Está confirmado, este ano vamos dar uma volta. Não vamos só os dois, nem só os quatro, vamos 8! Parece muito, se calhar pode ser, mas nada como tentar para ver no que dá.
Há três anos que não vamos de férias, ficamos por casa, alternamos entre a praia daqui e as casas dos avós e festas familiares e é bom na mesma, no entanto, nada se compara a mudar radicalmente de ares e andar num ritmo "sem ritmo". Passados três anos, vamos sair com mais uma criança no banco de trás, uma criança que ainda não anda, que é pesada, que precisa de dormir e comer a horas certas e isso certamente irá condicionar-nos (detesto que se pense em "atrapalhar"), mas desde que nasceu, o Vasco tem ido para todo o lado connosco e com cerca de um mês foi ao Portugal dos Pequenitos e logo de seguida fomos à praia. Superei barreiras que para mim eram perfeitas "parvoíces" e que eu não via lógica nas atitudes de outros pais que insistiam em carregar com os recém-nascidos para todo o lado, mas quem tem um filho mais velho depois compreende :)
Este ano gostaria de fazer umas férias muito próximas daquilo a que eu estava habituada em criança, levar o mínimo. Este ano já decidimos que não vão haver sacos e saquinhos e já por isso, comprámos um mega-malão de viagem onde eu acredito que vá caber tudo para 4 pessoas sobreviverem durante duas semanas. Para além da roupa necessária, vamos levar alguns jogos, livros, cadernos e lápis, kit bolas de sabão e máquina fotográfica. Não sei se a casa para onde vamos tem TV, eu por mim preferia que não tivesse, mas sei bem que com crianças às vezes é o escape perfeito para apaziguar ânimos mais exaltados. O meu maior desejo é fazer uma desintoxicação eletrónica e ando a mentalizar-me para não levar a máquina fotográfica digital, mas ainda não consegui desprender-me e vai certamente depender de um ou outro detalhe (se a levar, levo apenas 1 cartão de memória, só). Os computadores ficam e se pudessem ficavam também os telemóveis, mas pronto não vamos exagerar...
Depois é só aguardar pelo tempo quente, pela possibilidade de ficar na praia até à noite, de andar ao sabor do vento e fazer uns programas giros, que proporcionem a todas as crianças experiências maravilhosas.
Estamos mesmo a precisar.
Precisamos e merecemos!
