Grrrrrr - post escrito com os dentes arreganhados!
Tenho aqui um problemazito com o spam no meu blog; desde sempre o meu blog foi aberto a quem o quisesse comentar e nunca meti entraves a isso, no entanto de há uns tempos para cá não tenho tido grandes alternativas :(((
Por algum motivo que eu desconheço, determinados posts meus são alvos diários de dezenas de comentários "anónimos" mas que não aparecem na caixa de comentários, mas sim e apenas no e-mail. São "comentários" na sua maioria de produtos americanos que vão desde os laxantes, a brinquedos, viagra...eu sei lá, notoriamente vírus ou coisas automáticas. Não fosse o caso de me chatear ter que ver se são spam ou pessoas reais a comentar, eu direcionava tudo para a caixa de spam, mas a verdade é que pode dar-se o caso de me escapar uma pergunta de um ou outro leitor e eu não gosto de deixar ninguém sem resposta!
As alternativas que usei para contornar esta história foi primeiro a verificação de caracteres, que é uma seca, eu sei, mas foi bastante eficaz. Como tive algumas pessoas que me pediram pelo amor da santa que tirasse a verificação de palavras, optei por não permitir os comentários anónimos. Isto trouxe-me logo a chatice de alguns dos meus leitores não terem conta gmail ou user registado e ficaram barrados :( Sendo assim, neste momento, nem há verificação de caracteres nem comentários anónimos excluídos, está tudo como dantes, até os imensos mails de spam que recebo :(
Então venho perguntar se alguém sabe como, no blogspot, se contorna esta questão? Assim de repente não estou a pensar mudar de alojamento, no entanto se me disserem que se comprar o domínio a coisa fica resolvida aí posso pensar nisso. O que têm a dizer sobre isto?
obrigada!!!
30 de abril de 2014
29 de abril de 2014
26 de abril de 2014
como salvar um pão de ló
Fiz um pão de ló que ficou assim do género, péssimo. Saiu do forno super baixo e seco, uma tristeza. Opção #1 - regá-lo com sumo de laranja e cobri-lo de chocolate.
Opção #2 - cortá-lo às fatias, embebê-lo num café forte e transformá-lo em tiramisú.
NHAAAAAM!!!
:)
25 de abril de 2014
17/52 de 2014
Hoje fui às compras e não resisti em trazer comigo um molho de cravos vermelhos. Nunca o fiz, nem cravos nem flores de corte de um modo geral. Nunca compro flores para a casa que não estejam envasadas, mas hoje, realmente, não resisti. Eu adoro o 25 de Abril, não porque tenha grandes histórias familiares associadas ao dia, os meus pais viveram-no em Lisboa e acho que tiveram um grande privilégio. Para mim, o 25 de Abril é sinónimo de Mudança, Esperança e Futuro e são esses os conceitos que tento passar aos meus filhos, que sejam positivos, que façam acontecer e que não se fixem em nos reveses do dia-a-dia.
Não sei quando é que vamos sair deste buraco chamado Crise, mas o que eu gostava mesmo era que não se falasse tanto do negativismo que lhe está associado. Estou cansada dos "movimentos entroikados", daqueles que preferem dar ênfase à miséria que já todos estamos a par, obrigadinha..., o que eu gostava era que dessem tempo de antena a quem consegue sair do buraco, era mais estimulante para todos. O copo meio cheio, sim!
Peguei nos cravos e pu-los no centro da nossa casa e eles lancharam todos contentes a apreciar esta novidade. E é este o nosso momento 17/52 desta semana, foi muito simples e acho que não precisa de mais legenda :)
Espero que tenham tido um excelente dia!
