30 de novembro de 2011

24/24

(Sony e Cher - cantores, casados, divorciados e amigos)

Há um ano que estamos 24/24 horas por dia juntos. Trabalhamos juntos, almoçamos juntos, gerimos o nosso lar em conjunto, tratamos de burocracias, processos criativos, dramas familiares tudo juntinho que nem duas lapas. "Como é que aguentam?" perguntam-me várias vezes e a verdade é que se calhar temos sorte de termos feitios compatíveis, cedemos nalgumas coisas, somos intransigentes noutras, mas tentamos não perder o sentido prático e o bom humor mesmo quando se avizinham marés negras, tipo orçamentos de estado e crises do euro e outras coisas assim...
Ainda não chegámos ao ponto de "já não te posso ver à frente" e nunca nos deitamos amuados, no trabalho temos cadeiras de costas viradas, essas são as nossas estratégias e tem dado certo. Por contingências logísticas não temos saído muito só os dois :((( mas às vezes lá se consegue, por outro lado, achamos importante que cada um mantenha a sua individualidade, fazendo aquilo que mais gosta sozinho, seja isso tirar fotografias para o meio do monte ou dar uma volta de mota com os gajos!
Fazendo um balanço anual - estou bastante satisfeita!
:))

Grande som



Isto inspira-me e relembra-me as idas e vindas entre casa e a universidade.

29 de novembro de 2011

Sebastião come tudo!!!



Este já cá canta. Esta é a minha preferida! Ups!! A dela, claro...

28 de novembro de 2011

tarde vintage

Andar a abrir e fechar gavetas, caixas e armários é comigo! Vagueei pela casa dos meus pais à procura dos meus tesourinhos nada deprimentes e fico nostálgica. Para combater a soma dos anos, fotografo os objetos e rio-me com as memórias de horas bem passadas lá longe entre as décadas de 70 e 80. Passo a descrever a quem possa interessar a cusquice alheia...

As manas, Santo António da Caparica, anos 70, com direito a avós, baldes, chapéus totós e bola Nívea.

Jogos de tabuleiro diversos, entre os quais o mítico Sabichão da Majora (hoje em dia é super feioso) com bibelots em madeira prestes a serem transferidos para este lar.

Ao fazer 8 anos ofereceram-me o livro Flores para Crianças, horas de entretenimento, tem as folhas todas descoladas e as palavras-cruzadas todas feitas. Se fosse um gadjet eletrónico já não funcionaria por estar obsoleto e não correr em nenhum sistema opertivo atual. (Existe um igual na casa dos meus sogros :)))

Comprei este pequeno pónei com o meu primeiro dinheiro amealhado, tinha 9 anos. Jogo de combinar progenitores e respetivas crias - faz imenso sucesso com a Leonor.

Este livro foi-nos oferecido por uma vizinha que andava a desfazer-se de "tralha". Data de 1965 e é o máximo, começa a história com "10 Pequenos Negrinhos" (Zehn Kleine Negerlein) e a cada página um fica pelo caminho depois de um percalço.

Uma das coisas mais peculiares que existe na casa dos meus pais e da minha avó - um primeiro par de sapatinhos (meus ou da minha irmã) com um banho de bronze. Diz que era costume...

Os meus lápis de cera "importados" do States em 1988, guardo-os religiosamente na caixa original, a Leonor já lhes mexeu, mas sob o meu controlo apertadíssimo!

Adoro estas coisas!

