26 de novembro de 2010
iPad
Diz que este Natal, um em cada três americanozinhos, quer um iPad.
Seis meses após a saída deste novo gadget, e 9 meses após ter reflectido sobre as aplicações do iPhone e iPod, vou tornar a opinar. (Não se esqueçam que estas são apenas divagações e opiniões pessoais...)
Eu continuo a achar que um brinquedo de formato tradicional é SEMPRE preferível a um electrónico, SEMPRE; mas há uns dois meses resolvi fazer um teste com a minha filha, e descarreguei para o meu telemóvel, um jogo de animais. Nem é bem um jogo, mas sim uma aplicação de fotografias de animais que estão acompanhadas pelos seus sons reais, ou seja, é algo parecido com o que faz uma televisão - mostra imagens reais e os seus sons.
A reacção da Leonor, com 12 ou 13 meses, foi surpreendente, pelo menos para mim que sou mto ceptica nestas coisas... Ela foi bastante receptiva e se eu lhe permito, vê as imagens vezes e vezes sem conta, e pede-me para lhe repetir infinitamente os nomes dos animas - ela adora.
Da mesma maneira que ela adora ver os animais, também adora ver as suas fotografias e nossas, tudo dentro do formato digital e em que ela arrasta os ficheiros com o dedito pelo ecrãn. Uma coisa que NUNCA acontece é deixarmos a Leonor fazer este tipo de actividade sozinha, tal como ver tv, sempre que vemos os bonecos é sempre em conjunto.
Isto para dizer que o iPad é bem capaz de ser um formato melhorado para este tipo de brincadeiras; o seu ecrãn é maior, tem mais memória e permite interactividades muito bem feitas e estimulantes para as cabecitas das crianças. Acho que da mesma maneira que o iPad por ser interessante para uma criança pré-escolar, também o pode ser para um idoso, ambos os grupos têm a necessidade de botões grandes e simples, e aplicações que de alguma forma lhes estimulem o raciocínio. Acho mesmo.
Para mim, sinceramente não lhe vejo utilidade, prefiro um portátil tradicional ou então um telemóvel com internet. Se compraria um iPad só para a Leonor, não, mas quem sabe daqui a uns anos...
Entretanto encontrei uma história delirante sobre o Steve Jobs e a irmã Lúcia :DDD
Pelos vistos ele comprou uns óculos dela, altamente graduados, e quando olhou para um iPhone e o viu tão ampliado achou que esse formato poderia ser algo comercial - nascia aí o iPad. LINDO :D
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1 comentário:
Temos muito medo destas novas tecnologias. Também está na moda voltar ao início, dar valor às tradições, blá, blá, blá (o blá, blá, blá não quer dizer que eu não concorde com isso).
mas acho que há coisas recentes, muitíssimo interessantes.
esta pode ser uma delas.
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