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23 de abril de 2014
a minha não-relação com o desporto
Com o passar dos anos, quando já não havia limitações de horários, na universidade, inscrevi-me na aeróbica e aquilo era demasiado rápido ou demasiado cansativo ou demasiado cheio de gente e acabei por me fartar das aulas. Entretanto também cheguei a ir à piscina e ao fim de algum tempo dava por mim sempre a ver as horas no relógio da parede. Rapidamente cheguei à conclusão que também a natação não era a minha cena e nunca mais lá pus os pés. O pior disto tudo eram as minhas amigas, as quais solidariamente íam comigo, aproveitavam muito bem as aulas e depois teriam de seguir as suas rotinas sozinhas, porque eu as abandonava uma e outra vez. Que nódoa!
Desde que comecei a trabalhar comecei a sentir uma necessidade de praticar alguma coisa, mas comecei a percorrer as opções e não havia muitas dentro do meu género esquisitinho de ser. Pensei no ginásio, mas aquele ambiente suado, as máquinas, a música aos berros, o balneário, hummm naaaaa... Depois pensei no Yoga, num sítio onde só se praticasse esta modalidade já era mais o meu género. Não eram as correrias da aeróbica, mas apesar de eu saber que é uma modalidade que esforça muito a musculatura e que corrige muitos defeitos respiratórios, sempre me pareceu de-ma-si-a-do len-toooo e nunca lhe dei uma oportunidade.
A dança acabava sempre por me parecer algo possível, no entanto, a minha falta de coordenação sempre me intimidou e depois achava eu que já tendo bem mais de 30 anos que aquilo já não era para mim. Não era para mim, até que a Sofia me "converteu" ao ballet para adultos :D Eu em criança gostava de assistir a um ou outro espetáculo que dava na TV mas efetivamente nunca me foi permitido praticar, mas em adulta nunca tal me haveria de passar pela cabeça. Com tanta motivação da minha amiga, procurei uma escola aqui perto e já fui a duas aulas. A primeira foi um pouco "o choque", muitos passos, dobra, estica, flecte, sobe, desce. As outras raparigas (adultas) todas me pareceram uns Áses do Ballet, sendo que algumas até são principiantes e tal como eu nunca haviam praticado ballet em criança. A segunda aula, já correu melhor, consegui acompanhar os passos, já tenho meias-pontas e a minha postura já aguentou melhor as exigências de alguns movimentos. As aulas são à noite, e apesar de sermos poucas alunas, o proveito é muito grande, uma vez que a professora consegue dedicar-se quase individualmente a cada uma de nós. Espero sinceramente continuar motivada, mas acho que isto é coisa que pode realmente dar certo. Eu preciso de uma atividade fora o trabalho e as crianças, eu preciso melhorar (MUITO) a minha condição física, eu preciso demonstrar para mim mesma, que há tempo para tudo e que tudo é passível de ser feito; claro que tudo é ainda muito recente, no entanto para já estou muitíssimo contente!!
Deixo-vos o filme que me inspirou a entrar nesta nova fase.
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20 de abril de 2014
16/52 de 2014
Esta é a cara que ele põe quando está a gozar-nos. Ri, sem mostrar os dentes, cerra os lábios, logo a seguir desvia o olhar e foge. :D
E fugiu!
Eles: vieram visitar-me quando estive com o nosso Carrossel numa ação de dinamização do comércio da rua Direita e Adjacentes de Aveiro. Apesar de muitas vezes se assustarem com a música e confusão de gente, no fim acabam por se adaptar e gozam muito o ambiente.
E fugiu!
Ela: pediu-me mais uma vez para ouvir a "música do halloween" (Thriller), desde que lhe mostrei esta música que adora ouvi-la. Infelizmente eu tive a triste ideia de lhe começar a mostrar o video-clip...
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19 de abril de 2014
em dia feriado...
E quando não há nada mais emocionante para fazer, quando chove, quando há uma sesta para esperar, vai-se para a cozinha e experimenta-se algo novo. Lemon Curd.
Foi a primeira vez que fiz este creme e já vos digo, se têm familiares com limoeiros que vos oferecem limões com fartura, aqui está uma boa maneira de os despachar! Serve para cobrir e rechear bolos, scones, tortas, comer com panquecas.....
