12 de agosto de 2016

Uns dias sem eles!


Esta semana tivemos uns dias diferentes, pela primeira vez as crianças ficaram com os avós do minho durante 5 dias. Nestes sete anos que temos filhos, nunca tínhamos ficado sem os miúdos tanto tempo e a verdade é que tínhamos curiosidade em saber como poderia correr uma experiência destas. Deixam-los na segunda-feira e regressámos na sexta-feira e não podia ter corrido melhor. Sempre que telefonávamos as crianças estavam ocupadíssimas nas suas correrias e literalmente nos despachavam ao telefone, o relatório foi sempre dado pela avó que contava divertida as conversas que íam tendo ao longo do dia. Ao contrário do que é costume, os meninos, quando estão sem os pais, portam-se sempre muito bem, comem lindamente, e tirando um ou outro arrufo brincam sempre muito animados. Ele é piscina de plástico no quintal, ele é baloiço na oliveira, ele é praia e prima e feiras eu sei lá! Sempre atarefados e nós aliviados. Os miúdos e os avós estreitam laços e tudo são coisas boas.

Da nossa parte a semana correu sem pressas, trabalhamos mais focados, sem horários para entrar e sair, almoçámos coisas ligeiras e jantámos frente à TV curtindo os jogos olímpicos na paz e no sossego do lar. Nestes dias sem filhos por perto houve muito silêncio, a casa ficou infinitamente maior, houve cozinha por arrumar, roupas espalhadas e uma certa anarquia começou a instalar-se, já não sabíamos o que era viver assim, sem rei nem roque, com tanta hora livre e sem explicações a dar. Demos por nós várias vezes a pensar como era a nossa vida antes e já não nos lembrávamos do tempo livre que tínhamos e de como achávamos que tínhamos muito que fazer :DDD Ter filhos é de facto algo que nos preenche quase 100% do pensamento e das rotinas diárias, só quando os temos pelas costas é que realmente nos apercebemos disso.

Sabendo que estavam bem e felizes não morremos de saudades, não houve dramas em nenhuma das partes e o nosso reencontro foi como eu secretamente já imaginava: chegámos como se tivéssemos partido na véspera e eles não correram de excitação para os nossos braços. No momento em que regressámos eles viam bonecos, estavam a descansar na sala, tiveram um rasgo de emoção quando os avós avisaram que estávamos a chegar mas o episódio dos desenhos foi mais importante - longe da vista, longe do coração. Embora estivessem muito entretidos, assim que eu entrei na sala e nos vimos, aí sim, vieram logo a correr para o meu colinho, os meus bebés todos torrados de sol. Parece até que cresceram, que falavam mais, que riam mais alto tantas eram as novidades que tinham para contar.

Agora será tempo de passar mais uns dias em família, com os avós e as primas, muita coisa boa ainda está por acontecer, muita festa, muito passeio e só quando regressarmos a casa começaremos a olhar discretamente para setembro...

8 de agosto de 2016

No dia mais quente do ano...

(fotografia Dato Daraselia, jornal Público)

Ontem, no dia mais quente do ano fomos de viagem para o Minho. Pouco passavam das 4 da tarde quando subimos a A25 e vimos o céu todo negro junto aos cortes para a A29, nesse instante estava uma GNR a retirar os cones que cortavam o acesso à autoestrada, mas já não fomos a tempo de cortar por ali e optámos por seguir para Norte via A1, passámos a portagem e Albergaria e nesse instante cortaram o acesso para o Porto. Em segundos tivemos de optar entre ficar no largo da portagem à espera que o fogo passasse ou se seguiríamos antes para Sul para sair na saída seguinte e só então voltar a tentar regressar ao caminho para norte.
Optámos por seguir para sul.
Quando nos aproximámos do corte nunca imaginámos que iriamos ficar ali, ao sol sob 38º, durante duas longas horas. Embora tivéssemos apanhado uma seca monumental, as crianças estavam sossegadas, sempre a ouvir música e demos graças por termos ar condicionado. Por sorte, nunca pediram nem água, nem wc, nem comida, porque nós não tínhamos nada! Não tão bom, foi avançar 2 km em duas horas; pior foi ainda ver gente a furar a fila com aquele ar de burrinho-chico-esperto de quem não "imaginava" que a fila fosse para a saída da autoestrada. Não fosse tanta gente dessa espécie e se calhar teríamos saído dalí uma meia hora mais cedo. Não fosse também a saída ter apenas 3 portagens para uma imensidão de carros que vieram de norte e sul e a maior parte dos condutores AINDA NÃO TER VIA VERDE (!!!!!!!) e a coisa teria sido mais fácil. Claro que se a brisa e a via verde tivessem optado por NÃO COBRAR aos utentes que só queriam fugir dali, que tudo também teria sido melhor, mas enfim...

