12 de agosto de 2015

32/52 de 2015

Há cerca de um mês que sabemos que ela não irá para a escola primária que gostaríamos, tal como acontece a imensas crianças (e pais), idealizámos um cenário perfeito, feito a pé e saiu-nos o tiro pela culatra. Confesso que não reagi da melhor maneira a esta imposição, sobretudo quando não tive sequer o direito a que fossem respondidas as minhas questões relacionadas com a distribuição das crianças no agrupamento a que pertencemos, mas passado um mês dessa novidade, já estou (mais ou menos) conformada.
O facto dela ter sido colocada numa escola que não é a que a idealizávamos veio complicar o nosso ritmo matinal de distribuição das crianças, ela na primária ele no jardim, e assim, tomámos a decisão de mudar também o mais novo de jardim de infância. Parece impossível como já se passaram 3 anos desde que de repente tivemos que procurar um jardim para a mais velha porque a creche onde ela estava encerrou. Recordo-me que na altura fiquei completamente à toa em pleno mês de agosto sem ter grandes escolhas, nem tão pouco para o mais pequeno, que na altura ainda era recém-nascido. Agora, 3 anos volvidos, tudo se compôs melhor e felizmente o novo jardim dele tinha uma vaga que parecia que lhe estava destinada. Menos mal que ficam os dois em escolas diferentes mas próximas uma da outra, vá...

Na semana passada não houve fotografia, foi tudo muito corrido, ando mesmo sem paciência para pegar na máquina e andar atrás deles. Ainda não lhes mostrámos as escolas novas, haverá tempo para isso; para já, ando eu a passar por elas para ir interiorizando a coisa o melhor possível.

5 comentários:

Anónimo disse...

Via-a hoje nas notícias. Muito obrigada a si e aos outros pais. Tenho uma filha de 5 anos, e o facto de denunciarem este tipo de situação hoje pode ser que altere alguma coisa no futuro (e se possível que ainda se regularize alguma situação para este ano lectivo)!
Carolina

sof* disse...

Olá Carolina, fico contente que apoie esta situação. Os pais, que são também encarregados de educação e que fazem os processos em rigor, jamais devem deixar passar estas situações em branco. Também eu estou grata a quem tomou as devidas medidas legais para tentar reverter esta situação, o meu contributo está dado e estou sempre disponível para continuar a ajudar.

obrigada!

Anónimo disse...

Bom dia Sofia.
Desculpe incomodar (é a Carolina do comentário acima), mas da sua experiência podia-me confirmar se a idade é o primeiro critério de prioridade - ou seja tirando as crianças condicionais, quem nasce em janeiro tem prioridade sobre quem nasce em Agosto - todos me dizem isso, mas não encontro suporte legal...
Mt obrigada
Carolina

sof* disse...

Olá Carolina :)

Embora o critério da idade nunca seja referido, é uma espécie de dado adquirido que as crianças mais velhas tenham prioridade, mas as que estão dentro do agrupamento seguem na frente. pelo menos isto foi a regra no ano lectivo passado e mesmo assim, em aveiro houve problemas onde se questionou a seriedade de quem fez a listagem das crianças... no nosso agrupamento (na escola que nós queríamos e que não conseguimos) houve pelo menos dois casos de crianças que vieram de escolas particulares (fora do agrupamento e não eram IPSS) mas que nasceram no início do ano e que conseguiram vaga na escola pública da área de residência. há de tudo... as crianças condicionais entraram sobretudo na escola da minha filha e a minha filha é de agosto.

vai ver que poderá ter sorte! mas os critérios mudam todos os anos, sobretudo agora que estamos noutro partido a governar...

:)

Anónimo disse...

Muito obrigada Sofia! A falta de clareza é uma coisa que me inquieta porque não sabemos com o que contar... Mais uma vez muito obrigada por ter respondido :)