Lemon Curd
1 limão
1 ovo
1 c sopa de manteiga sem sal
100g de açúcar
(eu fiz em dobro porque achei que seria pouco, naturalmente que me enganei...)
num tacho ao lume dissolver o sumo e a raspa do limão com o açúcar e a manteiga. ferver depois 3 minutos.
numa taça bater o ovo muito bem e depois ir introduzindo a calda muito devagarinho mexendo sempre.
levar tudo novamente ao lume sem nunca ferver até se transformar num creme lustroso.
guardar num frasco.
17 de abril de 2014
um resumo do nosso último fim-de-semana
Há muito tempo que não tínhamos um fim-de-semana tão fotogénico, estivémos em muitos sítios e o bom tempo proporcionou momentos fantásticos. Vou tentar fazer um apanhado sem querer dar-vos uma grande seca :) fica o registo, basicamente é isso.
Na sexta-feira ela não foi à escola. Não me apeteceu mandá-la e como tinha alguma folga no trabalho pude passar mais tempo com ela e divertimo-nos um bom bocado. Durante a manhã ela esteve no nosso escritório, entretanto aproveitou para ir brincando com aquilo que estava mais à mão :)
Ao almoço fomos experimentar um restaurante de sushi que abriu há pouco tempo. Nós não somos propriamente uns grandes conhecedores da arte de bem apreciar sushi, no entanto, as poucas experiências que temos tido, têm sido muito agradáveis. Gosto das "peças", das cores, do sabor suave-forte e das peripécias que envolve comer com os pauzinhos. O mais fixe disto tudo foi obviamente, levá-la e ver a sua reação a uma forma tão diferente de apresentar e comer um almoço. Ela era a única criança do restaurante, note-se.
Adorou o aspecto, super colorido da comida e estava mesmo muito entusiasmada em dominar os pauzinhos.
No início estava a gostar, comeu uns mini crepes e miso à entrada, correu tudo super bem. As primeiras peças de sushi também correram bem, no entanto tudo caiu por terra quando sem querer meteu na boca um bocado de wasabi, puro... a partir daí já não quis comer grande coisa, felizmente foi já na recta final.
O dia seguinte começou no jardim dos avós, no meio das couves, favas, flores e fruta. O tempo estava tão bom que até houve lugar a calções!!
Depois demos um salto a Viana, onde visitámos pela primeira vez o parque infantil da beira rio, numa envolvente muito descontraída, bem no centro da cidade e com muito espaço para as crianças e adultos correrem, brincarem e praticarem algum desporto. Gostámos imenso, havia bastantes brinquedos, adequados às mais diferentes faixas estádias e as crianças podíam dispersar e ter uma escolha mais ou menos alargada. Muito porreiro e muito recomendável, porém não há wc de apoio.
No fim de tanta brincadeira fomos recuperar as calorias perdidas no Natário, pedimos umas bolas e pronto, palavras para quê...
Ainda tivemos tempo para dar mais uma voltinha e apreciar o decor pascal, as miúdas adoraram a passadeira roxa!
No domingo fomos até aos campos. Foi tão, mas tão bom. Ver a alegria das miúdas, a liberdade delas, quanto mais tempo tivéssemos mais elas correriam. Mal viam uma cerca de pedra, procuravam logo a entrada, se esta não estivesse logo à vista, saltavam o muro e toca a correr, correr, correr....
Tão crescidas...
Minhas queridas.
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16 de abril de 2014
porque eu sou uma pessoa do século passado
eu tive um walkman sony igualzinho :DDD
de facto, puxar a fita para trás e para a frente até acertar na música era por vezes um bico de obra.
tão queridos :D
daqui
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15 de abril de 2014
um filme sobre o vício de ser blogger
American Blogger Official Trailer from Chris Wiegand on Vimeo.
Eu cá gosto imenso, tanto daquilo que partilho, porque é o meu escape, a minha "hora da novela"; como gosto de ler e descobrir tantos e tantos outros blogs.
Uma vez blogger, para sempre blogger, que isto é mesmo um vício!
Visto no face da mariana sabido.
