31 de janeiro de 2015
29 de janeiro de 2015
do entusiasmo
O meu maior defeito (um dos, vá) é o Entusiasmo. Quem me conhece há uma vida sabe do que falo, sabe que não estou a mentir quando frito a paciência de quem está à minha volta com as minhas preferências do momento. Não me recordo de ser assim na infância, no entanto, quando cheguei ao 5º ano não larguei o meu livro de educação musical enquanto não aprendi a tocar flauta corretamente. Andei naquilo algumas semanas e quando já dominava as notas principais comecei a praticar as músicas básicas, dali até ir tocar para o coro da igreja foi um tiro. Durante um ano inteiro fui a ensaios, pratiquei imenso em casa, fui a muita missa e dei secas a toda a gente lá em casa. Quando me dei conta passei para o órgão, pedi aos meus pais que me inscrevessem numa escola de música, comprei alguns livros do Eurico Cebolo e toca de praticar e pedir um teclado para o natal ou aniversário, que já não me recordo. Ainda demorou uns anos até me passar este entusiasmo de horas e horas a praticar as Danças Húngaras e composições de Bach com claves de Sol e de Fá tudo junto...
Depois da música segui-se a pintura, depois veio a fotografia, depois os Bonsai e os cactos tudo fruto de coisas que eu aprendia na escola ou meros acasos como pessoas que cruzaram a minha vida e que de uma forma ou de outra me influenciaram. Embora reconheça que as minhas preferências andavam (e andam) mais pelo campo artístico, de há algum tempo para cá, o desporto tem despertado cada vez mais a minha atenção. Já aqui escrevi no ano passado, que nunca fui de corridas, que nunca gostei de educação física, que não tenho sequer fatos de treino ou roupa desportiva que se apresente, no entanto, gosto de ver algumas modalidades na TV, por exemplo ginástica, natação e atletismo, gosto nos outros e sei apreciar um exercício bem feito.
Depois de uma ligeiríssima incursão no universo das corridas/caminhadas e de algumas idas ao ballet para adultos, eis que me debruço agora no ciclismo, senhores. Comprei a minha bicicleta há uns 8 anos, ainda éramos solteiros e sem filhos e um dia acordei achei que devia ter uma bicicleta para dar umas voltas. Dei duas e depois exilei-a no Minho, na casa dos meus sogros. Vejam bem, que entretanto já casei, tive duas lindas crianças e a triste bicicleta pendurada na garagem e eu a ignorá-la. Mas agora isto acabou, caros amigos e familiares, resgatei-a há dias e já comecei a pedalar pela cidade e até agora não caí, não me espetei em nenhum carro e já comecei a espalhar o meu entusiasmo do momento :D
Felizmente moramos numa cidade muito jeitosa para o ciclismo, que já tem algumas ciclovias e onde cada vez são mais os ciclistas que andam por aí. A nossa rotina agora passa por deixar as bicicletas no escritório e usá-las para ir a casa almoçar. A distância não é muita, no entanto o caminho é muito agradável e sobretudo fácil e seguro de fazer. Para ajudar à festa saquei logo uma app para ver se faço progressos e para aferir ao certo as distâncias que vou percorrendo. A aplicação Endomondo é muito intuitiva, tanto no site como no telemóvel é possível escolher uma entre muitas modalidades de exercício, cronometrá-lo e saber uma série de informações curiosas sobre o nosso desempenho mas também sobre o percurso em si. É possível também partilhar com os nossos amigos os nossos progressos, desafiá-los e fazer percursos já realizados por eles, parece-me muito porreira!
https://www.endomondo.com
Resta agora saber até quando dura este entusiasmo ;))
Depois da música segui-se a pintura, depois veio a fotografia, depois os Bonsai e os cactos tudo fruto de coisas que eu aprendia na escola ou meros acasos como pessoas que cruzaram a minha vida e que de uma forma ou de outra me influenciaram. Embora reconheça que as minhas preferências andavam (e andam) mais pelo campo artístico, de há algum tempo para cá, o desporto tem despertado cada vez mais a minha atenção. Já aqui escrevi no ano passado, que nunca fui de corridas, que nunca gostei de educação física, que não tenho sequer fatos de treino ou roupa desportiva que se apresente, no entanto, gosto de ver algumas modalidades na TV, por exemplo ginástica, natação e atletismo, gosto nos outros e sei apreciar um exercício bem feito.
