor da cenoura predomine. Há duas semanas que iniciámos a papa, nos primeiros dias achou aquilo meio estranho e depois não aceitou muito bem a fruta, entretanto esta pequena "dificuldade" já foi ultrapassada e hoje já despacha um prato de papa seguido de fruta à hora do jantar. Com tantas coisas boas só falta mesmo a criança começar a dormir a noite toda e passar para o quarto da irmã. Se por um lado estou ansiosa por esta mudança, por outro tenho algum receio do que isto possa implicar na reação da irmã. Ela tanto lhe dá beijinhos como de seguida lhe dá uma palmada da cabeça, é algo que me aborrece e para o qual a chamamos constantemente à razão. Mas se é verdade que isso me preocupa, é verdade também que não há outra maneira de encarar os factos - vivemos num T2 e eles terão que partilhar o quarto, temos pena!
Já quase se aguenta sentado sozinho, põe e tira a chupeta da boca, palra e ri muito. Apesar de ser um bebé simpático tem um choro fácil sobretudo com caras estranhas que tenham vozes altas e que façam gestos bruscos. Veste roupas 6-9 meses e cada vez tem o cabelo mais encaracolado.
7.680kg; 68cm
4 de janeiro de 2013
curtas da passagem de ano
Passámos o ano novo com os avós e o primo. Foi giro, leiam!
ao fim da tarde
- Pedro queres tomar banho comigo?
- Nnnnnnnão!
- Buaaaaaaaa!!!! mamã ele não quer tomar banho comigo!!!
(Avó) - Pedro queres tomar banho com a Leonor?
- Sim!
- Yeeeeeee Ele disse sim! Ele disse sim! :DDDD
+++++++++++++++++
à noite no quarto para dormir
- Meninos, calem-se!
- Mamã vai-te embora que eu estou a falar com o Pedro sobre foguetes.
Lá na avó Cinda os foguetes fazem Pum-Pum-Pum-XiiiiPum!
(primo ri-se) - Pum!!
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ainda no quarto a cantar os parabéns
- Vá Pedro apaga as velas de TODOS os meninos!
- Ffffff Fffffff Fffffff
+++++++++++++++++
novamente no quarto a avó encontra a Leonor sentada no chão junto à cama do primo
- O que estás a fazer aí?
- Estou a falar com o Pedro e ele não me responde...
(o Pedro já dormia)
3 de janeiro de 2013
1 de janeiro de 2013
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