Eu cá gosto imenso, tanto daquilo que partilho, porque é o meu escape, a minha "hora da novela"; como gosto de ler e descobrir tantos e tantos outros blogs.
Uma vez blogger, para sempre blogger, que isto é mesmo um vício!
Visto no face da mariana sabido.
13 de abril de 2014
15/52 de 2014
Este fim-de-semana foi tão recheado de coisas boas e momentos bonitos que tive muita dificuldade em escolher uma fotografia, sobretudo a dela. Saímos da nossa cidade e parecia inverno, chegámos ao Minho e parecia um autêntico verão. Belos dias!
Ele: Depois da sesta fomos a Viana do Castelo e experimentámos um parque infantil muuuuito fixe! Aqui o Vasco ainda estava na fase de espanto e observação. (e finalmente estreámos a tee mais gira!)
Ela: fomos com as primas passear para o campo e dentro de vários momentos escolhi este por ser tão sereno e belo. Tudo parecia estar a combinar.
"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"
10 de abril de 2014
Hoje experimentei uma coisa nova!
imagem daqui
Eu não sabia que o ballet para adultos existia, nem tão pouco que seria possível alguém com zero experiência desportiva ou de dança pudesse tentar esta atividade.
Inspirada e motivada pela minha amiga (e ex-colega de trabalho) Sofia, perdi a vergonha e fui experimentar uma aula. Não sou um "caso perdido", mas tenho um longo caminho pela frente sobretudo por estar 6 meses atrasada em relação às outras colegas.
Bem sei que foi só a primeira aula, mas a sensação de se experimentar algo pela primeira vez, quebrar as nossas próprias barreiras, investir um par de horas em nós, faz toda a diferença. Se puderem façam algo pela primeira vez o mais depressa possível.
Obrigada Sofia pelo encorajamento!
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6 de abril de 2014
14/52 de 2014
Ela: adoro quando ela se senta e desenha, desta vez esmerou-se e fez umas tulipas :)
Eles: haveria de chegar o dia em que ela se fosse meter na cama dele e que ia ser uma maluquice pegada - hoje foi o dia. Começa a ser urgente tirá-lo do berço, ele só quer fazer o que ela faz, só espero que não se atire já da cama...
"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"
Ele: tem andado constipado e dormido muito mal. Depois da sesta foi-se deitar no sofá com o cão grande num momento Theo and Beau, tão queridos.
"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"
5 de abril de 2014
4 de abril de 2014
3 de abril de 2014
Para o fim-de-semana
No dia dos namorados um amigo meu surpreendeu-me oferecendo-me esta sua máquina. Eu já a tinha experimentado há uns anos e na altura achei um desafio e tanto. Agora a máquina é minha e estou pronta para ficar cheia de dores de cabeça por usá-la :D
Concentração máxima!!
2 de abril de 2014
estou a fazer progressos no meio dos retrocessos
Há quase duas semanas levei-a ao ballet como o costume, mal entrámos no carro disse-me que não queria fazer a aula. Não dei grande importância. Quando já estávamos no balneário voltou a dizer que não queria fazer aula, que preferia ir-se embora e ficar comigo,...
A minha primeira reação foi de ficar irritada, tentei convencê-la, distraí-la, mas aos poucos libertei-me e pensei para comigo que o que eu estava a fazer não fazia sentido nenhum. Naturalmente que devemos encaminhar os filhos para aquilo que temos a certeza que os faz feliz, e o ballet fá-la imensamente feliz, mas pensar que estamos a desperdiçar dinheiro numa aula que não é feita também nos cruza o pensamento. E se ela nunca mais quisesse ir ao ballet? Quanto tempo devemos insistir com a criança para ela fazer aquilo que nós queremos? Deveria eu forçá-la até às lágrimas (algo que se vê com frequência)? Naquele quarto-de-hora passaram-me várias coisas pela cabeça e por fim cedi ao pedido dela, sem nunca lhe ter ralhado ou lhe dizer algo que a fizesse sentir remorsos. A última coisa que eu queria era que ela ficasse cismada e nunca mais quisesse fazer algo que gosta tanto.
