Vou comentar aqui o mesmo que comentei na Mum's The Boss, sobre o mesmo artigo:
Pelo que tive oportunidade de ler, PARA MIM, não concordo de todo com esta teoria da attachment approach. Acho que se eu andasse sempre agarrada ao meu filho, dormisse com ele, deixasse de trabalhar para ficar com ele, amamentasse além do ano de idade, anulasse todos os meus interesses em prol da passagem de todo o meu tempo com o meu filho, sairíamos todos a perder. Eu, o meu filho, o meu marido, a minha família, os meus amigos, todos. Acho que criaria dependências perniciosas nele, em mim, afastaria todos os demais, arruinaria o meu casamento, sentiria culpa por estar com o filho, por não estar, acabaria por ressentir-me dos efeitos e acabaria por criar alguém que, das duas uma: ou seria um ser totalmente dependente de mim, cheio de ansiedades e parco em ferramentas que o ajudassem a autonomamente vencer o mundo, ou seria um ser que não me poderia ver pela frente e me culparia por sufocá-lo e aliená-lo. Das duas formas, seria uma má mãe, faria um péssimo serviço à minha vida, à do meu filho e dos demais que me rodeassem.
À pergunta do Times eu respondo YES Eu sou mãe o suficiente (sou mais que suficiente, sou satisfaz plenamente lol) para criar o meu filho para o mundo, a largar mão dele para que possa desde cedo dar passos sozinho. A dizer não a extremismos para que crie o seu mundo e nele eu seja uma espectadora privilegiada, um maestro, mas não um deus de barro.
Vejo o meu filho e fico muito feliz por ver que até agora, tenho acertado nas nossas escolhas pedagogicas e criado um menino feliz, audaz, tranquilo, curioso e inteligente.
eh pá, pois... comigo também não! =))) eu tinha a ideia de dar de mamar, ao jaime, até aos 2 anos... ele deixou de livre vontade aos13 meses. e foi bom assim. com este logo se vê mas acho isto tudo um exagero. eu fomento a autonomia, gosto muito de o ter agarrado a mim mas também gosto muito que ele seja um ser independente. a minha mãe mamou até aos 4 anos... mas isso já lá vai e foi há 60 anos!!! ;)))
mas (fui ler o artigo!) e lá está, isto vem tudo de trás... dificuldade em engravidar geralmente faz coisas destas e outras bem piores às pessoas!! e eu, felizmente, não passei por isso. =)
Estas coisas fazem-me espécie...tenho a minha teoria, próxima da da Miriam e concordo com tudo que aqui já foi dito. Eu estou a amamentar, a minha pikena está com 3 meses e meio e espero poder continuar por mais algum tempo. Tive os meus contratempos inicialmente e quando ela tinha 1 mês e uma semana pensei que ia acabar por ali a experiência e fiquei muito triste...senti-me quase incompetente (apesar de antes ter pensado que ia levar até onde desse e nunca me ia culpar de nada, mas falar é fácil...), mas com muita vontade, resistência e persistência aqui estamos para continuar :)!Fico com a sensação de missão cumprida se conseguirmos chegar aos 6 meses, se der mais 1 bocadinho já é bónus. Crianças que já correm, falam, têm os dentes todos (ou quase todos, comem de tudo e mamam, não obrigada. A minha mãe tem uma amiga que o fez e eu lembro-me que me fazia muita confusão (e eu era criança)... O miúdo vinha a correr direito à mãe, abria-lhe a camisa ou puxava a camisola e punha-se a mamar fosse onde fosse. Ela não tinha mão nele, literalmente...chegava a ser violento. Os extremos e os excessos sempre me fizeram confusão...vamos ver como me porto nesta tarefa de mãe :). beijinho
A mim faz-me confusão, mas se há quem ache bem e que se sinta bem assim, é lá com elas. Nestas coisas da maternidade são raras as coisas certas e erradas, há tantas variáveis em jogo. Eu amamentei a minha mais nova mais do que algum dia pensei, porque ela ditou assim, por tantas circunstâncias.