Depois de uma ligeiríssima incursão no universo das corridas/caminhadas e de algumas idas ao ballet para adultos, eis que me debruço agora no ciclismo, senhores. Comprei a minha bicicleta há uns 8 anos, ainda éramos solteiros e sem filhos e um dia acordei achei que devia ter uma bicicleta para dar umas voltas. Dei duas e depois exilei-a no Minho, na casa dos meus sogros. Vejam bem, que entretanto já casei, tive duas lindas crianças e a triste bicicleta pendurada na garagem e eu a ignorá-la. Mas agora isto acabou, caros amigos e familiares, resgatei-a há dias e já comecei a pedalar pela cidade e até agora não caí, não me espetei em nenhum carro e já comecei a espalhar o meu entusiasmo do momento :D
Felizmente moramos numa cidade muito jeitosa para o ciclismo, que já tem algumas ciclovias e onde cada vez são mais os ciclistas que andam por aí. A nossa rotina agora passa por deixar as bicicletas no escritório e usá-las para ir a casa almoçar. A distância não é muita, no entanto o caminho é muito agradável e sobretudo fácil e seguro de fazer. Para ajudar à festa saquei logo uma app para ver se faço progressos e para aferir ao certo as distâncias que vou percorrendo. A aplicação Endomondo é muito intuitiva, tanto no site como no telemóvel é possível escolher uma entre muitas modalidades de exercício, cronometrá-lo e saber uma série de informações curiosas sobre o nosso desempenho mas também sobre o percurso em si. É possível também partilhar com os nossos amigos os nossos progressos, desafiá-los e fazer percursos já realizados por eles, parece-me muito porreira!
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tou aqui tou ali...
27 de janeiro de 2015
27.01 - 70 anos
O mais extraordinário é saber que alguém pensou nisto ao pormenor e que esse alguém, um dia, foi uma criança que brincou e foi inocente.
70 anos da libertação de Auschwitz.
25 de janeiro de 2015
4/52 de 2015
Estive com eles por casa metade da semana, primeiro um depois a outra, nada de especial, apenas noites mal dormidas por causa das tosses e dos ranhos próprios da época. Viram TV, desenharam e brincaram muito no chão, eu vi o trabalho acumular mas nada que depois não se resolvesse mais para o fim da semana.
inspirado na Jodi
inspirado na Jodi
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dói pois dói
19 de janeiro de 2015
3/52 de 2014
Durante o fim-de-semana dediquei-me a organizar os livros, os deles e os nossos. Já me mexia com os nervos estar tudo trocado, cds antes da ficção, livros sem qualquer ordem alfabética, os livros deles empilhados e tortos. Não podia ser! Enquanto estive pelo quarto deles fui dar com eles recolhidos atrás das cortinas, ela a ler-lhe e ele a segurar a mão dela. O mais giro é vê-la a fingir que lê e a imitar-me(!) e ele super atento e a fazer perguntas.
inspirado na Jodi
15 de janeiro de 2015
eu gostava de ter umas luvas!
Há alguns dias íamos para a escola e ela disse-me que gostava de ter umas luvas, daquelas todas inteiras (como as da Elsa e Ana, sim, a saga continua...)
Após perceber que não as ía encontrar nas lojas que me eram mais próximas, fiz uma pesquisa online e foi aí que descobri que eu própria as iria fazer. Para saberem tudo, vejam o meu novo artigo no Eu, Mãe vão ver que é fácil, fácil!
10 de janeiro de 2015
2/52 de 2015
Esta semana retomámos as rotinas da escola e do trabalho e foi um pouco difícil, a preguiça pregou-nos à cama e não são só os miúdos que fazem de conta que não ouvem o despertador...