Na semana passada regressámos à escola e tudo aconteceu como sempre, com o entusiasmo do costume ela vestiu-se e foi a correr para a aula. Senti um grande alívio, ela continuava a gostar da dança e o episódio anterior foi apenas um percalço, uma indisposição.
No meio disto vejo que eu ando a fazer pequenos progressos, tento ser mais flexível e arranjo maneira de resolver estes conflitos de forma mais pacífica tanto para mim como para ela (e todos). Acima de tudo quero que os meus filhos saibam que podem sempre contar com a minha opinião, seja ela positiva ou negativa; quero que me digam sempre, e sem medos, o que querem ou não querem fazer. O meu objetivo é que eles tenham a noção que eu posso autorizar e não autorizar determinada coisa e que vale sempre a pena pedir, porque a sorte pode efetivamente estar do lado deles.
Estas fotografias nada têm que ver com o acontecimento do ballet, no entanto, eu fui com a minha filha dar uma volta numa montanha-russa (basicamente empurrei-a para o desconhecido). Eu sabia que ela ía ter medo quando terminasse a primeira volta e isso aconteceu, mas nesse momento eu fiz-lhe ver que estava tudo bem e que ela podia contar comigo, que devia confiar na minha palavra. No fim da viagem ela estava um ligeiramente "aterrorizada", mas depois fomos dar uma volta e ela distraíu-se. Já em casa disse-me "mamã quando é que voltamos à lagartinha?" - alívio!!. Confesso que fiquei ligeiramente preocupada por ter insistido em levá-la à montanha-russa (era pequenina, vá), mas tal como na situação do ballet, eu tinha a certeza absoluta que no fim, ela iria adorar. E de facto adorou.
Missão cumprida!
:)
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1 de abril de 2014
o carro - como um objeto se transforma
Há já muito tempo que não escrevo sobre o carrinho dos meus filhos, pensava eu que este texto seria o último e na altura escrevi-o em jeito de conclusão. A Leonor usou carrinho todos os dias até aos dois anos e meio, nessa altura a nossa rotina diária era muito diferente de agora, fazíamos tudo a pé num raio de 500m se tanto (escritório-casa-berçário) e o carrinho tinha uma utilização a 100%. Nesta altura optámos por desabituá-la do carrinho porque em breve nasceria o Vasco e ele é que iria usá-lo sempre, então o carrinho foi durante uns meses para a garagem e ela passou a andar sempre a pé (salvo raras excepções).
Pouco depois do Vasco nascer a nossa vida deu uma grande reviravolta e passámos a fazer as nossas rotinas de automóvel. A partir deste momento a utilização do carrinho diminuiu drasticamente; deixámos de o usar porque simplesmente era demasiado grande/pesado para aquelas manobras que deveriam ser rápidas e simples, tais como meter e tirá-lo da bagageira. Optámos por transportá-lo ao colo ou no sling nos metros que separavam o estacionamento da nova escola e o carrinho passou a sair de casa quando sabíamos que íamos percorrer maiores distâncias a pé.
De momento o carrinho está "estacionado", aguarda um dia de passeio mais demorado, no entanto e com o Vasco quase a fazer 2 anos (CREDOO!) começo a achar que serão já muito poucas as vezes em que o iremos usar. A bem da verdade, estamos numa fase de transição, em que queremos que ande sempre a pé, ou o máximo possível, claro.
Isto tudo para reforçar que a escolha de um carrinho está definitivamente ligada ao nosso estilo de vida. Se antes tínhamos uma rotina muito pedonal, o carrinho robusto fazia todo o sentido; agora a nossa rotina é mais à base do automóvel, aí já vale mais a pena um carrinho que encolhe muito e que seja mais levezinho, próprio para percursos curtos do tipo escola-estacionamento. Mas aí coloco a questão: seria esse carrinho (pequeno), resistente o suficiente para abrir e fechar todos os dias durante 5 anos? O nosso continua espetacular, é um facto.
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