31 de janeiro de 2011

Saber o básico

Num país como o nosso, onde é incentivado (de forma exagerada), o uso das tecnologias relativamente aos mais novos, refiro-me principalmente àquele computador medonho com nome de navegador, é de chegar rapidamente à conclusão que isto faz com que se deixe para segundo plano aquilo que é mais básico e elementar: a escrita à mão, a consulta de dicionários de papel, o uso de afias e borrachas. Tudo agora é escrito com corrector ortográfico (que eu insisto religiosamente em não usar), tudo vem formatado pelo word e programas afins. No entanto, viajando pela internet, que é um mundo e que muitos de nós usamos para sua conveniencia, encontro por vezes luzes ao fim do túnel, luzes que eu tenho vontade de fazer "share" ao Ministério da Educação e dizer-lhes que ainda há quem acredite que para se começar uma PROFISSÃO, que até me diz respeito, se comece pelo básico, se risque, se apague, se meça com uma régua de verdade, se partam pontas de lápis e só depois se avance para um teclado e um monitor.

menos é mais

Young Designers Kit - ver mais aqui.

30 de janeiro de 2011

A nossa escolha

Já as compramos há um tempo e até agora estamos satisfeitos. Muito fininhas, com forro quente, sola anti-derrapante, cerca de 16euros na Decathlon.
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27 de janeiro de 2011

Avizinha-se uma nova fase

Há alguns dias atrás comentei na creche que a Leonor anda com muita curiosidade em saber o que se passa no wc, vem sempre atrás de nós, quer ver tudo e começa a associar o que faz na fralda com o que é suposto fazer naquela divisão da casa. Comentei estes episódios na creche e pelos vistos é tudo normal e de acordo com as teorias vigentes, o tempo quente é propício para iniciar a fase de abandonar as fraldas. Hoje cheguei à creche e a educadora vem dizer-me que experimentaram sentar a rapariga no pote, um ritual ao qual os mais velhos já estão perfeitamente habituados. Na hora da recolha, o pote dela tinha brinde!!! e aos 17 meses e meio é altamente provável que ela possa já estar apta a inicar os treinos para se tornar mais independente (e mais ecológica, convenhamos...). Eu fiquei muito contente confesso, não pelo acontecimento em si, mas pelo facto dela mostrar interesse em acompanhar os colegas mais velhos, de acordo com as educadoras ela não fica muito atrás dos miúdos da sala dela, alguns mais velhos um ano.
De qualquer forma agora vamos continuar a trabalhar neste tema, sem grandes pressões, é claro, que aqui ninguém está com vontade de meter o carro à frente dos bois. Vamos lá ver que modelos de potes existem, se há teorias fabulosas sobre a maneira disto se fazer sem grandes percalços e se será agora que me irei debruçar sobre possibilidade de virmos a utilizar fraldas reutilizáveis...  Se tiverem algo a partilhar, não se façam rogadas!

nota: para além da história do wc, também soube que hoje dormiu pela primeira vez no catre. ela cresce!

25 de janeiro de 2011

Guacamole

Adoro fazer guacamole, é bom para festas e para ir comendo quando se vê um filme. Normalmente a primeira reação dos convidados é de estranheza, mas depois de provar são raros os que não tornam a repetir.

1 abacate bem maduro
1 tomate bem maduro
1 cebola pequena
sal, piri-piri e azeite a gosto
tudo picado de forma grosseira
acompanhar com Doritos Tex-Mex ou então as tapas de milho, mas nada se compara aos tex-mex ;)

Uma sugestão altamente nutritiva, se ignorarmos o efeito radioactivo dos Doritos, é claro ;)

23 de janeiro de 2011

Causa-Efeito

Desde que ela nasceu que sinto sempre uma espécie de peso na minha consciência. Não sei explicar muito bem, mas sei que tudo o que eu faço, e refiro-me mesmo a tudo, ao nível mais básico, tem um impacte sobre ela. Esse impacte pode ser positivo, mas também negativo. Existe sempre o receio de que por melhores que sejam as nossas atitudes, elas não sejam bem interpretadas ou então não resultem naquilo que havíamos apostado.
Este filme é muito comovente e creio que qualquer Pai não ficará indiferente.