27 de novembro de 2011

Fado - é de todos



E pronto lá se conseguiu que o Fado fosse reconhecido como Património Imaterial da Humanidade. Parabéns! E agora o que se faz com este prémio?
Confesso que não sou apreciadora ferrenha, mas adoro a instrumentalidade da música, não há som comparável à Guitarra Portuguesa e o meu desejo, é que este novo impulso à cultura portuguesa, faça com que se invista mais na aprendisagem deste instrumento magnífico.

fico pasmada

a minha filha, no auge dos seus dois anos e qualquer coisa demonstra sinais evidentes de sensibilidade ambiental, senão vejamos:

na rua vê um transeunte ao longe e começa logo:
- Com lincençaaaaa! Com lincençaaaaa!
e é uma risota. e é isto na escola todo o dia a pedir licença aos que ainda estão na fase dos popós e oh-ohs e mémés...

na rua vê um pacote de iogurte num canteiro de uma árvore, abre os braços e diz:
- quem fez isso?!?! tá errado!!

no parquinho sobe a escada do escorrega e depara-se com um degrau partido, para e diz:
- tá estragado mãe!! não queroooo!
e não há quem a faça subir ao escorrega.

em casa procura pelo boneco, que está na cama dela. dirige-se ao quarto na total escuridão, acende a luz, faz o que tem a fazer, apaga a luz e sai muito compenetrada.

na rua passamos por um detetor de movimento que espoleta uma luz no átrio de um prédio, diz ela:
- oh!!! quem acendeu a luz!!
continuamos o caminho e ela vira-se para trás  -  não está ali ninguém!! -  e abre os braços espantada com tamanho desperdício energético.

fico pasmada com as crianças de hoje.

25 de novembro de 2011

A minha primeira música estrangeira


Kate Bush - The Kick Inside (1978)


Tinha talvez uns 4 ou 5 anos quando vi esta música pela primeira vez na TV, nunca mais a esqueci e hoje em dia continua a exercer uma espécie de magnetismo em mim. Há coisas do camandro!
Há já muitos anos li o livro, O Monte dos Vendavais, e gostei imenso da história, creio que está na hora de o reler...

24 de novembro de 2011

Ohhhh

que fofinho**
(Diana e Harry)


(estou cada vez pior...)

23 de novembro de 2011

da corujice



isto inspira-me... :)

20 de novembro de 2011

Mingau

Para mim chama-se sempre Mingau, mas é por Papa Maizena que é conhecida por cá. Deliciosa, nutritiva, muito simples e barata, é uma ótima opção para lanches e pequenos-almoços. Resolvi aventurar-me e fazer o meu primeiro mingau, não ficou perfeito, faltou a casca de limão e havia alguns grumos por desfazer, no entanto, o sabor não ficou aquém das minhas memórias de infância. Cá em casa todos comemos ao lanche, mal saiu do fogão, quentinha e fumegante, perfeita para um dia escuro e ventoso.

Para uma dose de papa:
1 chávena de leite
2 colheres de sopa de açúcar (eu uso amarelo)
2 colheres de sopa de farinha maizena
1 gema
Raspa de limão e canela

Dissolver a farinha e o açúcar no leite e levar ao lume médio mexendo SEMPRE com um coisito de varas. Rapidamente a mistura engrossa e podem formar-se grumos, as varas ajudam muito a controlar a situação, depois afasta-se do calor e adiciona-se a gema (não é obrigatório...) e mexe-se vigorosamente para não talhar, ocasionalmente ainda se pode aproximar do calor, mas eu quase não o fiz. Depois divide-se nas taças, polvilha-se com canela e está pronto a comer. Também fica boa fria, para dias de calor!

19 de novembro de 2011

o fim da semana, finalmente

após andar a correr toda a semana e depois de uma sexta-feira particularmente comprida, apetece-me descomprimir e citar os nossos amigos brasileiros, tendo o Duarte Lima no  pensamento:

A tua barra 'tá mais suja, do que pau de galinheiro!

17 de novembro de 2011

Fleetwood Mac - quem gostar que ponha a mão no ar!