Apesar do regresso à escola ser por si só um marco na nossa semana, acho que a festa de S. Gonçalinho supera qualquer acontecimento. A festa foi rijíssima, estivemos em família, encontrámos alguns amigos, comprámos balões metalizados super pirosos e claro, desviámo-nos das cavacas no meio da multidão mas também conseguimos sacar umas poucas para comer ;)
9 de janeiro de 2015
cenas da vida
hoje estávamos a sair de casa e agora que o Vasco QUER abrir e fechar todas as portas (só ele...), disse-lhe:
- vasco, chama aí o elevador.
ele, dobrando-se para a porta do dito, grita - elevadoooooooor
coisa mais querida este meu filho.
a Leonor, achou imensa graça e não perdeu tempo a assumir o seu papel de "irmã mais velha", dizendo-lhe:
- oh Vasquinho, não é assim! tens de carregar neste botão, estás a ver?
(certificando-se sempre de que o "totó" estava a compreender tudo)
- vasco, chama aí o elevador.
ele, dobrando-se para a porta do dito, grita - elevadoooooooor
coisa mais querida este meu filho.
a Leonor, achou imensa graça e não perdeu tempo a assumir o seu papel de "irmã mais velha", dizendo-lhe:
- oh Vasquinho, não é assim! tens de carregar neste botão, estás a ver?
(certificando-se sempre de que o "totó" estava a compreender tudo)
6 de janeiro de 2015
olhó comboio
Desde que comprámos (o pai natal trouxe...) os kits IKEA de comboio, que nesta casa se constroem pistas muito elaboradas, as crianças adoram, mas o pai VIBRAAAA! Dá gosto ver, ele tão grande ali sentado no chão com os miúdos de volta a construir e elevar os carris com a ajuda de blocos de modo a fazer descidas rápidas e emocionantes.
Curiosamente o Pai Natal também foi o Lidl e trouxe à sobrinha mais pequena uma caixa de linhas de comboio cujos encaixes eram compatíveis aos do kit IKEA. Fui ao site do IKEA e lá também consta de que os seus kits são compatíveis com outros do género, olha está bem! Depois de uma pequena pesquisa no Pinterest, esse grande atlas visual, dei-me conta que a origem disto é capaz de estar na marca BRIO, a qual tem 130 anos de tradição no fabrico e criação de brinquedos de madeira. E lá estavam as linhas de comboio, kits muito giros que eram capaz de fazer com que qualquer um se sentasse no chão por um bom par de horas e brincar.
Digam-me lá se não é logo de ter vontade de brincar?
Roller Coaster Set - 33730 from BRIO AB on Vimeo.
4 de janeiro de 2015
1/52 de 2015
Este ano vou dar mais ênfase aos momentos do que aos retratos. Mantendo a cadência do post semanal sobre eles, vou incidir sobre o contexto. Em algumas semanas do ano passado isso já aconteceu, entre as fotografias que eu dispunha para documentar a vida deles (que é também a nossa) senti que aquelas em que eles estavam longe, distraídos, a correr ou a desenhar eram mais fieis tanto a eles como a mim. Eu não sou fotógrafa de retratos*, não gosto de chamar e dizer "olha, põe-te aqui", prefiro ficar longe, não falar, não chatear. Naturalmente que isto não é uma norma, eu também lhes digo "olha, põe-te aqui", mas o resultado nunca fica tanto ao meu gosto. Não gosto de enquadramentos fechados, gosto de espaço e isso só se consegue ao longe sem que me vejam, sem que se riam para mim.
Será assim que tentarei seguir o projeto este ano, tentarei captar o meio, o contexto e não o retrato.
Esta semana destaco o nosso Revelhão. As crianças vibraram como nunca, comeram o que lhes apeteceu, falaram com que quiseram, saltaram, gritaram, foi o vale tudo nesta casa. Ele comeu duas ou três taças de mousse de chocolate e rapou tudo com muita perfeição e empenho. Ela e a prima grande tiveram alguma dificuldade em explicar-me que queriam as serpentinas e só depois de muito esforço atingimos a ideia das "fitas com cores dentro dos plásticos"!
* nem fotógrafa de outra coisa qualquer
inspirado na Jodi
1 de janeiro de 2015
2015!!!
Iniciámos o ano de 2015 em família, todos os avós, quase todos os irmãos e primos e o grupo do costume dos revelhões :)
Fomos um pouco barulhentos, mas também não era para menos. Comemorámos muitas mudanças, nossas e dos nossos amigos e para o ano cá estaremos todos a celebrar novamente!
Foi também a primeira vez que as crianças participaram numa festa tão rija, portaram-se todos muito bem, muito malucos e super animados.
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