Destaco: "Happiness only real when shared"

Into the Wild, de Sean Penn, 2007

22 de janeiro de 2011

Rainha de Copas

A ideia de sair com os amigos para almoçar fora é sempre algo tentador. Hoje todos os astros se alinharam favoravelmente e conseguimos reunir esforços no sentido de concretizar tamanha odisseia. No início ela olha-os de soslaio, faz-se difícil, depois começam as graçolas e por fim é a total falta de compostura, a correr por todo o lado com gritinhos loucos de alegria. Se para ela é a loucura da felicidade, para nós é a loucura de tentar manter a coisa controlada, tarefa difícil e algo frustrante. Ela não é das piores, no entanto revejo-lhe alguns comportamentos que antes abominava nos outros miúdos. É a conclusão de que eles (os bebés-crianças) não são todos iguais, mas são em muito, demasiado, parecidos uns com os outros. Os adultos/pais bem querem descontraír, mas falo por mim, é difícil tentar manter uma conversa tendo que impôr a ordem na cadeira ao lado, ou ir a correr impedir que ela se estampe pelos degraus abaixo. No fim, correu melhor do que pior, acho eu, felicito também os nossos amigos por serem uns amorosos e dizerem sempre que ela é uma queridinha.
Uma querida rainha de copas, bravinha, bravinha.

20 de janeiro de 2011

:D

  Nome da Criança by vpalmeirim

muito engraçado. não pude MESMO resistir.

18 de janeiro de 2011

Pochete das compras

Há tempos a minha sogra comprou este saco, desdobou-o e eu ajudei-a a resolver novamente o quebra-cabeças. Gostei do saco. Já tinha visto a mesma ideia noutros sítios de outras marcas, igualmente giros e práticos, este, porém, tem a vantagem de ainda contribuirmos para a caridade.
Hoje fui ao correio e lá estavam eles num pequeno expositor, e não é cedo nem é tarde, PIMBA, comprei o saquinho. Pu-lo na minha carteira e ao fim do dia, já o usei no supermercado do meu bairro e fiquei muito feliz e contente por não ter trazido mais um saco de plástico para casa.
Curiosamente, este não é o meu primeiro eco-bag, já tenho do IKEA, do Pingo Doce, daqueles em pano crú, e a triste realidade é que estou permanentemente a deixá-los em casa, ou no carro ou em casa de outras pessoas, este que comprei hoje, ao menos fica convertido numa pequena bolsa com fecho em velcro e quase nem se dá por ele na carteira (e a minha carteira é piquena!)
Gostei!

da UNICEF

15 de janeiro de 2011

17 meses





Passear é com ela. Mal calça as botas fica doida com a perspectiva de sair, quer seja a pé, quer seja de carro ou carrinho, ela está pronta. Chegando aos sítios é inspeccionar, ver, mexer, cheirar, correr e cair. É uma curtição e só não temos saído mais vezes porque o tempo, enfim, tem estado em modo La Niña e é só chuva e vento e humidade e coisas horríveis que tais. De um modo geral ela está óptima, cada vez fala mais, e essa é de todas, a característica que mais nos agrada e supreende a cada dia que passa. Apesar de ser magrita, tem imensa força e digo eu que sou uma fracalhota, que isto de andar atrás de um filho deve ser mais puxado do que um hora de body combat!!!
Para aproveitar a tarde demos um salto à Vista Alegre, que é um sítio do meu imenso agrado: tem coisas de comprar, tem coisas de ver, tem um ar bucólico-decadente, tem uma capela que dizem que é linda de morrer e que está sempre fechada, e tem um chão arenoso perfeito para os cachopos caírem e não se magoarem.

14 de janeiro de 2011

Parabéns!

Porque este blog tem espaço para tudo o que é assunto, venho aqui dar as felicitações à fofa da Lucy e sua família.
Felizmente para nós, vamos deixar de ser brindados com a colecção "Deusa da Fertilidade Fashion".
Diz que o nome escolhido é.... Lucyanni. Ok.

para quem quiser saber TUDO é favor dirigir-se aqui.

