26 de julho de 2016

As nossas férias nómadas


Durante 6 dias  fomos só nós os quarto, à excepção do dia em que chegámos em terras algarvias e estivemos com os tios e primos que lá moram. Podíamos ter passado os dias todos no mesmo sítio com uma rotina mais ou menos programada, mas não, andámos na nossa costumeira agitação sempre de um lado para o outro. Estafámos os garotos, mas eles, coitados, já nem se queixam, já sabem os pais que têm, hiperativos...

Pois que estivemos então no Algarve e apostámos as nossas fichas na Manta Rota, não conhecíamos e já fartos da água gelada da Costa Nova, achámos por bem comprovar a lenda dos 25º da água do mar dessa zona. Comprovámos!! Água morna, crianças em loucura permanente. Levámos baldes e pás e nunca os tirámos do carro, às crianças bastou o mar, a areia e as conchas. Andaram sempre soltas, de lábios roxos e dedos enrugados, subiam à toalha mas logo regressavam ao mar.


No dia em que saímos da Manta Rota ainda demos um salto à Cacela Velha onde almoçámos e fizemos praia na Fábrica. Se já tínhamos gostado da Manta Rota, ficámos então rendidos a esta praia, esta sim, quase deserta, sem bar, sem nadador salvador, sem bandeira e com o homem da bolinha de vez em quando - um lugar altamente recomendável para quem quer estar sossegado e isolado mas cuidado com o sol escaldante da hora do almoço!


Saímos da Cacela e fomos dormir a Tróia, não parámos um segundo :D
Num ambiente já totalmente diferente, mais organizado, mais projectado os garotos continuaram na sua loucura habitual embora a água fosse bem mais fresca do que a algarvia. Fresca mas na maré baixa encontrámos imensas piscinas e covas que os miúdos adoraram e se fartaram de brincar. A paisagem é também linda e desafogada com a serra da Arrábida ali mesmo ao lado a servir de barreira ao vento que também se fez sentir.


Depois de Tróia viemos embora não sem antes passar na Ericeira para almoçar, que também não conhecíamos e depois lanchámos em Óbidos. Foi em Óbidos que apanhámos uma feira medieval que nos vestimos a rigor e não fosse o vento tão forte e frio teria sido bem mais giro.

Nestas férias não levei a máquina fotográfica oficial, não me apeteceu carregar o peso e andar preocupada com o calor. Levei apenas o telemóvel e a minha Canon antiga de 1976 que era do meu pai e que ainda trabalha tão bem. Todas as fotografias deste post são dessa máquina, rolo Lomo 400ASA.

2 comentários:

Isa disse...

As fotos estão lindas! Essa zona do Algarve é realmente fantástica!

sof* disse...

Obrigada Isa**