Já fui classificada de ave rara por gostar desta banda "que ninguém conhece", sem dúvida que o álbum  Rumours, de 1977, é o melhor. Deixo-vos as minhas favoritas do coração :)






(grande solo)





Took my love and I took it down
Climbed a mountain and I turned around
And I saw my reflection in the snow covered hills
Well, the landslide brought me down

Oh, mirror in the sky, what is love?
Can the child within my heart rise above?
Can I sail through the changing ocean tides?
Can I handle the seasons of my life?

Well, I've been afraid of changin'
'Cause I've built my life around you
But time makes bolder, children get older
I'm getting older too, well

Well, I've been afraid of changin'
'Cause I've built my life around you
But time makes bolder, children get older
I'm getting older too, well, I'm getting older too

So take this love and take it down
Yeah, and if you climb a mountain and you turn around
And if you see my reflection in the snow covered hills
Well, the landslide brought down

And if you see my reflection in the snow covered hills
Well maybe, well maybe, well maybe
The landslide will bring you down

15 de novembro de 2011

Montra de Natal

Num ano de crise como este, achei por bem reunir uma série de coisas bonitas, singulares, feitas com carinho por pessoas talentosas. Num ano de crise como este, esta pode ser uma oportunidade para ajudarmos quem faz, mas também pode ser uma oportunidade para fugirmos aos centros comerciais da vida, cheios de milhares de artigos iguais e feitos em série.
Sugestões, apenas isso. Não ganho nada em troca.



1. Um Capítulo  2. Elefante é a Vida  3. Coelhinho do Caneco  4. Ana Pina  5. Satisfashion Jewel  6. Ideias Coloridas  7. Doutro Lugar  8. Atelier Marta Mourão  9. Mariela Dias - Acessórios em Feltro  10. Retrosaria  11. Wooler  12. NoussNouss  13. Kase-faz  14. Otchipochi  15. Matilde Beldroega  16. Pacote  17. By Deva  18. Ana Ventura

13 de novembro de 2011

Massa de Sal - perfeita para dias de chuva

imagem via Pinterest

Quando eu era criança tinha uma amiga que era filha única, então, a mãe dela, que tinha muito jeito para trabalhos manuais, organizava com frequência uns lanches com actividades à mistura. Juntavamos um grupinho e lá íamos nós a casa dela fazer coisas giras! Lembro-me de uma actividade que adorava fazer e que agora me pus à procura da receita: massa de sal para modelar.
Mais simples do que isto não há (há várias maneiras de fazer, escolhi apenas uma):

- 2 chávenas de farinha (acho melhor sem fermento)
- 1 chávena de sal fino (o mais fino que encontrarem ou então pulverizem na Bimby)
- 1 chávena de água fria.

mistura-se tudo muito bem et voilá! pode-se trabalhar ao natural, pode tingir-se com corantes alimentares, pode-se fazer uns moldes e fazer figuras (as peças são depois coladas no fim). depois vai ao forno num tabuleiro até enrijecer, pode-se proteger as peças com folha de papel alumínio para não escurecerem. Depois de arrefecer pintam-se, se for caso disso colam-se com super-cola-3 e pode-se finalizar com uma demão de verniz.
Perfeito para enfeites de natal ou pequenas recordações infantis (decalque de mãos e pés).

Vou experimentar em breve, se for bem sucedida logo mostrarei a nossa obra :)

11 de novembro de 2011

Para aquecer o dia de hoje



la, la, la.... linda**

10 de novembro de 2011

GREVE


Já tive oportunidade de o folhear, é muito bom.
Da editora portuguesa Orfeu Negro.

9 de novembro de 2011

um azar do caraças

Outro dia vi este filme quase todo. Ri-me mais do que poderia imaginar. Estou, efetivamente, a perder qualidades...

8 de novembro de 2011

caso rui pedro

13 anos de sofrimento atroz. que horror.
certamente a dor maior que uma mãe pode experienciar - a incerteza.

notícia.

um (novo) capítulo


hoje com direito a música inspiradora. um novo capítulo, aqui.