Caso tivéssemos conseguido passar para norte à primeira o cenário teria sido horrível, como se pode ler nesta publicação do Facebook e que passo a citar:

"Quem será este casal?

Ontem, durante o corte da A1 na zona de Estarreja, entre as 17 e as 20h, estas 2 pessoas pensaram nos outros milhares de pessoas que estiveram, várias horas, paradas e abandonadas na auto-estrada, com 42º dentro dos carros.

Foram milhares e milhares de pessoas abandonadas à sua sorte, sem que alguém de responsabilidade, e, que certamente é pago para pensar nos outros, aplicasse um suposto plano de emergência rodoviária, tendo em conta as consequências de um corte de via durante várias horas, numa auto-estrada paga, sob um calor infernal e sem qualquer tipo de alternativa ou fuga.

Sob aquele sol escaldante com forte cheiro a queimado, aconteceu tudo aquilo que se possa imaginar e também aconteceu aquilo que nunca sequer se poderia pensar que pudesse acontecer, desde alguém que desmontou o rail central da via para fazer inversão de marcha, até ao acto do tripulante do Mercedes Coupé com matrícula...-58-QM, que saiu do carro com uma pistola em punho, contra quem não o queria deixar circular pela berma.

Depois de várias horas de momentos únicos, o trânsito começa lentamente a circular, quando, pouco mais de 1km percorrido, eis que se verifica um reacendimento na berma e no separador central, sem qualquer carro dos bombeiros no local, vendo-se no meio do fumo 2 militares da GNR, sem máscara anti-fumo ou qualquer tipo de protecção adequada, que, desesperadamente faziam circular os carros dentro do espesso fumo, com as chamas da berma a lamber os pneus da viatura e os meus companheiros de viagem a dizer - se alguém pára, morremos todos!

Não era a nossa hora nem o nosso dia, felizmente ninguém entrou em pânico, conseguimos passar pelo meio do fogo, mas, NUNCA a via deveria ter sido aberta, sem reunir condições mínimas de segurança e sem a presença de meios de socorro no local!

Foi um dia de momentos muitos intensos. Momentos, onde os seres humanos se revelam, com tudo aquilo que têm de bom e de mau. Muitos pormenores ficam por descrever... e termino com um MUITO OBRIGADO ao casal da foto, que graciosamente pensou nos outros e decidiu oferecer garrafas de água a todos, através da vedação da auto-estrada.

São pessoas destas que merecem as medalhas! São pessoas destas que com o passar das horas pensam...e pensam no sofrimento dos outros. São pessoas destas, pessoas com uma dimensão moral e solidária anónima que não têm preço, que espontaneamente se doam aos outros sem esperar receber nada mais em troca do que o sentimento de ter ajudado quem precisava. São pessoas de coração grande e de alma pura que merecem as "conde...corações" de gratidão.

Um sincero MUITO OBRIGADO, para este casal de Coração Grande!

Pedro Ladeira
"

Entretanto o casal do texto acima foi localizado e já se sabem mais pormenores do que aconteceu.
via Público.

Após quase 4 horas de viagem lá conseguimos chegar ao Minho e mais uma vez, quando chegámos, mais cenários de incêndios violentos bem perto de onde moram os avós. Foi o dia mais quente do ano, onde infelizmente vimos o pior do que muita gente é capaz de fazer, mas por outro lado, há sempre heróis que se destacam e são esses os exemplos que queremos dar aos nossos filhos e que apontamos em tempo real.