8 comentários:
Vou comentar aqui o mesmo que comentei na Mum's The Boss, sobre o mesmo artigo:
Pelo que tive oportunidade de ler, PARA MIM, não concordo de todo com esta teoria da attachment approach. Acho que se eu andasse sempre agarrada ao meu filho, dormisse com ele, deixasse de trabalhar para ficar com ele, amamentasse além do ano de idade, anulasse todos os meus interesses em prol da passagem de todo o meu tempo com o meu filho, sairíamos todos a perder. Eu, o meu filho, o meu marido, a minha família, os meus amigos, todos. Acho que criaria dependências perniciosas nele, em mim, afastaria todos os demais, arruinaria o meu casamento, sentiria culpa por estar com o filho, por não estar, acabaria por ressentir-me dos efeitos e acabaria por criar alguém que, das duas uma: ou seria um ser totalmente dependente de mim, cheio de ansiedades e parco em ferramentas que o ajudassem a autonomamente vencer o mundo, ou seria um ser que não me poderia ver pela frente e me culparia por sufocá-lo e aliená-lo. Das duas formas, seria uma má mãe, faria um péssimo serviço à minha vida, à do meu filho e dos demais que me rodeassem.
À pergunta do Times eu respondo YES Eu sou mãe o suficiente (sou mais que suficiente, sou satisfaz plenamente lol) para criar o meu filho para o mundo, a largar mão dele para que possa desde cedo dar passos sozinho. A dizer não a extremismos para que crie o seu mundo e nele eu seja uma espectadora privilegiada, um maestro, mas não um deus de barro.
Vejo o meu filho e fico muito feliz por ver que até agora, tenho acertado nas nossas escolhas pedagogicas e criado um menino feliz, audaz, tranquilo, curioso e inteligente.
Tenho dito.
eh pá, pois... comigo também não! =)))
eu tinha a ideia de dar de mamar, ao jaime, até aos 2 anos... ele deixou de livre vontade aos13 meses. e foi bom assim. com este logo se vê mas acho isto tudo um exagero. eu fomento a autonomia, gosto muito de o ter agarrado a mim mas também gosto muito que ele seja um ser independente. a minha mãe mamou até aos 4 anos... mas isso já lá vai e foi há 60 anos!!! ;)))
mas (fui ler o artigo!) e lá está, isto vem tudo de trás... dificuldade em engravidar geralmente faz coisas destas e outras bem piores às pessoas!! e eu, felizmente, não passei por isso. =)
Eu tenho a mesma opinião da Maria de Lurdes... nem 8 nem 80 como tudo na vida...
Estas coisas fazem-me espécie...tenho a minha teoria, próxima da da Miriam e concordo com tudo que aqui já foi dito.
Eu estou a amamentar, a minha pikena está com 3 meses e meio e espero poder continuar por mais algum tempo. Tive os meus contratempos inicialmente e quando ela tinha 1 mês e uma semana pensei que ia acabar por ali a experiência e fiquei muito triste...senti-me quase incompetente (apesar de antes ter pensado que ia levar até onde desse e nunca me ia culpar de nada, mas falar é fácil...), mas com muita vontade, resistência e persistência aqui estamos para continuar :)!Fico com a sensação de missão cumprida se conseguirmos chegar aos 6 meses, se der mais 1 bocadinho já é bónus.
Crianças que já correm, falam, têm os dentes todos (ou quase todos, comem de tudo e mamam, não obrigada. A minha mãe tem uma amiga que o fez e eu lembro-me que me fazia muita confusão (e eu era criança)... O miúdo vinha a correr direito à mãe, abria-lhe a camisa ou puxava a camisola e punha-se a mamar fosse onde fosse. Ela não tinha mão nele, literalmente...chegava a ser violento.
Os extremos e os excessos sempre me fizeram confusão...vamos ver como me porto nesta tarefa de mãe :).
beijinho
A mim faz-me confusão, mas se há quem ache bem e que se sinta bem assim, é lá com elas.
Nestas coisas da maternidade são raras as coisas certas e erradas, há tantas variáveis em jogo.
Eu amamentei a minha mais nova mais do que algum dia pensei, porque ela ditou assim, por tantas circunstâncias.
quem for seguidor do Game of Thrones vê logo que isto não dá bom resultado... :)
Não me perguntes porquê mas esta imagem causa-me arrepios... não acho nada bonita e faz-me uma certa confusão...
Beijinhos,
Maria Leonor
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