13 de janeiro de 2011

as DESvantagens de ter um filho

Bem, a pedido de várias famílias :) vou então fazer uma pequena resenha sobre as desvantagens que eu vejo em se ter um filho. Antes de engravidar já tinha mais ou menos uma ideia dos dramas que nos atingem quando temos um bebé, no entanto, passar pela situação é uma história bem mais impactante, senão olhemos para este cenário:

- poluição extrema - se eu quisesse poderia, assim por alto, calcular os kg de fraldas que a minha filha já estragou, mas não vou ser masoquista. É claro que nós poderíamos usar fraldas reutilizáveis, pois podíamos, mas certamente que a minha vida levava outra grande volta;

- derrapagens orçamentais permanentes - quando se tem um filho faz-se uma espécie de pacto com o demo do consumo, é todos os dias dinheiro a sair, seja para a quota da poliução ambiental (fraldas), para creches, pediatras, vacinas, roupas, sapatos (por vezes mais caros do que os de adulto!!!!);

- boicote de planos - a total falta de previsibilidade da minha vida foi arrebatadora, e isto foi desde o momento em que ela nasceu e por vezes continua a acontecer. Se eu achava que ela dormia a tarde toda e que nesse intervalo eu podia tomar banho ou trabalhar um bocado, bem que o podia esquecer porque nessa tarde ela estava sempre acordada. Se eu acho que podemos saír depois da sesta do almoço para darmos uma volta, ela acorda às 5 da tarde pronta para lanchar e depois anoitece. É uma chatice.

- engolir MUITOS sapos - quando eu estava grávida, eu achava que era dona da verdade e que ía deixar a minha filha muito independente na casa dos outros e ia partir rumo à aventura (cinema, jantar, viagens, festas com o pessoal). Nada. Agarrei-me a ela como uma lapa, ficava com vergonha de pedir, ficava com pena de a deixar, no entanto, este cenário tem vindo a melhorar, isto porque tanto ela como eu já estamos grandinhas, os horários de deitar/comer já são regulares e os hábitos previsíveis. Desde que ela completou 1 ano, que retomámos alguma das nossas rotinas, embora a maior parte das saídas ainda sejam à vez (ora vai ele, ora vou eu) porque por motivos logísticos não temos as nossas retaguardas muito perto. Mas a coisa está a compôr-se e quem sabe se em breve não nos aventuramos em voos mais altos ;)

E é isto, assim de repente não vejo mais nenhum problema grave em ter um filho.

12 de janeiro de 2011

As vantagens de ter um filho

Após quase 17 meses de experiências com a minha cria, já posso dizer que encontro algumas vantagens no facto de ter posto mais uma pessoa no mundo. As vantagens são pessoais, ou seja, mudanças que eu tive que fazer na minha vida e que não estava à espera, senão vejamos:

- as nossas refeições melhoraram - ter uma criança em franco desenvolvimento obrigou-nos a ter sempre sopinha feita (embora não a comamos com frequência), temos sempre legumes e fruta fresca e que é despachada num ápice. Já não mandamos vir comida de fora com a frequência com que o fazíamos, tal comportamento também se revelou na quase inexistência de picantes, bacalhau, pizas e coisas gordurosas vindas do fast food.

- temos que falar melhor português - ela repete tudo o que nós dizemos, portanto deixámos de falar mal dos outros, não vá ela fixar duas palavras chave - nome+fofoca. Temos que dizer as palavras com todas as letras, vou dar alguns exemplos do modo como ela fala:
já tá | 'tá quenti | sent'aqui | OH! | péra (espera) | 'tou? (ao telefone)

Ter uma criança é um exercício constante de autodisciplina para adultos, é a minha conclusão deste estudo.


nota: as desvantagens prendem-se com a permanente tentação de gastar rios de dinheiro com palhaçadas

brinquedos na paris

Quem disse que as lojas de decoração não são lugares para crianças, afinal não estava certo! Na Paris:Sete (em lisboa...) também há coisas lindas para a pequenada, tudo bem que não são artigos para todas as pessoas poderem comprar, mas se procurarem bem e quiserem algo que não existe na secção de brinquedos do hipermercado mais próximo, é uma boa hipótese! Trazem um candeeiro para a casa e um jogo para a criança.


mais artigos aqui.