6 de agosto de 2016

Jogos Olímpicos Rio 2016


Como todos os anos, ontem vimos com expectativa a abertura dos Jogos Olímpicos. Embora eu não seja praticante de nenhuma modalidade, confesso que gosto imenso de ver os jogos e assisto a várias provas só para ter o prazer de ver os atletas a executarem as suas modalidades na perfeição, eu cá sou aficionada da ginástica feminina e natação, também gosto muito de remo e esgrima, mas basicamente vejo o que estiver a dar.
Mas voltando à abertura, gostámos imenso. Confesso que estava com um pequeno receio que pudesse ser fraca dado a quantidade de problemas que houve devido aos cortes orçamentais e todas as outras polémicas que envolvem estes jogos, mas no fim, foi realmente fascinante e surpreendente como os brasileiros deram a volta ao texto e souberam mostrar como é possível fazer uma apresentação fantástica com coisas simples e projeções digitais. Do pouco se faz muito e é bem verdade, à boa maneira brasileira, que é também à portuguesa, desenrascaram-se e bem! Estão de parabéns foi um prazer assistir e espero do fundo do coração que as próximas duas semanas sejam pacíficas porque se há época que eu gosto é mesmo esta e julgo que os brasileiros merecem um impulso positivo.
Aos nossos atletas, que se inspirem e que dêem tudo por tudo que este ano estamos lançadíssimos!



(fotografias do jornal Estado de São Paulo; diretores criativos Andrucha Waddington, Abel Gomes, Daniela Thomas e Fernando Meirelles)

2 de agosto de 2016

39


Hoje, por incrível ou mesmo inacreditável que isso me possa parecer, faço 39 anos. A partir de hoje estou em estágio para o mega acontecimento que vai ter lugar de hoje a um ano. Pergunto-me, como é que é possível que eu já não tenha mais 25? Não tenho, mas não me sinto muito diferente dessa altura, provavelmente seria mais totó (decididamente seria) mas não me sinto à beira dos 40, lá isso não. Quando eu tinha 25, quando eu era jovem, olhava para os 40 como sendo já praticamente uma idosa, hoje vejo que sou (vou ser para o ano) definitivamente adulta, não há hipótese, agora é que é.
A partir de hoje, vou entrar numa espécie de ano sabático, de reflexão, de me tentar reconhecer naquilo que um dia eu achei que iria demorar uma eternidade a chegar e afinal demorou só um piscar de olhos...

Caramba!

31 de julho de 2016

e no último dia de julho...


Este ano deixei este dia arrastar, tanto arrastou que quase nem esteve para acontecer, mas pronto, com alguma sorte consegui arrastá-los para ao pé de mim enquanto brincavam aos guerreiros de capa e espada. Curiosamente do ano passado para este ano quase não lhes noto diferença, estão a ficar mesmo crescidos...
Quantos anos aguentará este desafio?...

27 de julho de 2016

Até quando?

(praia da Manta Rota, julho 2016)

Até quando vamos poder andar na praia assim despreocupados, sem olhar para os lados, desconfiados? As notícias internacionais assustam imenso, teorias sobre o aproximar inevitável de uma guerra (mundial?) deixam-me num estado de nervos que nem sei explicar. Temos imensa sorte de vivermos num país que até agora tem sido ignorado pelo terrorismo, vivemos sossegados na nossa rotina, mas até quando? Se a guerra estalar, ir para onde? Salvar o quê? Ver os miúdos aterrorizados como os que passam diariamente na TV ou nas redes sociais agonia-me e gela-me.

Daremos por garantida esta vida simples até quando?

26 de julho de 2016

As nossas férias nómadas


Durante 6 dias  fomos só nós os quarto, à excepção do dia em que chegámos em terras algarvias e estivemos com os tios e primos que lá moram. Podíamos ter passado os dias todos no mesmo sítio com uma rotina mais ou menos programada, mas não, andámos na nossa costumeira agitação sempre de um lado para o outro. Estafámos os garotos, mas eles, coitados, já nem se queixam, já sabem os pais que têm, hiperativos...

Pois que estivemos então no Algarve e apostámos as nossas fichas na Manta Rota, não conhecíamos e já fartos da água gelada da Costa Nova, achámos por bem comprovar a lenda dos 25º da água do mar dessa zona. Comprovámos!! Água morna, crianças em loucura permanente. Levámos baldes e pás e nunca os tirámos do carro, às crianças bastou o mar, a areia e as conchas. Andaram sempre soltas, de lábios roxos e dedos enrugados, subiam à toalha mas logo regressavam ao mar.


