[...] defendemos que o trabalho da mulher casada e geralmente até o da mulher solteira, integrada na família e sem a responsabilidade da mesma, não deve ser fomentado; nunca houve nenhuma boa dona de casa que não tivesse imenso que fazer." - Salazar, 1933
Quando eu andava na minha outra vida, aquela em que tinha de sair às 7:00 da manhã e regressar às 20:00, eu andava angustiada por diversos motivos. Eram eles o salário insatisfatório, a ausência, o cansaço físico, a carreira inexistente e a pouca participação nas DIVISÕES domésticas.
Quando no tempo da carochinha a palavra divisão só era conhecida entre as paredes grossas da igreja, e olhe lá!, hoje em dia já consigo estar rodeada de vários exemplos familiares em que a gestão do lar é totalmente partilhada, promovendo assim uma felicidade mais real.
Eu tenho muito que fazer em casa, tal como o meu homem, mas nunca havemos de abdicar daquilo que nos verdadeiramente realiza, e não estou propriamente a falar de panelas de sopa...
25 de Abril, sempre!
2 comentários:
Não só por isso, mas também.
Há quem conheça muito mal a história do nosso país. Geralmente quem apenas conhece a história mal contada e de forma imparcial, pode pensar de outra forma.
E a imagem diz tudo! :)
Beijinhos,
Maria Leonor
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