11 de janeiro de 2011

Publicidade Fraldas Huggies

confirma-se, já chegámos a esta fase :DD



vi aqui.

9 de janeiro de 2011

E o país mais feliz é......



... o Reino Encantado da Dinamarca.
gostei de tudo, do infantário, dos miúdos fazerem a sesta ao gelo, de os deixarem cair, dos velhotes naquilo que parece mesmo um lar, mas particularmente da meia hora de almoço para todos poderem sair a horas decentes, e efectivemente viverem um bocado.

Atenção que isto não acontece por milagre, lá descontam mais de metade do ordenado em impostos e as pessoas têm vergonha de dizer que estão a ser subsidiadas pelo Estado.

8 de janeiro de 2011

O Cavalinho

Desde o Natal que este cavalinho faz parte da nossa vida; ela é pocotó de manhã à noite e ele lá se aguenta às suas investidas, é 100% português, do minho, ali para os lados de Barcelos. Fomos buscá-lo a uma fábrica de artigos de madeira, vinha por envernizar, com as assimetrias e pequenos defeitos próprios de um artigo feito quase de forma artesanal. Ao avô da Leonor apenas pedimos que o envernizasse, nada de tintas, nada de decorações, apenas para proteger a madeira. Ficou perfeito e tenho quase a certeza de que vai durar uma vida.

6 de janeiro de 2011

Vivian Maier



Há pessoas com uma sensibilidade notável, e foi recentemente descoberto o trabalho desta Nanny que viveu entre Paris e Nova Iorque e que registou momentos fantásticos das ruas das cidades onde viveu e trabalhou. Nos dias de folga, agarrava na sua Rolleiflex e saía. O rapaz que encontrou, casualmente o seu espólio, está a divulgar aos poucos o que encontra, ficamos à espera de um livro com estas impressões lindas.





ver mais aqui http://vivianmaier.blogspot.com/

john maloof descobriu

4 de janeiro de 2011

Sinalética para crianças

Destaque hoje para o trabalho de sinalética do Museu da Ciência de Londres. Trata-se da Cave (the Basement), e é uma zona totalmente dedicada às crianças. O design é baseado em superfícies brancas com fotografias a preto e branco, numa alusão directa àquilo a que se refere, ou seja, sem metáforas ou interpretações poéticas... A fonte escolhida, Sassoon, foi pensada para uma leitura clara e o mais imediata possível, fazendo uma correspondência muito directa com a caligrafia ensinada/aprendida nas escolas.
Um bom trabalho, ver mais aqui.


3 de janeiro de 2011

o pijama certo!

Escolher um pijama pode parecer algo banal, mas acreditem que eu perco muito tempo a tentar não cometer erros. Normalmente sou atraída para o aspecto simplezinho da coisa, pouco decor, bonecos 3D nem vê-los, bordados dispensáveis, botões e fitas também não quero nada disso. Já me aconteceu ter comprado um modelito muito riquinho e depois quando o fui a vestir, PIMBA o gajo era de apertar atrás. Que nervos!!!!!
Se for um bebé que não se mexe, tipo recém-nascido, ainda vá, embora estar a virar o bebé de costas nunca me tivesse agradado, mas a partir dos 8 ou 9 meses é para esquecer, que eles mexem-se muito. Trocar uma fralda sob pijama que aperta atrás é de pensar duas vezes se vale o esforço, tantas são as voltas, as molas e "pára quieta", etc, etc...
Outro tipo que me enerva são uns que têm molas desde o pescoço e que descem em fila única até a um dos tornozelos, tenho dois assim do H&M e sempre que necessito tirar as pernas é o cabo dos trabalhos para "desentalar" a perna que não tem molas.
Este natal experimentámos o pijama de duas peças e confesso que é o modelo mais apaziguador. Durante a madrugada, quando é preciso trocar a fralda em modo SOS, não há nada mais prático, é apenas necessário assegurar que as costas fiquem protegidas durante a estação fria e depois é só puxar. É lindo!
 apertar atrás - não obrigadinha!

 duas peças, my choice!

 aperta à frente, ok

cores fortes :S

todas as imagens daqui.