No dia em que saímos da Manta Rota ainda demos um salto à Cacela Velha onde almoçámos e fizemos praia na Fábrica. Se já tínhamos gostado da Manta Rota, ficámos então rendidos a esta praia, esta sim, quase deserta, sem bar, sem nadador salvador, sem bandeira e com o homem da bolinha de vez em quando - um lugar altamente recomendável para quem quer estar sossegado e isolado mas cuidado com o sol escaldante da hora do almoço!


Saímos da Cacela e fomos dormir a Tróia, não parámos um segundo :D
Num ambiente já totalmente diferente, mais organizado, mais projectado os garotos continuaram na sua loucura habitual embora a água fosse bem mais fresca do que a algarvia. Fresca mas na maré baixa encontrámos imensas piscinas e covas que os miúdos adoraram e se fartaram de brincar. A paisagem é também linda e desafogada com a serra da Arrábida ali mesmo ao lado a servir de barreira ao vento que também se fez sentir.


Depois de Tróia viemos embora não sem antes passar na Ericeira para almoçar, que também não conhecíamos e depois lanchámos em Óbidos. Foi em Óbidos que apanhámos uma feira medieval que nos vestimos a rigor e não fosse o vento tão forte e frio teria sido bem mais giro.

Nestas férias não levei a máquina fotográfica oficial, não me apeteceu carregar o peso e andar preocupada com o calor. Levei apenas o telemóvel e a minha Canon antiga de 1976 que era do meu pai e que ainda trabalha tão bem. Todas as fotografias deste post são dessa máquina, rolo Lomo 400ASA.

12 de julho de 2016

os miúdos estão impossíveis


Desde que terminaram as aulas, mais coisa menos coisa, que andamos num virote de afazeres. Temos tido todos os fins-de-semana ocupados com aniversários, passeios e borgas das mais diversas formas e os miúdos andam impossíveis de tão cansados, pobrezinhos....

Ele foi mini-golf, ele foi zoológico.



Ele foi conhecer o primo mais novo que nasceu apressado e de surpresa.


Depois fomos passear para o Porto com os nossos amigos do peito e fizemos perto de 7km a pé de baixo de um sol fenomenal com as crianças sempre bem dispostas.



Também tivemos direito a uma folga pelo meio, mas aproveitámos para ir à praia, claro :D



Como já vem sendo hábito, tivemos também o espetáculo de fim de ano do ballet, que foi um pouco atribulado mas que todos gostámos muito como também é hábito dos pais vaidosos.



O querido filho teve direito a nada mais, nada menos do que três festas de aniversário, um acontecimento inédito cá entre nós.







E a rambóia vai continuar, ele vai ser mais praia, mais piscina, mais aniversários e ajuntamentos familiares que isto a procissão ainda vai no adro!!


Da febre da bola


O meu filho de 4 anos, recém feitos, agora só quer jogar à bola, vai-se lá saber porquê...

- Mãe, joga comigo, vai para a parede!
(a mãe, caridosa, vai)

- Agora eu vou marcar golo e tu vais para casa a chorar, está bem?
(...)

11 de julho de 2016

PORTUGAL


Eu não sou de futebol, não me acende assim uma chama por qualquer clube, mas quando joga a seleção gosto de ver, faço por não perder um jogo e até dou palpites e faço comentários que o meu marido aprecia (goza) bastante :)

Ontem fomos ver a final a casa da minha irmã, os miúdos íam super animados, têm vivido dias divertidíssimos não só à custa da bola mas porque tem calhado fazermos programas que não são muito habituais. Eu ía com uma réstia de esperança que pudéssemos ganhar aos franceses, já se sabe como é jogar na casa do inimigo, mas em 2004 também fomos à final em casa e quem ganhou foram os gregos... Ver o jogo ontem deu-me nervos, senti-me diminuída, basicamente senti-me "emigrante". Hoje em dia há aqueles emigrantes de primeira, os ex-pats e os emigrantes "normais" ou de segunda, e é sempre assim que os portugueses são vistos lá fora, pelo menos no continente europeu. Não vale a pena tapar o sol com a peneira, já estive nessa situação com a minha família e sei como foi e como é. Perante os franceses, que já tinham uma carrinha toda artilhada para a a festa, que tiveram um árbitro inglês do seu lado enquanto pôde, Portugal foi um sapo muito difícil para aquela gente engolir. Portanto, acho que foi muito mas muito merecida esta vitória, puxa a vida, tivemos que malhar o ferro com muita força para dobrar aquela gente. Custou mais foi caraças!