7 de novembro de 2011

Leitura de cabeceira

Andava já há algum tempo o livro na estante, sossegadinho, já com uma ligeira camada de pó, diga-se... Santa Tracy, desfia truques, dicas, paz de espírito num livro que me faz sentir que efetivamente ter uma criança de dois anos não é pêra doce. Isto é muito espírito de contradição junto, para além de me dizer constantemente que "não", mesmo quando há dois segundos atrás queria maçã e agora já "não quer", também me diz "acho que não" com um ar de quem acha mesmo qualquer coisa. É uma canseira e se às vezes me interrogo que vontade masoquista é esta de querermos ter filhos e quiçá mais filhos, leio ali no livro, nos milhões de testemunhos que lá vêm, que eu não sou a única criatura e pôr as mãos à cabeça e ter estas dúvidas. Claro que é só um livro, vale o que vale, mas o facto de me identificar com tantos episódios faz-me sentir imediatamente que a minha criança afinal saiu de dentro de mim e que não veio de uma chocadeira de luz vermelha.
Uma das características interessantes e jeitosas deste livro é a quantidade de "caixas-resumo" que aparecem em várias páginas, e porquê? Porque uma mãe, ou pai normal, não tem horas de leitura de prosa como uma pessoa livre e solta tem. Uma mãe ou pai desgovernado deita-se 5 minutos, lê duas caixitas, sorri aliviado e adormece com o livro. Ahhh valha-me a santa paciência  e que não me falte a coragem para estas vidas.

para quem quiser, aqui.

6 de novembro de 2011

planear


Começo a pensar em 2012...

4 de novembro de 2011

o carrinho - o balanço


Lembram-se da saga do carrinho? Pois é, passados dois anos de uso intensivo, venho aqui agora fazer um balanço do nosso carro de bebé, Vigour 4.
Sempre o achámos um pouco "mono", é verdade, é meio grande e pesado comparado com os modelos mais comprados em Portugal, no entanto, é um carro que supera todas as provas todo-o-terreno por esse Portugal fora. Usamo-lo TODOS OS DIAS, num percurso a pé de sensivelmente 500m, não é muito é certo, mas passamos por ruas que mais parecem campos lavrados do que artérias urbanas, faça chuva, faça sol, ele aguenta tudo. Tem uma estrutura super resistente, abre, fecha, torna a abrir e a fechar e está como novo, sem nunca ter dado um único problema. Os materiais moles (capota, cadeirinha, coque e cesto) estão imaculados, não apresentando sinais de desgaste, os tecidos não deformaram, não desbotaram, não ganharam borboto, foram lavados algumas vezes, levam com compras de supermercado, litros e litros de leite (vou frequentemente de carrinho ao minimercado e venho carregada que pareço uma mula), tudo provas difíceis e sempre superadas com distinção. A cadeira, tendo a vantagem de ser totalmente reclinável até ficar a 180º, já serviu de cama a diversos bebés para além da minha (muito jeitoso em festas!). Os pneus (acho que posso chamar pneus!) são grandes, mas hoje percebo o porquê, são as únicas peças que provam que é um carro muito usado, estão a perder aquelas marquinhas e estão com ar "careca", mas ainda há ali muito cm para rodar. Pelo que eu percebo no site da marca, este modelo foi descontinuado, creio que o que se aproxima mais é este.
Muito seguro. Muito estável.

O veredito é:
- se querem um carrinho para situações destas, apostem na Britax-Roemer
- se querem um carrinho para passear ocasionalmente no centro comercial comprem um outro qualquer

Aproveito para mostrar a versatilidade de outro modelo da Britax, o B-Dual, digam lá se isto não é estupendo!
se quiserem saber mais, vejam aqui.

saliento desde já que não tenho qualquer relação comercial com esta marca, se fosse para dizer mal, também dizia :)

2 de novembro de 2011

um (novo) capítulo

Quando a alegria se mostra em estado puro. Um novo capítulo, aqui.