1 de abril de 2014

o carro - como um objeto se transforma


Há já muito tempo que não escrevo sobre o carrinho dos meus filhos, pensava eu que este texto seria o último e na altura escrevi-o em jeito de conclusão. A Leonor usou carrinho todos os dias até aos dois anos e meio, nessa altura a nossa rotina diária era muito diferente de agora, fazíamos tudo a pé num raio de 500m se tanto (escritório-casa-berçário) e o carrinho tinha uma utilização a 100%. Nesta altura optámos por desabituá-la do carrinho porque em breve nasceria o Vasco e ele é que iria usá-lo sempre, então o carrinho foi durante uns meses para a garagem e ela passou a andar sempre a pé (salvo raras excepções).
Pouco depois do Vasco nascer a nossa vida deu uma grande reviravolta e passámos a fazer as nossas rotinas de automóvel. A partir deste momento a utilização do carrinho diminuiu drasticamente; deixámos de o usar porque simplesmente era demasiado grande/pesado para aquelas manobras que deveriam ser rápidas e simples, tais como meter e tirá-lo da bagageira. Optámos por transportá-lo ao colo ou no sling nos metros que separavam o estacionamento da nova escola e o carrinho passou a sair de casa quando sabíamos que íamos percorrer maiores distâncias a pé.
De momento o carrinho está "estacionado", aguarda um dia de passeio mais demorado, no entanto e com o Vasco quase a fazer 2 anos (CREDOO!) começo a achar que serão já muito poucas as vezes em que o iremos usar. A bem da verdade, estamos numa fase de transição, em que queremos que ande sempre a pé, ou o máximo possível, claro.
Isto tudo para reforçar que a escolha de um carrinho está definitivamente ligada ao nosso estilo de vida. Se antes tínhamos uma rotina muito pedonal, o carrinho robusto fazia todo o sentido; agora a nossa rotina é mais à base do automóvel, aí já vale mais a pena um carrinho que encolhe muito e que seja mais levezinho, próprio para percursos curtos do tipo escola-estacionamento. Mas aí coloco a questão: seria esse carrinho (pequeno), resistente o suficiente para abrir e fechar todos os dias durante 5 anos? O nosso continua espetacular, é um facto.

5 comentários:

sofia costa disse...

O nosso também continua espetacular e apesar se não ser muito leve, é quase inevitável... é super pratico de abrir e fechar! Em dois passos está fechado. E cabe nem nas malas dos carros.
Nós nunca usamos muito o carrinho, confesso. Usei muito como base para a babycoque mas como carro de passeio nem tanto. Usamos mais nas férias. Mas a solução que arranjamos para ser mais prático foi comprar um carrinho "bengala", daqueles que ficam muito estreitinhos e são muito leves, que custam 30€ na zippy! E esse compramos quando a mais velha já tinha um anito, ou seja, já naão precisava do conforto da outra cadeirinha... esse também ainda está impecável e é o que vai sempre de viagem, para a praia e tudo!

Anónimo disse...

Penso exactamente o meso Sofia!
Um carrinho robusto e resistente é óptimo para os primeiros tempos porque também é muito mais confortavel para eles. Mas com o avançar do tempo começamos a sentir necessidade de um carrinho mais leve e mais prático que nos facilite no dia-a-dia. Estou a passar por isso agora, que a Alice está prestes a fazer um ano, e já não precisa de todo o conforto do carrinho que escolhemos para ela! :)

Beijinhos!

sofia costa disse...

Oh... que giro, umdocedecasa.com, a minha mais velha chama-se Alice! :D

miriam disse...

=))) pois eu cá continuo a adrar o meu quinny e ainda vai ter que dar para o 3º bebé ;) está impéc.

Marta disse...

Completamente verdade!
E depois, para além do nosso estilo de vida, também depende muito do estilo da criança.
Com a Inês ainda usei o carro até aos 3 anos, praticamente nos últimos tempos só em férias para dormir a sesta. Mas com a Beatriz o carro está encostado há muito. Desde o ano e pico que começou a oferecer resistência e começou a odiar. Não o usa, mesmo que pontualmente, desde essa altura. Acho que a última vez foi na nossa ida à Disney, ainda não tinha feito 2, e mais valia não ter levado o carro, deu mais trabalho do que ajudou!