Para além da vitória no europeu de futebol, que tem uma projeção incrível, fomos também medalhados em várias modalidades de atletismo, tudo no mesmo fim-de-semana inspirador. Portugal está de parabéns, mostrou que também se pratica bom desporto por cá, com respeito (q.b. que também não somos totós) pelo adversário e que sabe gozar o momento. Foi uma festa espantosa e acho que ao menos isto para nos arrancar um sorriso em tempos tão adversos.



Parabéns Portugal!!!!!

8 de julho de 2016

Da agricultora urbana que há em mim


Desde este post, já muita coisa cresceu na nossa varanda. Estamos muito espantados com estes resultados, digo-vos já! Quanto plantei os tomateiros e as beterrabas não tinha grandes esperanças naquelas plantas raquíticas, no entanto, os resultados têm sido muito bons. Das 4 beterrabas que plantámos comemos 3 e oferecemos uma, eram todas deliciosas e foram comidas cruas em saladas e picles caseiros (cerca de 30 minutos em balsâmico e sal marinho). Também comemos morangos e houve uma ou duas semanas em que nasceram vários em simultâneo, agora está mais paradito. Eram pequenitos mas com um sabor pronunciado.

De todas as plantas, a que mais me espanta é o tomateiro. Comprámos dois pés de tomate cereja, pensei eu que eram inofensivos, pequeninos e fofos, mas a realidade é que a planta faz lembrar a história do João e o Pé de Feijão. Isto cresceu que foi uma loucura, tenho estacas por todo o lado, já podei várias vezes e isto continua a crescer como se não houvesse amanhã. Até ao momento já tirámos três tomatinhos mas as ramadas estão carregadinhas e em breve começa tudo a amadurecer. Para obter estes resultados não fizemos nada para além de regar regulamente, nem sequer ainda tivemos pragas a assinalar, está tudo na paz!


As crianças continuam a adorar toda a actividade que envolve o crescimento dos legumes. Há sempre guerras para regar, guerras para colher e no fim comem tudo com imenso prazer. Da nossa parte, vamos prosseguir com as alfaces que também foram muito bem sucedidas e que cresceram muito depressa, diz que se dão o ano todo portanto vamos experimentar ;)



5 de julho de 2016

4 anos de filho


Há semanas que ele andava a pensar no dia do aniversário! Finalmente chegou o dia em que ele deixou de ser "bebé", até porque para setembro "já vai para a mesa do meio", o que traduzido por miúdos significa que já não pertence ao grupo dos mais pequenos da sala do jardim de infância.
Para o aniversário, este meu filho, que é muito específico, pediu-me um bolo com cobertura de chocolate, com pintarolas e (todos!) os super heróis.  Arranjei apenas o batman e o super-homem e o efeito foi igualmente estrondoso, era mesmo isto que ele queria e sentiu-me o rei do jardim de infância com os colegas todos de volta dele. Isto de fazer anos na escola tem todo um ritual que nem vos digo nem vos conto, eu que nunca festejei os anos neste contexto imagino que deve ser mesmo uma grande coisa... :D
Aos quatro anos, todos gostam dele, que se porta muito bem, que adora brincar, que os coleguinhas da sala adoram-no e que mesmo os mais velhos gostam imenso da companhia do "Vasquinho". Nós cá em casa já temos um miúdo diferente, bem mais birrento, teimoso, que faz ouvidos moucos e que contesta muitas das nossas decisões. Gosta imenso de brincar, sobretudo jogar à bola e correr desenfreadamente; adora a irmã e faz grandes parelhas com ela, tão grandes que nos deixa com os nervos em franja de tanta galhofa sobretudo às refeições... Não gosta nada de se sentar e fazer trabalhos, não é dado a desenhos nem recortes, nem em casa nem na escola, o que ele quer é brincar até cair para o lado e ver bonecos!! É sem dúvida uma criança feliz, despreocupada, com boa altura e peso, come de tudo e é muito desembaraçado. O nosso bebé já é um menino crescido e isso tem tanto de bom como de nostálgico.
Parabéns riqueza pequena***